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CUIABÁ, 6 A 12 DE FEVEREIRO DE 2014
SAFRA MT
Plantio do algodão alcança 76%
O Imea apontou no boletim divulgado esta semana evolução de 12,3 pontos percentuais em relação à semana passada
Foto: Ampa/Divulgação
Sandra Carvalho
A semeadura do
algodão avança e já atinge
76,1% dos pouco mais de
582 mil hectares
estimados em Mato
Grosso. O Instituto
Mato-grossense de
Economia Agropecuária
(Imea) apontou no
boletim divulgado esta
semana evolução de 12,3
pontos percentuais (p.p.)
em relação à semana
passada. “De acordo com
as previsões do Somar, a
quantidade de chuvas
permitirá que a semeadura
da segunda safra de
algodão termine até o fim
da primeira quinzena de
fevereiro”, destacou.
Em relação aos
preços da pluma, o
instituto destacou que
movimentação das
indústrias tem aquecido o
mercado interno mato-
grossense fazendo com
que atinjam patamares
maiores em relação ao fim
do ano passado. “No fim
de janeiro, a pluma está
cotada a R$72,00/@ em
Alto Garças, já em Lucas
do Rio Verde, a cotação é
de R$71,20/@, uma
variação positiva de 10%
em 60 dias. Enquanto
persistir a demanda
interna e houver suporte
da paridade da
importação, os preços
devem manter tal
valorização”.
No mercado futuro,
contrato de julho de 2014
da Bolsa de Mercadorias
de Nova Iorque teve na
semana passada cotações
levemente menores do que
a anterior. “Com a
cotação ficando a cents
de US$ 86,31/lp (US$
28,66/@), a semana
fechou em leve queda
entre quinta e sexta-feira,
queda essa atrelada à
realização de lucros, que
ocorreu no mercado após
as fortes exportações
semanais dos Estados
Unidos”.
A Associação dos
Produtores de Sementes
de Mato Grosso
(Aprosmat) entrou desde
o dia 3 de fevereiro no
sistema de Plantão Pré-
colheita. O gerente
técnico de sementes da
entidade Suemar Avelar
explica que o plantão
começou com a análise
das cultivares precoce e
super precoce.
“Nosso objetivo é
servir como centro do
controle de qualidade,
fornecendo ao produtor
de sementes informações
que o ajudarão na tomada
de decisão sobre o
direcionamento dos lotes
antes da colheita”,
explicou Avelar.
O Plantão Pré-
colheita, de acordo com o
gerente, consiste no
atendimento em horário
especial, entre 4h e
21h30, todos os dias da
semana, inclusive sábado
e domingo, para
recebimento de amostras
de sementes e a avaliação
da qualidade das amostras
entregues ao laboratório.
A entidade oferece os
testes de tetrazólio (Tz),
pureza, identificação e
quantificação de sementes
esverdeadas, germinação,
entre diversos outros.
O teste de tetrazólio
é rápido, de apenas 24
horas, e de grande
importância, porque
fornece informações
fundamentais ao produtor,
além da viabilidade das
sementes. Informa sobre
o vigor e ainda identifica
os possíveis problemas
que afetam o desempenho
das sementes, tais como
danos mecânicos, por
umidade e percevejo.
Segundo Suemar, a
importância dessas
análises de pré-colheita é
para que o produtor tenha
um direcionamento antes
da colheita. “Essa análise
é feita para o produtor
conhecer a qualidade do
campo e a partir desse
momento ele saberá se a
colheita será realizada
como semente ou como
grão, ou seja, ele terá um
indicativo de qualidade,
pois o modo de colheita
para a semente é
diferenciado, já o grão
não requer grandes
cuidados na captação”.
Outra relevância
desse processo é a
viabilidade econômica que
as analises prévias
oferecem à colheita. “Por
exemplo, se a análise de
pré-colheita não foi
realizada e o produtor
confia apenas no
resultado de análises do
lote pronto, decidindo
fazer no campo a
colheita, o beneficiamento
e o ensacamento, ele pode
correr o risco de não
obter uma análise
positiva, ou seja, todo o
processo será inviável”,
explica Avelar.
“Esse procedimento
ocorrerá até o final da
colheita, que está prevista
para o mês de abril. Sendo
que a finalidade do plantão
é de facilitar a vida dos
produtores, muitas vezes
devido às distâncias das
propriedades até a sede da
Aprosmat as amostras não
chegam a tempo”, afirmou
o gerente. (Com
Assessoria)
Plantão Pré-colheita vai até abril
Foto: Aprosmat/Divulgação
Colheita da soja maior na região Oeste
O Instituto Mato-
grossense de Economia
Agropecuária aponta que
dos pouco mais de 1
milhão de hectares
previstos, as
colheitadeiras já atingiram
20,3% na região Oeste.
Em seguida aparece o
Noroeste, com 11,2% dos
535 mil hectares e
posteriormente o Centro-
Sul, com 11% dos 614,5
mil hectares.
Os números do Imea
ainda mostram que na
região Médio-Norte as
colheitadeiras também
atingem cerca de 10,7%
dos pouco mais de 2,9
milhões de hectares. Já
no Sudeste as atividades
chegam a 9,8% de 1,7
milhão de hectares, bem
como no Nordeste, 3,5%
de 1,2 milhão de
hectares. No Norte chega
a 2,3% dos 143,5 mil
hectares.
A colheita da soja em
Mato Grosso já chega a
10,5% dos pouco mais de
8,5 milhões de hectares
estimados para este ciclo,
avanço de 4,9 pontos
percentuais em relação à
semana passada. A
produtividade ponderada
pela área colhida teve uma
leve elevação, registrando
até o momento 53,4 sacas
por hectare.
Foto: Carolina Barufatti
Imea afirma que a movimentação do setor tem aquecido o mercado interno de Mato Grosso
Colheita da soja já chega a 10,5%entre os mais de 8,5milhões de hectares estimados para essa safra
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