EDIÇÃO IMPRESSA - 500 - page 2

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CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 7 A 13 DE AGOSTODE 2014
OPINIÃO
P
G
2
ENTRE ASPAS
EDITORIAL
500 motivos
#BOMBOUNAREDE
Presidente do Conselho Editorial:
Persio Domingos Briante
CIRCUITOMATOGROSSO
Fundadora:
Flávia Salem
Propriedade da República Comunicações Ltda.
Editor de Arte:
Glauco Martins
Revisão:
Marinaldo Custódio
Reportagem:
Camila Ribeiro, Rafaela
Souza, Diego Frederici
Fotografia:
André Romeu
Editora:
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Diretora-executiva:
Flávia Salem - DRT/MT 11/07- 2005
ESTACA ZERO
Obra de R$ 8 milhões
deve ser ‘descartada’
Com as obras do Centro de Ressocialização de Várzea Grande paralisadas
há mais de dois anos, Sejudh estuda iniciar novo projeto.
Foto: Pedro Alves
O jornalismo perdeu esta semana Luiz Carlos
Beccari. Porém, fica eternizada a contribuição que
este empresário deu à comunicação. Aqui, deixa
familiares, amigos e muitos profissionais que foram
motivados a seguir em frente nesta árdua porém
gratificante missão de bem informar a sociedade.
Circuito Mato Grosso
Camila Ribeiro
Descaso e
desperdício de dinheiro
público. Assim pode ser
definido o pleito da
Secretaria de Estado de
Justiça e Direitos
Humanos (Sejudh-MT)
junto ao Governo Federal
para abandonar de uma
vez por todas as obras
do Centro
Socioeducativo de
Várzea Grande e dar
início a um novo projeto.
Em que pese os R$ 8
milhões já investidos e a
promessa de uma
unidade modelo no
sistema de
ressocialização de
adolescentes em conflito
com a lei, a obra iniciada
em 2010 está paralisada
há mais de dois anos,
virou alvo de depredação
e hoje serve de moradia
para usuários de drogas
e criminosos, conforme
o
Circuito Mato Grosso
noticiou na edição 492.
Em meio a esse
cenário de abandono, o
secretário de Estado de
Justiça, Luiz Antônio
Possas de Carvalho,
levanta o discurso de
que iniciar um novo
empreendimento sairá
mais barato do que
recuperar e dar
continuidade àquilo que
já foi feito. À
reportagem do
Circuito
,
ele explicou que análises
de laudos técnicos
realizados pela Sejudh
comprovam tal tese:
“Análises preliminares
deste estudo mostram
que sai muito mais caro
recuperar o que está aí
do que recomeçar do
zero”. Segundo o
secretário, estimativas
apontam para um gasto
de R$ 6 milhões para
recuperar a estrutura
existente, além de mais
R$ 5 milhões para
conclusão total da obra,
enquanto que uma nova
construção sairia por R$
3,5 milhões. “Iríamos
gastar esses valores,
ainda correndo o risco
de ter algum problema de
fundação; seria uma
besteira dar continuidade
àquele projeto”, alega
Carvalho.
O titular da Sejudh
ainda fez críticas em
relação ao terreno onde o
Centro foi construído,
que segundo ele não é
propício para o
empreendimento.
“Enfim, já discutimos na
Secretaria Nacional de
Direitos Humanos uma
mudança para esse
projeto, não tem muito
que ser feito ali.
Infelizmente é um
prejuízo ao erário
público e à população”,
admitiu.
Carvalho explicou
ainda que o convênio
inicial da obra se
extingue em 45 dias e
antes desse prazo deve
haver uma resposta por
parte do governo federal
sobre a possibilidade de
iniciar uma nova
construção. “Espero uma
definição em no máximo
15 dias, para saber o que
vai ser feito. Mas que
algo será feito vai, não
vamos deixar a
população sem esta
unidade”, garantiu.
Questionado sobre
os motivos que levaram
ao abandono da obra,
Carvalho limitou-se a
dizer que já determinou
que a empresa
responsável seja
acionada pelos prejuízos.
“Existe um grupo de
trabalho fazendo toda
essa investigação, a
parte da depredação
também está sendo
investigada por meio de
um inquérito policial”,
disse. Sobre um novo
processo licitatório para
uma segunda construção,
ele alegou: “Quero deixar
iniciado, licitado e
começando, aí o próximo
governo irá concluir”.
“O modelo existente no Lar da
Criança, em Cuiabá, está
ultrapassado e não atende às
exigências do Estatuto da
Criança e do Adolescente e do
Conselho Nacional dos Direitos
da Criança e do Adolescente.”
Promotor de Justiça José Antônio Borges
Pereira, sobre o Lar da Criança –
instituição mantida pela Secretaria de
Estado de Trabalho e Assistência Social
(Setas) e que abriga crianças e
adolescentes em situação de risco ou
abandono.
“Se o Riva conseguir ganhar as
eleições em Cuiabá e Várzea
Grande, ele leva a disputa ainda
no primeiro turno.”
Ex-secretário de Estado de Fazenda,
Eder Moraes, em conversa com seu
advogado na Justiça Federal,
ocasião em que acompanhava
depoimento de testemunhas da
investigação da Ararath.
“Sou substituto de Jonas e Homero em
Brasília. Quero preencher a lacuna
deixada por eles.”
Presidente licenciado da Famato e
candidato ao Senado Rui Prado (PSD).
“As conversas estão
caminhando, nós temos um
nome já declarado (o de Júlio
Pinheiro) e mais 24 que estão
habilitados a entrar nesta
disputa.”
Primeiro-secretário da Câmara de
Cuiabá, Maurélio Ribeiro
(PSDB), sobre suposta
movimentação dos vereadores
para montar uma segunda chapa
na eleição da Mesa Diretora em
oposição ao atual presidente,
Júlio Pinheiro (PTB).
“Foram dois ou três
candidatos, em razão da
chamada falta de estrutura,
que não se prepararam para
a campanha, do ponto de
vista financeiro.”
Candidato ao governo Pedro
Taques (PDT), ao negar crise
na coligação Coragem e
Atitude para Mudar.
Uma foto que dispensa
comentários e que rendeu boas
gargalhadas nas redes sociais.
A equipe
Circuito Mato Grosso
tem 500
motivos para comemorar 10 anos de
fundação e 500 edições. Este é um marco na
trajetória do jornal, que começou
timidamente, não se rendeu aos desafios e
vira mais uma página na certeza do dever
cumprido até aqui. E de que ainda há uma
longa estrada a ser percorrida, sempre com
o peso da responsabilidade de quem tem a
confiança do leitor e de parceiros que
esperam com ansiedade cada nova edição e
também torcem para que as reportagens
ecoem e revertam em benefícios à
sociedade. Reportagens que nem sempre são
bem recebidas por quem está diretamente
relacionado aos fatos narrados, mas que são
apuradas com seriedade, embasadas e
repercutidas com os vários setores a fim de
levar o leitor a refletir e tirar suas próprias
conclusões. E o outro objetivo,
naturalmente, é provocar os agentes
fiscalizadores da gestão pública a apurar as
denúncias e punir – caso comprovadas – os
culpados. Todo esse trabalho é desenvolvido
com total liberdade pelos profissionais que
integram a família
Circuito Mato Grosso
, de
maneira que o produto final represente com
fidelidade a filosofia do grupo, que é a de
defender os interesses dos cidadãos de bem.
Seguimos sabendo que novos desafios virão
e que a cada 100 edições aumenta o
compromisso com a verdade. Busca
incessante!
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