EDIÇÃO IMPRESSA - 479 - page 19

CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 13 A 19 DE MARÇO DE 2014
CULTURA EM CIRCUITO
PG 7
Anna é doutora em
História, etnógrafa e filatelista.
TERRA BRASILIS
Por Anna Maria Ribeiro Costa
APOÉTICADEVANILDASABANÊ
THINKANDTALK
Por Laura Santiago
Laura é diretora da Yes!Cuiabá
e apaixonada pelo
MickeyMouse ...”
THAT’SYOUR JOURNEY
COACHING
Por Iracema Borges
Iracema Irigaray N. Borges,
mãe de 3 anjos, ama comer tudo com
banana, coach pelo ICI- SP, sonha
em dar cursos na África, Índia,
EUA, onde o destino a levar.
SER CAPAZ DO SIM E DO NÃO COM CONSCIÊNCIA...
Como dizer
essa é sua
sina em inglês
? Para quem
não sabe, um dos sinônimos
de “sina” é “destino”. Assim,
quando dizemos que algo é
nossa sina, estamos dizendo
que aquele algo faz parte de
uma combinação de
circunstâncias ou de
acontecimentos da vida que
se acredita serem inevitáveis.
É algo que temos que aceitar
em nossa viagem pela
vida.Assim, anote aí que uma
maneira bem comum para
dizer
essa é sua sina em
inglês
é usando a expressão
“that’s your journey”.
Veja
alguns exemplos:
*
That’s your journey
and you’re learning
something very vital from
it
. (
Essa é sua sina e você
está aprendendo algo
muito importante com
ela.
)
*
That’s your
journey, not mine.
(
Essa é a sua sina,
não a minha.
)
*
If that’s your
journey, so be it
. (
Se
essa é sua sina, assim
seja.
)
*
Well, that’s
your journey. So, I
can’t judge you.
(
Bem, essa é tua sina.
Então, não posso te
julgar.
)Para melhorar um
pouco mais, saiba que a
palavra
“journey”
nesse caso
é usada em seu sentido
literário, que é assim definida
pelos dicionários:
a long and
often difficult process by
which someone or
something changes and
develops
Com esse
sentido é comum
ouvirmos ou lermos a
expressão “
our journey
through life
”. Diante
disso, podemos dizer que
aquilo que temos que
carregar em nossa
viagem ao longo da vida
é algo que estamos
destinados a carregar
para sempre. Logo,
nossa sina,
our journey
.
Nos recônditos da Amazônia
Legal, entre os rios Tenente
Marques e Roosevelt, este com
águas que alimentam o Aripuanã,
está a aldeia Sawantê, com
indígenas dos grupos Sabanê,
Latundê, Nechuandê, Manduca,
Kithaulhu, Idalamarê, Tawandê,
pertencentes à etnia Nambiquara.
Lá é onde inúmeros objetos
industrializados mesclam-se aos
artesanais e o arroz, feijão, óleo,
café, açúcar, farinha de trigo
misturam-se aos cogumelos,
corós, tanajuras, orelhas de pau,
tucuras, ararutas; é onde a vida
se constrói pelos sentires, tendo
como cenário a floresta e o rio
envoltos na musicalidade das
vozes da paisagem, dos
indígenas... e da rádio.
Todas as manhãs, o
notíciário de uma rádio difusora
de Vilhena, Rondônia, traz a
cidade à aldeia por meio de uma
placa solar. Num
pot-pourri
de
informações, há sempre um que
se destaca para ser o mais
comentado do dia. Em tempos
em que a Terra Indígena Raposa
Serra do Sol, em Roraima,
despontou na mídia numa
efervescente polêmica nacional,
o assunto persistiu na aldeia por
dias e dias. A opinião pública
mostrou-se divergente, com
manifestações favoráveis e
contrárias à demarcação, quando
índios e não índios, em conflito,
perdem suas vidas.
Vanilda Sabanê, da aldeia
Sawantê, pela voz do radialista,
passou a conhecer a luta dos
índígenas no reconhecimento de
seu território e a formar sua
opinião. Amanhã, Dia Nacional
da Poesia, é ela quem ilumina
data tão especial com seus
versos que refletem o conflito:
Terra indígena Raposa do Sol /
Um sol que ainda não tem
brilhado para os indígenas,
pequenas raposas / Terra para o
índio é como a vida / Como o
próprio corpo / Terra dividida é
como um corpo dilacerado,
faltando um membro / Povos
indígenas nascidos da pedra, da
água, da terra / Indígenas,
várias tribos e línguas
espalhadas pelo Brasil / Muitas
lutas, um só objetivo / Ter suas
terras demarcadas e ser
respeitado como índio / Terra
Indígena Raposa do Sol / Já
teve um voto a favor de um
relator / E nessas linhas escritas
eu peço aos ministros que
pensem e repensem o Caso
Raposa e votem a favor.
“(... Um dos maiores
desafios da atualidade é
conseguir escolher, tomar uma
decisão, a maioria não decide
há tanto tempo que esquece
qual sensação proporciona.
Ficamos com os músculos de
tomar decisões atrofiados, há
pessoas que sofrem para
decidir até mesmo o que vão
comer no jantar. Mas como
fortalecer esses músculos?
Exercitando-os! O melhor
modo de tomar melhores
decisões é tomar mais
decisões. Certifique-se depois
o que aprende com cada uma,
inclusive as que parecem não
dar certo a curto prazo, elas
proporcionarão distinções que
serão subsídios valiosos para
fazer melhores avaliações, e
assim poder tomar melhores
decisões no futuro...)” Anthony
Robbins
Gostei muito dessa
comparação que ele fez do
poder de escolha decisão com
um músculo que precisa ser
exercitado. Há algum tempo
tenho percebido extamente
isso, muitos apelos e muitas
tarefas feitas ao mesmo tempo
têm nos tirado, ou melhor,
enfraquecido esse nosso
“músculo” da escolha, gerando
resultados pobres e
sentimentos de culpa. O
coaching traz essa
possibilidade fantástica, por
meio de ferramentas simples,
de fortalecermos esse músculo.
O primeiro passo é tomar
consciência de quão fraco você
está nesse comportamento,
pare alguns segundos e reflita:
de 0 a 10, o quanto você
consegue escolher? Inicie com
passos pequenos, por exemplo,
estabeleça ações pequenas para
serem cumpridas entre 3 a 7
dias, ex. durante 3 dias vou
beber água assim que acordar,
nesta semana irei ler por 10
minutos aquele livro que está
olhando pra mim desde o ano
passado... É incrível o quanto
“pequenas” escolhas diárias
resgatam o poder pessoal e a
sensação de tomar a vida nas
próprias mãos. E quero
encerrar citando um dos meus
autores favoritos, Mário Sérgio
Cortella: “... Ser humano é ser
capaz de dizer não, é ser capaz
de recusar o que parece não ter
alternativa, afastar o que
parece sem saída. Só quem é
capaz de dizer não pode dizer
sim; aí está a nossa liberdade”.
“... Faça uma escolha e
não olhe pra trás, do contrário
alimenta-se uma promessa
inconsciente que não nos deixa
progredir...” Retirado do filme
“Tempero da Vida”
Dica de video YouTube: Os
cinco maiores arrependimentos
antes de morrer - Hospital
Albert Einstein
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