CUIABÁ, 30 DE JANEIRO A 5 DE FEVEREIRO DE 2014
GRUPO JPUPIN
Investimento no campo e nos tatames
Diego Frederici
Quem chega à Fazenda Marabá, do Grupo
JPupin, na cidade de Campo Verde (138 km de
Cuiabá), não imagina que lá, além de ser um dos
mais modernos campos de cultivo de soja e
algodão do Brasil, também é um local onde a
disciplina das artes marciais ajuda a preparar
crianças para o futuro que as aguarda, além de
proporcionar aos colaboradores uma melhor
qualidade de vida.
Conhecido pela pujança nos negócios
agrícolas e pelo sucesso na verticalização do
processo produtivo, o Grupo JPupin superou
desafios antes de conseguir prover aos
colaboradores e suas famílias estruturas que
auxiliam a formação de laços entre as pessoas.
Seu fundador, José Pupin, um dos pioneiros da
Associação Mato-grossense dos Produtores de
Algodão (Ampa), também foi idealizador do
Instituto Algodão Social (IAS), que tem o
objetivo de tornar o negócio sustentável em
relação a leis ambientais e trabalhistas.
Um dos frutos desses investimentos que
tem como foco o bem-estar comum é
observado num dos símbolos da organização: a
Fazenda Marabá. Lá, seus colaboradores e
familiares podem desfrutar de campo de
futebol, igreja, pista de corrida e caminhada,
além de espaços destinados a confraternizações,
palestras e cursos. Um desses locais, no
entanto, chama a atenção pelo trabalho
realizado, sobretudo com crianças em idade
escolar e que estão dando os primeiros passos
na sociedade: uma academia de jiu-jitsu.
Engenheiro agrônomo de formação, Marcos
Braz saiu de Lençóis Paulista, interior de São
Paulo, em busca de novas oportunidades. Faixa
marrom da arte marcial japonesa (apenas um
grau antes da faixa preta), Marcos concilia as
demandas de sua função nos negócios do Grupo
JPupin com os treinos que oferece na academia
montada exclusivamente para os colaboradores
e familiares, e garante: o comportamento de
seus pupilos melhorou, sobretudo as crianças.
O projeto rendeu frutos, e Marcos tem entre
seus alunos medalhistas em competições
nacionais. Um orgulho para o Grupo JPupin.
“Os pais das crianças reclamavam muito da
falta de obediência. Como toda arte marcial, um
dos pilares do jiu-jitsu é a disciplina. Agora, até
as notas delas na escola melhoraram depois que
começaram a praticar”, diz ele.
O Instituto Antônio Pupin, que traz o nome
do patriarca da família, tem diversos projetos
sociais voltados ao desenvolvimento de novos
talentos e promoção de melhor qualidade de vida
aos colaboradores do grupo e suas famílias.
Para a economista e também diretora do
Grupo, Marisa Pupin, a chance de ter acesso ao
lazer, principalmente quando desfrutado ao lado
da família, representa muito mais do que o bem-
estar de colaboradores e familiares. “Realizamos
um trabalho social. Queremos trazer benefícios
para a vida de todos do Grupo JPupin, incluindo
o bem-estar e a prática de esportes, que é
sinônimo de saúde”.
Uma bela imagem da Fazenda Marabá, considerada exemplo de produção. O presidente do Grupo José Pupin, ícone do
agronegócio. Alunos de Jiu-jitsu exibindo duas medalhas ao lado do mestre Marcos Braz. Marisa Pupin, que segue os passos
do pai e participa ativamente dos projetos promovidos pelo Instituto Antônio Pupin.