EDIÇÃO IMPRESSA - 452 - page 17

CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 8 A 14 DE AGOSTO DE 2013
CULTURA EM CIRCUITO
PG 5
Anna é doutora em
História, etnógrafa e filatelista.
TERRA BRASILIS
Por Anna Maria Ribeiro Costa
o
i R
C
CHICA DO BARRO
ENOUGH
THINK AND TALK
PPor Laura Santiago a i
LauraédiretoradaYes!Cuiabá
e apaixonada pelo Mickey Mouse ...”
Você já teve dúvidas sobre como
usar
e n o u g h
em inglês? Se já teve,
chegou a hora de tirá-las. Todo
mundo sabe que
enough
significa
s u f i c i en t e
o u
bastante
,
certo? Mas não basta saber a
tradução. É preciso saber como
usar
enough
em i ng l ês
cor r e t amen t e . As s im,
enough
pode ser um pronome, um
adjetivo ou ainda um advérbio.
Calma! Não precisa achar que
você deve decorar toda essa
terminologia. O que importa
mesmo é aprender como usar
enough
em con t ex to. Por t an to,
seguem abaixo algumas dicas de
como usar
enough
em inglês nos
contextos mais comuns. Em geral,
podemos dizer que o uso mais
f requen t e de
enough
é aque l e
no qual usamos a seguinte
comb i nação :
enough +
s ub s t an t i vo
. Ve j a os e x emp l os
aba i x o :
· Is there
enough sugar
in your
coffee?(
Tem açúcar suficiente no
seu café?)
Outro uso comum é aquele em
que t emos a sequênc i a ad j e t i vo
+ e n o u g h
+
:
· My I t a l i an i sn’ t
good enough
to hold a conversation . (
Meu
Italiano não é bom o suficiente
para manter uma diálogo.
)
Note que em português essa
ordem não se altera. Portanto,
acostume-se com essa inversão
na língua inglesa. Para deixar
mais claro, veja mais alguns
e x emp l os :
· We wanted to play soccer, but
we d i dn’ t hav e
enough p l a y e r s
.
(
Nós queríamos jogar futebol,
mas não tínhamos jogadores
suficientes.
) enough +
substantivo
· Why don’t you buy a car?
You’ v e go t
enough mone y !
(
Po r
que você não compra um carro?
Você tem dinheiro suficiente!
)
enough + substantivo
· He can leave school if he wants
– he ’ s
o l d enough
. (
E l e pode
sair da escola se quiser – ele já
é g r ande o bas t an t e .
)
adjetivo
+ enough
· This house isn’t
b i g enough
for her family. (
Essa casa não é
grande o suficiente para a
família dela.
)
adjetivo + enough
Ai nda podemos usar enough em
algumas expressões fixas.
Abaixo seguem algumas bem
comuns:
·
Enough i s enough
! I don’ t
want to argue with you anymore.
(
Já chega! Não quero mais
discutir com você.
)
· I can’t eat anymore .
I ’ ve had
enough .
(
Não aguen t o come r
mais. Estou satisfeita.
)
· You’ve been practicing the guitar
all afternoon.
Enough!
(
Você
tocou violão a tarde inteira. Basta!
)
As Terras Indígenas Potiguara,
Monte Mór e Jacaré de São Domingos
ocupam uma área privilegiada do
litoral da Paraíba. Manchas da Mata
Atlântica, falésias, manguezais, rios,
lagos, estuários, praias, linha de
arrecifes compõem o cenário potiguar
que abrange os municípios de Baía da
Traição, Marcação e Rio Tinto, entre os
rios Camaratuba e Mamanguape.
A etnia Potiguara conta atualmente
com 19.000 índios. Vivem da pesca,
coleta de caranguejos e outros
crustáceos, agricultura, extrativismo
vegetal, turismo e comercialização de
artefatos como potes, vasos, panelas,
cestos, covos, urupemas, esteiras,
samburás, instrumentos musicais,
caçuás, pilões, cuias, colares de
sementes e indumentária destinada ao
ritual do Toré.
A arte oleira Potiguara é
representada pela ceramista da aldeia
Galego ‘Chica do Barro’, como é
conhecida entre os membros de sua
comunidade e das cidades próximas às
terras indígenas. Isso porque se pode
dizer que é a única Potiguara a manter
viva uma das técnicas mais antigas da
humanidade: amassar o barro para a
produção de artefatos. Em suas
palavras, ‘Chica do Barro’ justifica que
“os jovens não querem mais lambuzar
as mãos de barro”.
Com 15 filhos e 60 netos, ‘Chica
do Barro’ divide seu tempo entre os
afazeres domésticos, a confecção de
artefatos de cerâmica e o roçado. O
roçado que dá também subsistência à
família está sob seus cuidados, idênticos
àqueles desempenhados na arte oleira.
Entre o plantio de cocos-da-baía,
mandioca, milho, feijão, cará e
abacaxi, a imagem da mulher quase
que se confunde com as plantas e a
terra por onde pisa.
Queixas? Uma: viúva há oito anos,
acha a vida solitária a partir do cair da
tarde, quando suas mãos estão em
sossego e se vê sozinha em sua casa de
pau a pique, uma espécie de vasilha de
barro emborcada.
E lá vão seus mais de 70 anos de
idade, a moldar vidas e esperanças. Para
o ano vindouro, em tom de anunciação,
esticou o braço para além de sua
plantação e mostrou onde pretende abrir
uma área para mais um roçado.
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