CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 13 A 19 DE MARÇO DE 2014
CULTURA EM CIRCUITO
PG 5
Rosemar Coenga é
doutor em Teoria Literária e
apaixonado pela literatura de
Monteiro Lobato
ALA JOVEM
Por Rosemar Coenga
TUDO QUE É RUIM SEMPRE PODE PIORAR
O PEQUENO PRÍNCIPE FAZ 70ANOS
O Pequeno Príncipe
, o livro mais
vendido e traduzido no mundo atrás
apenas da Bíblia, completa 70 anos e a
editora que administra o legado de seu
autor, Antoine de Saint-Exupéry, se
prepara para comemorar em grande
estilo ao longo de 2014.
O escritor e piloto Saint-Exupéry foi
um dos franceses mais conhecidos nos
Estados Unidos, se mudou para Nova
York com a missão pessoal de convencer
os americanos a entrar na guerra contra
o nazismo. Foi então que a sua editora
americana o convenceu a escrever uma
história de Natal, um conto infantil.
Saint-Exupéry estava sempre
desenhando em todas as partes a figura
de um menino loiro, inspirado em sua
infância feliz, e que se tornou o
personagem dessa história. O resultado
dessa aventura, nascida em um contexto
de exílio e de um mundo em guerra, foi
este conto mágico e filosófico de uma
centena de páginas, que se tornou um
fenômeno editorial, algo que Saint-
Exupéry nunca poderia ter imaginado.
Em seus 70 anos de existência,
desde que foi publicado,
O Pequeno
Príncipe
vendeu 143 milhões de cópias
em todo o mundo. O manuscrito original
do conto, que foi traduzido para mais de
230 línguas e dialetos, é preservado na
Pierpont Morgan Library, em Nova York,
que será um dos palcos principais das
celebrações comemorativas do 70º
aniversário de
O Pequeno Príncipe
.
O Pequeno Príncipe
é uma história
de humanismo, bondade, história do
coração. Tudo aquilo que a humanidade
precisa. Atribuo a importância dessa obra
a uma coisa simples: a infância que vive
em nós. Todas as pessoas carregam em
si um lado infantil.
O Pequeno Príncipe
deve estar na lista de leitura obrigatória
de todas as pessoas já que seu tema
central é a busca eterna do homem pelo
amor, seja ele representado em qualquer
forma. Boa leitura e releitura.
MELHOR REMÉDIO
Por José Augusto Filho
José Augusto é diretor de
teatro e produtor de
programas de
variedades
Cuiabá se prepara para viver dias
históricos, somos sede dos jogos da
Copa do Mundo de 2014, ainda me
lembro das pessoas felizes gritando no
Choppão, de Wilson Santos e Blairo
Maggi se abraçando comemorando a
conquista do titulo de cidade-sede. Doce
ilusão, até agora o
que se viu foi
muito desvio de
dinheiro, obras
“porcas” e de
péssima qualidade,
e muito caos pra
todos os lados.
AArena
Pantanal é uma
grande vergonha,
está sendo
concluída às
pressas, bem nos
moldes do
garimpo, é só olhar
os buracos em
volta, verdadeiras crateras, aliás você
que não tinha nem um buraco pra se
esconder agora tem, vá até o entorno da
Arena Pantanal e escolha já o seu, assista
aos jogos da Copa de um lugar
privilegiado.
Os viadutos, que deveriam dar
mobilidade ao
trânsito, mal
foram
inaugurados e
já apresentam
graves falhas,
é vergonhoso
ver o que está
sendo feito
por aqui, aqui
na terra do
mais pra mim
é assim. Mas
pra alguma
coisa essa
Copa serviu,
temos uma
geração de novos-ricos, pessoas que
enriqueceram da noite para o dia e estão
bem felizes em suas mansões no Florais
e suas casas de veraneio no Manso,
dando risada do caos que vive a
população.
Senhores turistas, por favor não
venham pra Copa do Pantanal, não
venham pra Cuiabá, não temos estrutura
para recebê-los, não temos saúde, não
temos segurança, não temos transporte,
não temos educação, não temos nem
hotéis e nem restaurantes suficientes
para atendê-los, por favor NÃO
VENHAM.
NÃO VENHAM, não joguem seu
dinheiro no lixo, porque o que vocês vão
ver por aqui é um povo massacrado e
humilhado por um governo corrupto,
desonesto, que usou o dinheiro que era
pra beneficiar a toda uma cidade e sua
população em beneficio próprio, pra
promover filho cantor, comprar jatinho,
mineradoras e proporcionar vida boa
para os seus por muitas e muitas
gerações. Só resta chorar e lamentar,
porque sorrir não dá mais.
