EDIÇÃO IMPRESSA - 468 - page 14

CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 28 DE NOVEMBRO A 4 DE DEZEMBRO DE 2013
CULTURA EM CIRCUITO
PG 2
EPIDEMIA
TENDÊNCIAS
Por Edmilson Eid
Edmilson é arquiteto e
festeiro oficial da
Praça Popular
VAI E VEM
CALDO CULTURAL
Por João Manteufel Jr.
João Carlos Manteufel,
mais conhecido como João
Gordo, é um dos publicitários
mais premiados de Cuiabá
Uma história esta
semana me pegou de
surpresa. Alheio a tantas
coisas boas que andam
acontecendo ultimamente,
quando achava que o ano
já estava quase acabando,
me cai no colo um roteiro
com grande produção
para filmar. Um roteiro
sobre tráfico. Não é
baseado, pó, cigarro do
Paraguai. Um roteiro de
tráfico humano. Demorou
a cair a ficha. Demorou a
eu poder incorporar o
problema. Afinal estamos
falando de gente. Seres
humanos. Human Being.
Pessoas como eu ou você,
como meu filho ou o seu,
como seu vizinho da
esquina. Pessoas que
simplesmente são coagidas
e obrigadas a realizar um
trabalho ou serviço.
Rapidamente me vieram à
cabeça aqueles galpões
na periferia da cidade de
São Paulo, onde milhares
de bolivianos trabalham
14 horas por dia, 7 dias
por semana, a troco de
acomodação e duas
rações diárias. Pensei na
hora nos milhões de
meninas chinesas que
fazem Nike a 2 dólares na
bacia de Hong Kong.
Imediatamente me viram à
cabeça mexicanos ilegais
na Califórnia, obrigados a
trabalhar na indústria de
tabaco. Ou as loiras russas
escravizadas nos
besquistões da vida.
Mas não. O roteiro é
daqui. Estamos falando da
realidade do nosso estado.
Estamos alertando para a
realidade do nosso país.
Estamos falando da
escravidão do século XXI.
Pra fazer qualquer
coisa que preste, deve-se
estudar o problema. E os
números são alarmantes. As
mulheres são o principal
alvo, pois o retorno
financeiro para os
traficantes é maior, visto
que a prostituição,
atividade mais
desenvolvida por pessoas
do sexo feminino, é o
destino de 79% das vítimas
do tráfico humano. O
trabalho forçado, exercido
por homens, mulheres e
crianças, representa 18%.
Essa atividade
movimenta incríveis 32
bilhões de dólares por ano
em todo o mundo.
E num país onde
parece que regredimos a
cada instante, tanto na
instância moral quanto na
cívica, é de se pensar muito
bem no assunto. Tenho
receio de estarmos
caminhando para um
tráfico humano quase
legalizado, exemplificado
pela escravidão de
diferentes níveis sociais. Em
vez de lutarmos pelo um
bem comum, estamos
criando uma idolatria da fé
em prol da salvação pelo
consumo. Sacrificando
animais da mesma espécie,
escravizando em diferentes
níveis de currais.
Infelizmente estamos
criando o último e
derradeiro calvário da
humanidade. Que Deus
tenha piedade de nós.
As portas de correr
durante muitos anos eram
vistas como problemáticas
tanto como a confecção e
a sua instalação. Novos
tempos, o espaço cada
vez melhor nos projetos
dos ambientes, as portas
de correr ganham atenção
especial tanto para o
consumidor quanto para
os fabricantes, que
buscam soluções práticas
para sua funcionalidade
com vários tipos de
materiais diversificados
como PVC, vidro,
madeira, entre outros.
Ela tem o poder de
dividir ambientes,
ocupando pouco espaço e
dando leveza e
modernidade aos que
buscam praticidade.
Os modelos são
diversificados, portas
deslizantes com trilhos
embutidos ou aparentes,
formatos que variam de
70 cm a 6 m, estruturas
formadas por um trilho
com dois suportes de
fixação, um por pino guia
que mantém a esquadria
em linha reta e um sistema
de rolamento por meio de
duas roldanas. E é
justamente no trilho que se
encontra um importante
detalhe que deve ser
considerado na hora de
optar por esse tipo de
porta.
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