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CIRCUITOMATOGROSSO
PANORAMA
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G
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CUIABÁ, 22 A 28 DE AGOSTO DE 2013
BODAS DE OURO
A Marajá atua também em Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Amazonas e na Bolívia. Da Redação. Foto: Divulgação
Marajá completa 50 anos de atuação
Para conseguir
sobreviver à concorrência
num mercado
extremamente competitivo,
a Refrigerantes Marajá,
que completa 50 anos
neste mês de agosto,
pautou sua atuação na
inovação de produtos, na
permanente busca pela
compreensão do gosto
dos consumidores e num
processo contínuo de
valorização dos
colaboradores.
Essa história começou
em 1963, na cidade de
Rondonópolis, a 210 Km
da capital. Originalmente
nomeada Indústria de
Bebidas Alves Pimenta e
Cia, a companhia foi
fundada por Djalma
Pimenta e em 1982
passou a ser administrada
pelos empresários Cláudio
Brüehmüeller e Felippe
Brüehmüeller. Nessa
época, a indústria se
instalou em Várzea
Grande, atuando ainda
como revenda filiada à
matriz em Rondonópolis.
As primeiras vendas e
entregas na Grande
Cuiabá começaram em
fevereiro de 1982,
tocadas por uma equipe
então formada por três
ARTESANATO
Mulheres vão representar MT naONU
O Estado de Mato
Grosso vai participar em
setembro da exposição
Mulher Artesã Brasileira, que
será realizada na sede da
Organização das Nações
Unidas, em Nova Iorque,
nos Estados Unidos. O
artesanato mato-grossense
será divulgado pelas obras
das artesãs Neulione Alves
Gomes e Lucileicka da Silva
David. O artesanato do
Estado do Mato Grosso se
concentra em peças de
barro, madeira, fibra
vegetal, linhas de algodão
e sementes que refletem o
estilo de vida da sociedade
mato-grossense. O
destaque, porém, fica por
conta das peças de
cerâmica, mas a tecelagem
também tem seu espaço
com redes tingidas e
bordadas por rendeiras.
Neulione Alves Gomes,
de 42 anos, nasceu em
Goiás, mas foi criada em
Mato Grosso. Casou-se
com um indígena da Aldeia
Umutina, localizada na
cidade de Barra do Bugres,
região Médio-Norte do
Estado. Foi lá que o
artesanato passou a fazer
parte da vida dela. As
peças produzidas pela
artesã e pelas mais de 40
pessoas que se organizaram
em grupo são vendidas em
eventos promovidos pelo
Programa do Artesanato
Brasileiro (PAB).
Na aldeia são
produzidas gamelas de
barro, cerâmicas, arco e
flecha, leques e colares a
partir de madeiras
desvitalizadas e sementes de
buriti (um tipo de palmeira).
O formato de cada peça
remete à etnia de origem. A
artesã diz que o artesanato
é bem aceito no mercado,
principalmente por levar a
cultura do povo Umutina em
cada detalhe.
Nascida no interior de
São Paulo e formada em
Letras e Pedagogia,
Lucileicka da Silva David,
A exposição Mulher Artesã Brasileira mostrará o trabalho de 15 artesãs das cinco regiões do País. Da Redação. Fotos: Divulgação
motoristas e três ajudantes.
A frota somava três
caminhões e as vendas
eram feitas no sistema de
pronta-entrega.
Em janeiro de 1984,
a empresa já possuía 12
caminhões e atendia à
capital e à Baixada
Cuiabana. O mix de
produtos era composto
pela linha de vidro:
guaraná de 200 ml (Ns),
guaraná de 300 ml (Ks),
Guaraná, Laranja e Limão
de 600 ml (Gs). A partir
de março de 1986, a
Refrigerantes Marajá Ltda
passou a envasar os
refrigerantes em suas
próprias instalações. A
indústria passou a contar
com uma linha de
produção de vidro
automática, com
autonomia para envase
de 3,6 mil garrafas/
hora.
Em 1998, foi
construída e inaugurada a
nova planta industrial com
50 mil m², sendo 12.000
m² de área construída. A
capacidade para envase
passa então para 40 mil
litros de refrigerantes por
hora. Com o crescimento
das vendas e a expansão
de novos mercados,
nasceu a necessidade de
ampliação da área
construída do parque
industrial, que hoje soma
20 mil m².
Em 2005, a
companhia muda de
sociedade limitada para
sociedade anônima,
passando, então, sua
razão social para
Refrigerantes Marajá S/
A. Dos anos 80 para cá,
a gama de produtos
também aumentou. Agora,
os refrigerantes são
comercializados em
diferentes embalagens
e há também a
fabricação de energéticos
e de água mineral. Até
2015, a projeção é de
que a empresa irá
investir R$ 5 milhões em
novas ações. Uma delas
é a fabricação de sucos
engarrafados.
Com 50 anos de
atuação em Mato Grosso,
a empresa, que gera
cerca de 700 empregos
diretos e indiretos,
conquistou uma
significativa participação
no mercado, inovando a
linha de produtos para
atender aos paladares dos
consumidores mais
exigentes. Um dos
destaques é a linha diet,
que usa adoçante a partir
de sucralose – uma
alternativa sem calorias e
sem o sabor amargo que
permanece quando se
ingere produtos com
sacarina e aspartame, por
exemplo.
Sensibilizada com a
importância do meio
ambiente, a empresa
realiza programas de
coleta de garrafas,
apoia a Fundação Ecotrópica
e atua em ações para
deixar o rio Cuiabá mais
limpo. Além disso,
incentiva a prática
esportiva com o projeto
Atleta do Futuro, e a
educação, em parceria
com o Sesi (Serviço Social
da Indústria) e Secretaria
de Educação de Várzea
Grande. Atualmente,
a Refrigerantes Marajá
atua ainda no Mato
Grosso do Sul, Rondônia,
Acre, Amazonas e na
Bolívia. “Investimos na
qualidade dos nossos
produtos como forma de
nos diferenciarmos no
mercado e por
priorizarmos a saúde e o
bem-estar do
consumidor”, pontua
Cláudio Brüehmüeller.
de 63 anos, só passou a se
dedicar integralmente ao
artesanato quando se
mudou para Barra do
Garças, no Araguaia. A
atenção se voltou à
produção da chamada
cerâmica utilitária (feita com
uma argila específica e que
leva esse nome porque é
feita para atender às
necessidades domésticas –
como fabricação de copos
e xícaras). As peças são
feitas utilizando desde
argila, vidrados, casca de
baru e babaçu, além do
bambu. Para impulsionar o
trabalho artesanal, em
2003 Lucileicka criou a
Associação dos Artistas e
Artesãos do Vale do
Araguaia (Valearte). A
artesã salienta que a
oportunidade de participar
da exposição Mulher Artesã
Brasileira divulgará o
artesanato local no exterior.
O projeto é uma
iniciativa da Associação
Brasileira de Exposição de
Artesanato (Abexa), com
patrocínio do Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas
(Sebrae) e apoio do Instituto
Centro Cape, da Agência
Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos
(Apex-Brasil) e da Secretaria
da Micro e Pequena
Empresa da Presidência da
República.
A exposição Mulher
Artesã Brasileira mostrará o
trabalho de 15 artesãs das
cinco regiões do País,
coletado durante expedição
de jornalistas e
documentaristas pelo Brasil.
O objetivo é desvendar a
alma da mulher brasileira
expressa na produção
artesanal e divulgar esse
trabalho no exterior, por
meio de variadas atividades
socioculturais, como uma
mostra fotográfica e de
objetos, a exibição de um
documentário, uma
conferência e a publicação
de um livro de arte.
A l ém de Ma t o Gr o s s o , a Re f r i ge r an t e s Ma r a j á a t ua em
Ma t o Gr o s s o do Su l , Rondôn i a , Ac r e , Ama z ona s e na Bo l í v i a
Ne u l i o n e
A l v e s Gome s
L u c i l e i c k a da
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