EDIÇÃO IMPRESSA - 493 - page 13

CUIABÁ,19 A 25 DE JUNHO DE 2014
A
CASADO PARQUE
SEGUE NA
TORCIDAHEXAE CONVIDAVOCÊ PARA:
FEIJOADINHADACASA
Neste sábado a partir das 11h, o prato mais desejado pelas famílias brasileiras entra no Menu da COPA
2014 com a delicadeza de ingredientes fresquinhos.
Traga a família inteira e curta um ambiente descontraído com sabores nossos.
INFO e reservas: (65) 3365 4789 e 8116 8083
Cururu e Siriri além das fronteiras
Luiz Marchetti é cineasta
cuiabano,
mestre em design em arte
midia, atuante na cultura de
Mato Grosso e é careca.
CULTURA
Por Luiz Marchetti
Fotos: Rai Reis
Numa realização da
Secretaria de Estado de
Cultura, o fotógrafo
RAI
REIS
lançou, através da
Editora CARLINI E
CANIATO, o livro
SIRIRI E CURURU –
Explosão de Ritmos e
Cores
. Muita gente
adquiriu, viu e gostou do
livro. Mas onde você
pode ver ao vivo estas
performances de pura
vibração?
Esta semana abre o
12
o
Festival de Cururu e
Siriri com o tema
‘’Cururu e Siriri além
das fronteiras’’
. O 12
o
Festival vai de 19 a 22 de
junho no Memorial João
Paulo II (SESI PAPA),
dentro da ARENA
CULTURALCUIABÁ.
Tudo grátis! Engana-se
quem pensa que o Festival
é para turistas,
infelizmente muitos
cuiabanos sequer
conhecem a força deste
segmento cultural.
Acreditem: é belíssimo e
contagiante, além disso,
muita coisa mudou. O
Festival ganhou mais
dinâmica, a duração de
cada grupo em cena
encurtou, as variações de
coreografias e figurinos
também tomaram
contrastes. Ha aquela
força, aquele canto
entusiasmado
acompanhado de passos
rápidos e agora uma
pegada mais desenhada e
menos casual. Percebi
também a participação de
mais amadores com
bailarinos profissionais,
além disso, as faixas
etárias também estão mais
mescladas. AArena
Cultural Cuiabá na
Morada do Ouro tem
estacionamento,
segurança publica e
privada, é uma
oportunidade de você
levar seus filhos para ao
menos assistirem uma
cultura de raiz, e não
apenas o que a TV e a net
enfiam olho adentro. O
Siriri é uma dança com
fundo religioso, de
influência africana e
indígena que foi adotada
durante muito tempo
como diversão de
famílias, no passado vi
estas danças em festas em
casa e nas chácaras.
Permita que seus filhos
presenciem isso,
ampliando o leque lúdico
na formação dos que aqui
vivem. Ali na Arena
Cultural desfrute também
da culinária local, veja a
galeria de artes com
ocupação todas as noites
por artistas visuais
diferentes e visite as
tendas com ateliês dos
fotógrafos de Cuiabá. A
Galeria de Arte
homenageia a artista
plástica DALVADE
BARROS. AArena Cultural
abre às 19h e o Festival
começa as 21h30, depois
de shows de jazz, samba,
rock, rasqueado e dança.
Até 24 de junho, todas as
noites, com entrada
franca, no SESI PAPA.
INFO FESTIVALDE SIRIRI E CURURU:
(65) 3624 1829 / 99377048
INFO LIVRO de RAI REIS - SIRIRI E CURURU –
Explosão de Ritmos e Cores: (65) 9982 4290
GUITARRA DE COCHO!
Houve uma alteração!
O show da Banda Billy
Brown e o Incrível Magro
de Bigodes, além de um
repertório contagiante na
apresentação daARENA
CULTURALCUIABÁ,
ousou em expandir as
possibilidades de nossa
viola de cocho. O
CIRCUITOMATO
GROSSO
convidou nosso
consultor musical, o
jornalista, cineasta e músico
DEWIS CALDAS
para
escrever sobre esta
conquista e conferir a
ampliação do instrumento-
essência na música
pantaneira.
Maestros, professores emúsicos atenção:
DEWISCALDAS:
A
imagem da viola-de-cocho
está inteiramente linkada ao
imaginário cuiabano.A
ressonância rítmica do
instrumento, meio abafado,
beirando entre tons maiores
e menores, só é possível
quando feita numa madeira
inteira, cavada por dentro
até a “parede” ficar bem
fina. Tem duas afinações
principais e embora seja um
instrumento de cordas, é
mais rítmico do que
harmônico. Qual o
espanto teria o
pesquisador e folclorista
paulistano Rossini
Tavares, que em 1945
“descobriu” a viola de
cocho para o resto do
Brasil, ao ver a noite de
apresentação da dupla
BILLYBROWN EO
INCRÍVELMAGRODE
BIGODES
, naArena
Cultural Cuiabá, que
sutilmente se alinha à
extensa pesquisa do
instrumento. O guitarrista
e agora “inventor”
Caio
Schlösser
quis captar a
ressonância da viola de
cocho e colocou
eletricidade por dentro dela.
Instalou captadores,
colocou tarraxas de aço e
ligou tudo no amplificador.
Essa foi a experiência da
criação da guitarra de
cocho, o instrumento
híbrido que juntou a crueza
deste instrumento divisor
de águas da música
pantaneira com os
timbres rock da guitarra
elétrica.
Aexperiênciaadiciona
Caio Schlösser a tantos outros
pesquisadores
comoDra. Julieta
deAndrade,Habel
DyAnjos,Daniel de
Paula,Luiz
Fernandez e
RobertoCorrêa na
busca incessante
por novas
sonoridades para
estemaravilhoso
instrumento, e lança
umdesafio na
históriado
instrumento: um
amplo campo a ser
estudado.
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