CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 30 DE MAIO A 5 DE JUNHO DE 2013
CULTURA EM CIRCUITO
PG 2
TENDÊNCIAS
Por Edmilson Eid
Edmilson é arquiteto e
festeiro oficial da
Praça Popular
CONSUMO CONTROLADO
TRANSTORNOS DA COPA
Rosemar Coenga é
doutor em Teoria Literária e
apaixonado pela literatura de
Monteiro Lobato
ALA JOVEM
Por Rosemar Coenga
r
n
COM MIL E UMA ESTRELAS!
REINO ESCONDIDO
Caio Porto Moussalem é
cinéfilo profissional... e sociólogo
nas horas vagas.
ARTE NÚMERO 7
Por Caio Porto Moussalem
o o a
MELHOR REMÉDIO
Por José Augusto Filho
José Augusto é diretor de
teatro e produtor de programas de
variedades
Reino Escondido,
de Chris Wedge, é uma
animação da Blue Sky
Studios (
A Era do Gelo,
Robôs
e
Rio
) que conta
a história de Maria
Catarina, uma menina
que, depois de perder
a mãe, volta para a
casa do pai. Porém,
seu pai – Prof. Bomba
– é um pesquisador
maluco que vive numa
casa no meio do nada
e jura que existe uma
sociedade de
pequenos Homens-
Folha que dominam a
floresta.
Bomba vive
alucinado tentando
provar suas teorias e
dá pouca atenção a Maria Catarina. Em pouco tempo
ela se cansa das esquisitices do pai e decide ir
embora... mas daí o acaso acontece: Maria Catarina
acaba se encontrando com a rainha dos Homens-Folha
que a reduz de tamanho, lançando a menina no meio
de uma batalha entre as forças que querem preservar a
floresta e os Boggans, que querem transformá-la em um
lugar seco e sem vida.
A partir daí tudo é bem previsível e pouco original.
Porém, o visual é arrebatador e o filme faz um uso
certeiro do 3D. Várias cenas são de cair o queixo de tão
rebuscadas e detalhadas, mas falta uma coisa que as
animações dos gênios da Pixar (
Toy Story, Procurando
Nemo
e
Up
) têm de sobra: talento para fazer um
roteiro, que de tão bem acabado fica difícil saber se o
filme foi feito para crianças ou para adultos, pois ele
funciona perfeitamente para os dois públicos.
Reino Escondido
é uma animação belíssima que tem
sim o seu charme; mas é bem provável que, depois dos
seus primeiros 45 minutos, as crianças estejam ainda
ligadíssimas, enquanto seus pais bocejam e escorregam
da poltrona.
Sem duvida todo
mundo quer ver essa
cidade uma coisa incrível, a
fotografia mudada,
trincheiras, viadutos e o vlt
cruzando essa cidade, é
quase cuiaba na era
espacial. Eu torço super por
isso, rezo muito pra Nossa
Senhora da Secopa ajudar,
rezo pro Senhor Bom Jesus
de Cuiaba interceder e dar
um jeito nisso tudo, porque
minha fé ta diminuindo.
Desvios,
engarrafamento, mudança
de hábitos : “ o bem ali”
do cuiabano agora ta
muito mais longe, mais
demorado, mais irritante,
mais necessário, Nossa
Senhora do desvio daí-nos
o caminho. E acabamos
conhecendo uma outra
Cuiabá que a gente não
via, ruas jamais transitadas,
caminhos desvendados, e o
numero de novos
espetinhos vai fomentando
a economia aberta pelos
desvios da capital.
Enquanto isso uma
amiga minha saiu de uma
balada passou mal e parou
o carro pra se recuperar,
após receber a presença de
Linda Blair( a garotinha do
filme profecia que vomitava
azul , verde, multi colorido)
ao se recuperar olhou pra
cima pra dar uma
respirada e deu de cara
com a estatua da
liberdade, ligou pra uma
amiga e disse : ‘ amiga
vem me ajudar eu to em
baixo da está tua da
liberdade e não conheço
ninguém em Nova York. É
isso ai só quem bebe vê o
mundo girar. É a fotografia
da cidade mudando.
E tem gente que ta
perdida até agora no meio
dos desvios, que também
tem ajudado muitos o
pessoal que da o truque no
relacionamento: “Amor to
perdido num desvio, peguei
uma rua que eu acho que
to numa trincheira”. Eu
também acho que
transformar o caos em algo
a nosso favor incrível. O
lance é a criatividade.
Aprende com a Globo, a
Globo ensina tudo é so
prestar atenção, fica de
olho que você aprende.
Entra pra esquerda, sai
pela direita, dá a volta,
corta ali por cima e vai
seguindo, e vai
acreditando, não perde a
fé. Acreditar é sempre
melhor, faça sua parte,
pague seus impostos e
vamos esperar que o outro
lado também faça sua
parte, um jogo de
confiança, lembrando
sempre que o ano que
vem tem eleições para
Governador, Senador e
Deputados, olhos abertos.
Quem é Marilda
Castanha
Marilda
Castanha nasceu em
Belo Horizonte, em
1964. Começou a
ilustrar livros infantis
no final dos anos 80,
enquanto terminava a
faculdade de Belas
Artes, na UFMG. Em
1994 foi indicada
para a Honour List
da IBBY e três anos
depois participou de
um Seminário de
Ilustração na
Bratislava. Em 2000,
com o livro
Pindorama, terra das
Palmeiras
(atualmente na editora Cosac Naify)
ganhou prêmios como o Jabuti, o Prix
Graphique Octogone, em Paris e o Runner-up
do Concurso Noma de Ilustração (Tóquio).
Publicou os seguintes livros:
Agbalá, um
lugar continente
(2007),
O rei da fome
(1995),
Pula, gato
(2007),
Pula, preguiça
(2008),
O
delírio
(o sétimo capítulo de
Memórias Póstumas
de Brás Cubas)
(2010) e ilustrou as seguintes
obras:
O gato e o escuro
(2008), de Mia Couto
e
O segredo da chuva
(2002), de Daniel
Munduruku. A obra
Mil e uma estrelas (
2011) foi
publicada pela Editora SM e recebeu o selo
Altamente Recomendável pela Fundação
Nacional do Livro Infantil e Juvenil e com ele
ganhou o primeiro lugar do Prêmio Jabuti na
categoria Ilustração.
Contemplar estrelas é sonhar histórias, é
recuperar perdas, é amansar medos, é
adormecer gigantes. E é esse basicamente o
enredo poético de
Mil e Uma Estrelas
de
Marilda Castanha, cuja protagonista é uma
menina negra que – ao se deparar com o céu
sem estrelas – vai em busca do ogro gigante,
considerado por ela o único que poderia
chegar até a lua e recuperar o brilho do
firmamento. Não sabia ela que, por medo do
escuro, era ele o ladrão das estrelas.
Dialogando poeticamente com o verbal e o
visual, Marilda coloca a heroína em meio a
uma paisagem afro, num misto de Golias e
Sherazade para – modernamente – nem
derrotar nem se salvar do antagonista, mas
acalentando-o através de histórias, salvá-lo do
medo do escuro, levando-o a devolver as
estrelas ao firmamento. Firmamento este cuja
contemplação remete a uma das figuras mais
fortes da crença afro em seus orixás: Oxalá. É
para ser lido e relido. O texto é curto, mas
muito significativo.
Uns dos grandes
fatores que aumentam o
orçamento de muitos
consumidores é o
consumo de água.
Para os moradores de
condomínios a
individualização de
hidrômetros é a grande
solução, pois o
condômino passa a pagar
apenas o que consome, e
não mais uma média
baseada em famílias com
perfis diferentes.
Dessa maneira,
desperdícios são evitados
e as mudanças de hábitos
podem gerar economia de
até 40% na conta de
água.
Ainda não existe uma
lei federal que obrigue a
individualização de
hidrômetros em
condomínios no Brasil.
Algumas cidades já
criaram normas e medidas
legais para a sua
implantação.
Esta medida colabora
para que o consumidor,
em caso de desperdícios
de água, como
vazamentos de válvulas de
descarga e outros
problemas, fique
consciente neste sentido.
A despesa neste
investimento é dividida
entre os moradores e se
paga num período que
varia entre seis meses e
três anos. Porém, logo nos
primeiros meses após a
obra executada, é
percebida a economia
principalmente em
apartamentos e casas
habitadas por famílias
pequenas, casais e
pessoas solteiras.
As medições
individualizadas devem
ser feitas por um
funcionário responsável
da empresa contratada
pelo condomínio, para
que a coleta de dados
não haja nenhum
desconforto do morador
do condomínio.
Nos prédios mais
antigos, a nova tubulação
é instalada na parte
externa, podendo ser
ocultada por uma calha
ou outro tipo de
acabamento, de forma
que não agrida
visualmente o edifício.
Conscientização e
economia são fatores que
buscamos para uma
melhor qualidade de vida.
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