Rosemar Coenga é
doutor em Teoria Literária e
apaixonado pela literatura de
Monteiro Lobato
ALA JOVEM
Por Rosemar Coenga
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n a
HISTÓRIAS DE QUADROS E LEITORES
CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 27 DE JUNHO A 3 DE JULHO DE 2013
CULTURA EM CIRCUITO
PG 2
MELHOR REMÉDIO
Por José Augusto Filho
PEC 24
José Augusto é diretor de
teatro e produtor de programas de
variedades
TENDÊNCIAS
Por Edmilson Eid
FECHANDO COM SEGURANÇA
Edmilson é arquiteto e
festeiro oficial da
Praça Popular
UNIVERSIDADE MONSTROS
Caio Porto Moussalem é
cinéfilo profissional... e sociólogo
nas horas vagas.
ARTE NÚMERO 7
PPor Caio PPorto Moussalem
o o a
E na onda dos
protestos e votações pela
PEC 37, o Marco Feliciano
propõe a cura gay – é a
PEC 24. Volte pro outro
lado do arco-íris e se torne
um varão ungido e não
mais um gay assumido. E
falando em PEC 37, o
deputado Eliene Lima, do
PSD, foi um dos nove que
votaram a favor, e como a
gente retribui??? Não
votando nele nas próximas
eleições! Guarde esse
nome.
Esse Marco Feliciano é
mesmo uma comédia. Em
cabelo grenho chapinha se
dá jeito, pastor, mas viado é
viado, não tem caminho de
volta. Alguém aí já viu ex-
viado??? Nasceu viado, vai
morrer viado, apesar de
que viado não morre,
interage com o Universo. E
enquanto Feliciano tenta a
cura gay, o mundo tá cada
dia mais gay, até a TV
Centro América tá pensando
em mudar o nome da sua
famosa Corrida de Reis pra
“Corrida de Gays”.
E na onda das
manifestações contra Marco
Feliciano e a sua cura gay,
os cartazes roubam a cena:
- Feliciano, me dá um
atestado que hoje eu
acordei viado.
- Feliciano, quem foi o bofe
que partiu seu coração???
- Amor não tem cura.
- Marco Feliciano, meu c...
é laico.
- Feliciano, o que você
precisa é acordar o gigante
de um boy magia.
E se um gay se recusar
ao tratamento, vai ter
internação compulsória???
E o tratamento pra cura gay
vai ser o quê??? Comer
duas periguetes ao dia de
12 em 12 horas???
Hahahahahahah!
E fui ao hospital visitar
um amigo que tava gay e
ele já tá bem melhor, já
pegou duas vezes no peito
da enfermeira,
hehehehehehehhe...
E tá na moda protestar,
tem que se manifestar.
Contagiado pelo espírito de
inconformidade que assola
o Brasil, um grupo de
socialites do Condomínio
Florais Cuiabá se organizou
e protestou contra a
banalização do champagne
e o aumento do “foie gras”.
É, não tá fácil pra ninguém.
A passeata que começou no
Florais teve seu fim no
Mirante de Chapada dos
Guimarães com direito a
congestionamento de
helicópteros.
Enquanto todo mundo
protesta, Cuiabá tá de
cabeça pra baixo: ruas
esburacadas e sujas, as
obras estão transformando
o título de Cidade Verde em
Cidade Marrom, e a
Prefeitura faz o quê??? Me
deu até saudade do
Galindo e daquele projeto
que nunca ninguém viu
chamado Poeira Zero. Ao
contrário da primeira-dama
da capital, Cuiabá não está
tão bonita.
O livro
Histórias
de Quadros e Leitores
,
publicado pela Editora
Moderna em 2006, é
uma coletânea de 21
contos de autores
contemporâneos,
organizados e
apresentados por
Marisa Lajolo, para a
fruição e reflexão dos
leitores, é claro, mas
também para a
exploração das
múltiplas
possibilidades de
trabalho dentro e fora
da sala de aula, a que
essa antologia
convida.
Na coletânea, nove artistas plásticos e nove
escritores, representando o mundo dos livros em
diferentes linguagens, da leitura e dos leitores, nos
contam histórias. Que são deles, mas também são
nossas.
Joel Rufino dos Santos inicia essa coletânea com o
conto
Confissão
que, assim como o
quadro de Benedito Calixto
Anchieta,
transporta o leitor para o século XVII,
para os primeiros anos da
colonização portuguesa, para aquele
jesuíta que mediou a leitura dos
primeiros brasileiros.
O quadro
Cajueiro,
de Odete
Maria Ribeiro, ilustra as práticas orais
de leitura. Sob imenso cajueiro,
ouvintes atentos do leitor, que bem
poderia estar a ler
O último
cangaceiro
. Nesse conto, Ferreira
Gullar relata a história de Zé Jiló,
que estimulado pelas histórias que sua avó contava sai
em busca do último cangaceiro, o “Lamparina”. O
humor dá o tom dessa saga, que mescla fantasia e
realidade.
A partir de um retrato tirado como lembrança de
conclusão do antigo curso primário, a história de Mirim,
título do conto de Luiz Ruffato,
desenrola-se como tantas outras
histórias de migrantes que se
transformam em operários.
Fragmentada e circular é a tessitura
desse conto que reza pela cartilha da
estética pós-moderna e que também
abre discussões sobre o peso do rito
congelado em imagens, construir
histórias e cunhar identidades.
Histórias de quadros e leitores
,
como toda boa história, vão nos
inspirar também a reescrevermos a
nossa história de leitura.
Universidade
Monstros
é o último
filme da Disney-Pixar e
se passa antes dos
acontecimentos de um
dos maiores clássicos
do estúdio:
Monstros
S.A
. (2001). Porém,
antes do início da
projeção, temos, como
de praxe, um curta de
animação.
O Guarda-
Chuva Azul
conta – com
uma simplicidade e uma
beleza arrebatadoras –
a história de amor entre
dois guarda-chuvas
numa noite chuvosa em
Nova Iorque.
Voltando ao ponto:
dessa vez o filme conta
a história de como o monstrinho verde de um só olho,
Mike Wazowski, se torna o melhor amigo do gigante
peludo, Jimmy Sullivan. Os dois entram na Universidade
Monstros com a intenção de se tornarem assustadores
profissionais, mas o ambiente altamente competitivo e
injusto faz com que eles sejam inimigos inicialmente.
As coisas ficam mais difíceis quando ambos são
expulsos depois de um embate com a ríspida diretora. A
única maneira de voltar para a Universidade é ganhar a
disputadíssima competição dos Jogos de Susto, mas para
isso Mike e Sullivan precisam aceitar um ao outro e
trabalhar em equipe.
Depois de alguns sinais de que havia perdido o jeito
(como em
Carros 2
), a Pixar mostra que ainda é grande e
que se preocupa mais com o enredo de seus filmes do que
com questões mais visuais. Porém confesso que prefiro os
resultados de seus trabalhos com temas mais originais.
Universidade Monstros
não é uma obra-prima como
UP
(2009),
Procurando Nemo
(2003) ou como o próprio
Monstros S.A.
, mas tem sim sua graça e sabe surpreender.
Vale o ingresso!
A porta de enrolar é
uma das melhores
seguranças ao proprietário
de comércio, residências e
prédios. Devido ao
aumento de assaltos
ocorridos no nosso dia a
dia ela vem ocupando seu
espaço tanto na proteção
quanto na estética, com
vários modelos existentes
no mercado.
Criadas à muitos
séculos atrás, ela continua
desempenhando a mesma
função de segurança, com
o sistema de
funcionamento de porta
enrolar como se fosse um
caracol, garantindo uma
boa abertura. Devido ao
movimento de enrolar e
desenrolar, este tipo de
porta tem a vantagem de
ocupar pouco espaço.
Atualmente ela tem a
grande comodismo de ser
automatizada, evitando o
aborrecimento do
manuseio manual. Com
novas tecnologias facilita
o funcionamento do abrir
e fechar garantindo mais
comodidade e eliminando
os esforços físicos. Seu uso
externo é muito usado em
garagens, galpões,
escritórios, oficinas, bares,
restaurantes e lojas.
Quando o
proprietário do
estabelecimento comercial
ou casa escolhe
u m a boa porta de
enrolar, ele pode ficar
tranqüilo com relação
à proteção do seu
patrimônio, por isso vale a
pena se informar a
respeito do fabricante do
produto e contratar mão-
de-obra especializada
p a r a fazer a
i ns t a l ação.
Essa é a dica de
segurança da semana.