EDIÇÃO IMPRESSA - 474 - page 2

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CIRCUITOMATOGROSSO
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Flávia Salem - DRT/MT 11/07- 2005
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Reportagem:
Camila Ribeiro, Mayla
Miranda e Diego Frederici
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CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 6 A 12 DE FEVEREIRODE 2014
OPINIÃO
P
G
2
ENTRE ASPAS
EDITORIAL
LEGAL E IMORAL
Foto: Mary Juruna
VLT
1ª parcela vence em trinta dias
Trilhos do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, devem chegar apenas ao Porto até a Copa 2014
#BOMBOUNAREDE
Sandra Carvalho
A primeira parcela do
empréstimo de R$ 727,9
milhões feito pelo
Governo de Mato Grosso
na Caixa Econômica
Federal para a construção
do Veículo Leve sobre
Trilhos (VLT) Cuiabá-
Várzea Grande vence
neste dia 15 de março.
Além deste, o Governo
contraiu um empréstimo
de R$ 420 milhões no
Banco Nacional de
Desenvolvimento
Econômico e Social
(BNDES), no valor de R$
420 milhões, totalizando
financiamentos na ordem
de R$ 1,2 bilhão.
Apesar de se tratar
da obra mais cara com
vistas à Copa 2014, é a
mais atrasada. Os trilhos
devem chegar apenas até
a ponte Júlio Muller, no
bairro do Porto, quando o
previsto era chegar aos
terminais do CPA e do
Tijucal, no Coxipó, com
extensão de 22
quilômetros.
Mesmo diante de
todos os problemas no
processo de construção
do VLT, em dezembro do
ano passado o
governador Silval
Barbosa chegou a
anunciar que os primeiros
testes operacionais do
modal, principal obra de
mobilidade urbana de
Cuiabá para a Copa de
2014, deveriam ser feitos
a partir de fevereiro de
2014 em Várzea Grande.
Até o momento
também não houve
nenhuma movimentação
para a construção da
Estação do Porto – uma
das quatro que estão
previstas no projeto do
VLT e que é necessária
para marcar o final do
primeiro trecho ativo do
modal na Copa. A estação
deve ser construída em
uma área de
aproximadamente 10 mil
m², que hoje é ocupada
por parte do Atacadão, na
Avenida XV de
Novembro.
Esta semana o
trecho da Alameda Júlio
Müller, perto da ponte
Júlio Muller, que liga a
região do Porto
em Cuiabá à Avenida da
FEB, em Várzea
Grande, foi interditado
para obras de drenagem
antes da instalação dos
trilhos.
O assessor de
Mobilidade Urbana da
Secretaria Extraordinária
da Copa (Secopa),
Josemar Sobrinho, disse
que a previsão para a
conclusão dessa obra é
de oito dias. Quando essa
fase da obra for
concluída, deve ser feito
o bloqueio parcial da
Avenida da FEB, no
trecho da ponte Júlio
Müller, no sentido Várzea
Grande-Cuiabá. Essa
etapa dos trabalhos que
ainda será executada
ainda não tem previsão
para ser concluída.
POLÊMICA
Por constar na
Matriz de
Responsabilidade, o VLT
contou com facilidades
como a licitação por meio
do Regime Diferenciado
de Contratação (RDC),
que motivou ação do
Ministério Público
Estadual (MPE), em
2012, sob o argumento
de que a obra não ficaria
pronta para a Copa 2014.
“Infelizmente, o que
assistimos na televisão e
lemos nos jornais e sites é que
muitas obras estão atrasadas e
outras estão sendo
entregues nas coxas, com
várias falhas.”
Deputado estadual Guilherme Maluf
(PSDB), ao convocar o secretário da
Copa, Maurício Guimarães, para
prestar esclarecimentos sobre atraso na
entrega de obras da Copa.
“Essa empresa tem que nos dar
muitas respostas e não meter a
mão no bolso do contribuinte
cuiabano.”
Vereador Renivaldo Nascimento
(PDT) sobre reajuste de 14% na
tarifa de água da Capital.
“Vou determinar que todos os
condenados nessa situação usem o
equipamento.”
Juiz da 2ª Vara Criminal de Cuiabá,
Geraldo Fidéllis, sobre medida para
que todos os condenados no
Mensalão que cumprem regime
semiaberto usem tornozeleira
eletrônica no trabalho, assim como
foi determinado para o ex-deputado
Pedro Henry.
“Tenho convicção de minha
inocência e neste momento estou
focado na condução do mandato
como vereador.”
Ex-presidente da Câmara, vereador
João Emanuel (PSD), sobre
investigação da Comissão de Ética da
Casa que apura sua suposta quebra de
decoro parlamentar.
“Todas entregues até
maio, exceto o transporte
público VLT. Mas
esperamos concluí-lo até o
fim deste ano.”
Governador Silval Barbosa
(PMDB) sobre entrega das
obras da Copa em Cuiabá e
Várzea Grande.
Foto: Mary Juruna
Novos vagões chegaram esta semana, porém modal está muito longe de ficar pronto conforme projeto
Novamente circulou pelas redes sociais
foto de um flagrante de infração cometida
por funcionários da Prefeitura de Cuiabá.
Como de costume, um veículo do Executivo
aparece estacionado em local proibido. Na
internet, tem gente que até já intitulou os
servidores da Prefeitura de “Os Intocáveis”.
Se de um lado o Governo do Estado
contabiliza um déficit previdenciário
anual de R$ 300 milhões – e que coloca
Mato Grosso sob risco de entrar para a
lista negra do cadastro de órgãos
públicos inadimplentes com o Governo
Federal –, de outro praticamente
desperdiça recursos públicos ao conceder
incentivos fiscais que beiram a cada de
R$ 1 bilhão. Ou fazer ‘encontro de
contas’ com uma empresa privada do
porte da Rede/Cemat. A gestão Silval
Barbosa praticamente retroage 100 anos
ao permitir que a Cemat deixe de pagar
R$ 50 milhões em impostos para abatê-lo
na conta de energia do Governo. Então
vamos todos para a praça trocar farinha
por feijão, queijo por abóbora. Se essa
moda pega, o comércio, a indústria ou o
cidadão comum também vão querer exigir
este tipo de ‘permuta’ que inclusive está
oficializada, porém é alvo de muitos
questionamentos. Até porque, no caso da
Cemat, o dinheiro utilizado na
compensação financeira foi pago pelo
conjunto dos consumidores de energia
elétrica. Na Assembleia Legislativa já
existe um movimento cobrando
esclarecimentos sobre a transação, que
também poderia ser investigada pelo
Ministério Público Estadual e o Tribunal
de Contas. Afinal, nem tudo que é legal é
moral.
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