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CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 1 A 7 DE AGOSTO DE 2013
CULTURA EM CIRCUITO
PG 2
MELHOR REMÉDIO
Por José Augusto Filho
I SEE DEAD PEOPLE
José Augusto é diretor de
teatro e produtor de programas de
variedades
TENDÊNCIAS
Por Edmilson Eid
Edmilson é arquiteto e
festeiro oficial da
Praça Popular
PAISAGEM POLUÍDA
Quem não se lembra
da famosa frase do filme
“Sexto sentido”: “I see dead
people” (eu vejo gente
morta)?, e o clipe da música
“Thriller”, do sobrenatural
Michael Jackson? Pois muito
bem, tem muita gente que é
assim, não morre; vira
morto-vivo. E quando você
menos espera eles voltam,
ressurgem das cinzas para
assombrar nossas vidas.
Cuidado com essa gente.
Eles voltam e querem entrar
no mundo dos vivos a
qualquer preço, portanto
muna-se: crucifixo no peito,
alho na porta, balas de
prata, estacas de madeira,
água benta e tudo mais que
você achar necessário pra se
proteger dessa gente do
mal.
Todo mundo tem um
fantasminha guardado:
aquele cheque da factoring
que você trocou e ainda não
conseguiu resgatar, aquela
conta que o amigo passou
no cartão e até hoje você
não pagou, a prestação do
carro que já acumulou e a
financiadora te segue dia e
noite, o banco que já
amarrou seu empréstimo na
bandeira de São Benedito
pra ver se você paga,
aquele “ex” que você
não pode encontrar, aquele
amigo que hoje é inimigo,
ah, e tem também o pessoal
do outro mundo , mas esses
são os mais fáceis de lidar:
acende uma vela, faz uma
oração e tá tudo certo.
Mas os piores são os
fantasmas que nós mesmos
criamos e nos impedem de ir
de encontro a nossa
felicidade, de realizar
aqueles projetos que tanto
sonhamos, de fazer aquela
viagem que estamos
ensaiando há anos, de
colocar em prática nossos
sonhos. Outro fantasma
perigoso são os sugadores
de energia esse fazem mal
até a distância, esses querem
sua alma, cuidado: oração,
água benta e nome no
congelador. Livre-se dos
fantasmas. Livre-se de tudo
que está atrasando a sua
vida. Livre-se de tudo que te
impede de ser feliz.
Pois como já disse Luiz
Fernando Veríssimo : “Não
deixe que a saudade
sufoque, que a rotina
acomode, que o medo te
impeça de tentar. Desconfie
do destino e acredite em
você. Gaste mais tempo
realizando que planejando,
vivendo que esperando,
porque, embora quem
quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu”.
E pra espantar os
fantasmas e colocar as
energias pra cima, este fim
de semana tem:
Sexta 08/03 – Feira
TPM na ZumZum com DJ
Morango (ex-BBB), e o
incrível Caio Matoso está a
200 km por hora no
Cavernas Bar. E eu estou por
ai com meu bom patuá,
com fé na minha estrela,
com a proteção de Deus e
Nossa Senhora, e nem aí pra
quem já morreu.
A poluição visual é um
dos grandes problemas que
sofrem as grandes cidades.
Sem respeitar o ser
humano, anúncios
publicitários contribuem
cada vez mais para o
espaço urbano sofrer esse
impacto.
A proliferação
indiscriminada de cartazes,
letreiros, fachadas
comerciais, outdoors,
totens, painéis eletrônicos e
televisivos de alta definição,
além dos equipamentos
urbanos com maus tratos,
os muros e paredes
pichadas transformam a
cidade sem referencial.
A publicidade de rua,
sem nenhum controle dos
anúncios, muitas vezes é
inconveniente ao bem-estar
da população, invade os
espaços públicos, fazendo
com que os habitantes, sem
nenhuma opção, absorvam
imagens que nem sempre
são agradáveis aos nossos
olhos.
A descaracterização de
edificações arquitetônicas,
principalmente nos centros
e nos bairros históricos das
cidades, é a marca do
vandalismo provocado por
este tipo de publicidade
ilícita e prejudicial à
população, que perde o
seu acervo cultural de uma
história da arquitetura da
época.
Cuiabá está passando
por um cenário poluído
devido às obras de
mobilidade urbana, que
imprime o que é a
verdadeira poluição visual
urbana.
Mas um dia isto tem
que passar, esperamos.
