CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 31 DE JANEIRO A 6 DE FEVEREIRO DE 2013
CULTURA EM CIRCUITO
PG 2
FENG SHUI
Por Theresa Pirajá
Theresa é arquiteta,
consultora de Feng Shui e
pregadora oficial de
quadros dos amigos
TENDÊNCIAS
Por Edmilson Eid
Edmilson é arquiteto e
festeiro oficial da
Praça Popular
EMPRESAS
QUEDA DE BRAÇO
REFLEXOES
Por Marco Ramos
Marco é numerólogo, advogado
e troca de nome de acordo com a
energia do momento
ARQUITETURA EM ATENÇÃO
As empresas, indústrias
e setores públicos, possuem
como os humanos um
físico, uma vitalidade isto é
tem um corpo vital que irá
distribuir irradiações
energéticas e um campo
emocional. O corpo físico é
representado pelas
máquinas e instalações. O
corpo vital é composto
pelos processos produtivos
e administrativos. O corpo
emocional é a somatória
de acontecimentos bons e
ruins entre as pessoas que
fazem parte do quadro da
empresa. Deus criou o
mundo e o homem criou os
supermercados, as fabricas
a internet e outras mais. O
importante é ter como base
que todas estas criações
são entidades vivas com
pensamento sentimento e
vontade. Hoje em dia
existem cursos para que
haja uma liderança a fim
de despertar para este
milênio novos conceitos. A
essência de um bom
negocio não esta na
maquina e ou
equipamentos esta sim
acumulada no I-material
isto quer dizer. Esta
acumulada na energia que
não se pode controlar
porque são propriedades
das pessoas que fazem
parte do quadro da
empresa. E estas vibrações
emanadas no pensamento
destes grupos vão
depender sempre das
ideias, conhecimentos e
valores que carregadas por
cada um. Por isto que o
sucesso de qualquer
empreendimento são as
formações de egrégoras do
ambiente onde todos
participam da mesma
coragem, objetivo, ética, e
agilidade. E tendo como
finalidade o respeito a vida
e ao meio ambiente. Uma
vez um grande empresário
disse: O “Espírito da minha
empresa vai embora todos
os dias no final da
expediente”.
TUDO É VIDA
Tudo que existe possui
sentimento. Quando se cria
um espaço estamos
modelando diferentes
campos de vibratórios, que
por sua vês irá expressar
irradiação energética
diversa. Estas irradiações
emitidas resultam em
sentimentos. De acordo com
a colocação dos móveis,
cores, objetos e a ou a
produção de um lugar, irão
transmitir e irradiar aos
moradores e aos visitantes a
historia escrita para aquele
local. Já escrevi muitas
vezes: Digam onde moram
que te direi quem és. Isto é
obvio. Não é crendice nem
bruxice. Os elementos,
formas, cores, etc...que
compõem a produção, e a
decoração de qualquer
ambiente , é como se fosse
uma redação escrevendo a
historia dos que vivem lá.
Logo após a
posse de nosso
prefeito e
vereadores,
assistimos nestes
primeiros dias de
gestão a
confrontação destes
dois lados da
administração
pública municipal.
Aparentemente
nossos vereadores
se apresentando
como defensores da
opinião pública, ou
seja, da população
cuiabana contra o
aumento do IPTU
feito de maneira
célere na gestão
anterior. O que pode ser questionado, é claro! Porém,
com um olhar ingênuo pensamos que estes novos
vereadores, alguns reeleitos e não tão novos assim,
estão “lutando” pelo cidadão. Estes “heróis” de
“reputação inabalável” estão numa cruzada contra
toda injustiça ao nosso povo! Lindo, não é? Mas não
é verdade! O aumento ou não do IPTU é de se
questionar sim, mas a motivação por trás disso dos
vereadores não é a melhor das intenções.
Não se enganem, eleitores, não se engane,
população cuiabana, pois se estes senhores
estivessem realmente preocupados com nossa cidade
teriam revogado o ato por inteiro, que aumentou os
salários desses “moços” que foram eleitos para nos
representar! Não o fizeram! Querem o aumento e
usam da questão do IPTU para se apresentar como
bons moços perante nossos olhos.
O que ocorre na verdade é uma disputa de poder
em que opera mais uma vez o fisiologismo e o
interesse em ocupar cargos na prefeitura com seus
apadrinhados, sem nenhuma preocupação técnica em
promover uma administração eficiente. Por conta
disso, esses mocinhos se juntaram em sua maioria e
usaram deste “gancho” para pressionar o prefeito
eleito com a maioria de votos dos eleitores da
cidade. Preocupação com a cidade não há nenhuma!
Existe apenas a preocupação com o bem-estar deles.
Dane-se se o município tem recursos ou não, dane-se
se a cidade está um lixo, totalmente desorganizada,
precisando fazer uma série de obras e readequações,
não só para a Copa do Mundo mas sim para a
população.
Senhores vereadores, não se iludam, a população
está de olho nesta queda de braço que vem com a
tentativa de inviabilizar a gestão atual, apenas por
caprichos, interesses escusos, ganhos,
apadrinhamentos etc. e toda a “farra do boi” que
sabemos bem como ocorre nesta “instituição” que
deveria se preocupar realmente em sanar os
problemas reincidentes de décadas e décadas em
nossa capital. Problemas estes que foram e são
gerados por todas as gestões anteriores, e atual,
INCOMPETENTES e totalmente
DESCOMPROMISSADAS, o que gerou esta cidade
que aí está, desorganizada! Este é o papel dos
senhores, que jamais cumpriram, mas lembrem-se que
a população está de pavio curto com seus
representantes! O amanhã irá confirmar isso nas
outras eleições. Portanto, senhores vereadores,
trabalhem em prol da cidade, tendo brios para
honrar este compromisso com nossa população!
Basta acontecer uma
tragédia para que as
atenções de toda a
população, das
autoridades e do governo
estadual e federal se
canalizem
buscando achar
soluções de
adequação.
Devido ao
incêndio ocorrido
na Boate Kiss na
cidade de Santa
Maria (RS), neste
final de semana,
cabe aqui o nosso
comentário como
arquiteto, ao
projeto de
Arquitetura e
Instalações. Muitos
desses lugares de
entretenimento são
projetados com
propostas
concebidas levando em
conta o visual do
ambiente, deixando de
lado a parte funcional,
principalmente a
segurança de entrada e
saída. Outro fator de
grande valor são os
acabamentos usados
principalmente em áreas
de dança, onde a
concentração de pessoas
é maior. Atualmente, a
quantidade de escolhas
que temos na definição de
materiais para serem
aplicados em áreas de
risco como uma boate é
imensa, desde piso,
formações de paredes,
balcões e o teto, com
materiais antichamas
certificados por grandes
empresas. Outros itens
importantes no projeto de
arquitetura,
especificamente neste tipo
de comércio onde há
concentração de pessoas,
além das saídas de
emergência, são a
ventilação e a iluminação;
a sua falta (ou
insuficiência) é um dos
fatores do pânico ocorrido
na boate.
Adaptações de
projetos de casas noturnas
em casarões antigos ou
em barracões têm de ser
pensadas com mais
atenção não só na
arquitetura, mas também
no projeto elétrico,
hidráulico e de ação dos
bombeiros (em caso de
necessidade).
Ao pensar em
construir ou reformar,
principalmente onde a
concentração do público é
grande, contrate
profissionais
especializados neste tipo
de obra comercial. Esta é
a dica da semana.
Rosemar Coenga é
doutor em Teoria Literária e
apaixonado pela literatura de
Monteiro Lobato
ALA JOVEM
Por Rosemar Coenga
O PEQUENO CANDINHO
Pelas mãos
habilidosas da
família Dumont, o
painel “Guerra e
Paz”, de Cândido
Portinari, ganhou
uma nova
linguagem – o
bordado.
“Candinho e o
projeto Guerra e
Paz” (Companhia
das Letrinhas,
2012), com
bordados de
Antônia Zulma e
filhos, texto de
Sávia Dumont, traz
um pouco da
história deste belo
painel que se encontra no prédio da ONU,
em Nova York. O livro contém duas histórias
– a infância de Portinari, passada em uma
cidade do interior de São Paulo (Brodowski)
e a história do painel “Guerra e Paz”.
Cândido Portinari era filho de um casal
de italianos e teve vários irmãos. Sua
infância foi marcada por cirandas na praça,
cantiga dos carros de boi percorrendo os
caminhos de terra com seus rangidos
característicos, cafezais, procissões, fogueiras
e a presença de moças bonitas com laços de
fita.
Quando criança, recebeu o apelido de
Candinho e assim era tratado pelos
familiares e amigos mais próximos. Por
ocasião de sua morte, o poeta Vinicius de
Moraes quis homenageá-lo de forma
carinhosa e se valeu desse apelido da
infância quando escreveu “Poema para
Candinho Portinari em sua morte cheia de azuis
e rosas”. Os pendores artísticos se revelaram
desde a mais tenra infância. Era um menino
observador. O ambiente rural do interior de São
Paulo, vivenciado por ele, está sempre presente
em suas telas.
Na fase adulta, com pincel, telas e tintas,
Portinari procurou retratar as cenas que
povoaram a sua infância – as brincadeiras, mas
também a dureza da vida dos trabalhadores de
café, os retirantes da seca e o desespero de
mães que perdem os filhos ainda pequenos.
A história do painel “Guerra e Paz” que se
encontra na sede da ONU precisa ser contada
para as crianças e jovens. Cândido Portinari era
também poeta e pessoa de grande sensibilidade
artística. Vale a pena repetir esses dois
pensamentos do poeta/pintor: “Só o coração
poderá nos tornar melhores e é esta a grande
função da arte”.