Página 2 - EDIÇÃO IMPRESSA - 424
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CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 31DE JANEIRO A 6 DE FEVEREIRO DE 2013
OPINIÃO
P
G
2
Presidente do Conselho Editorial:
Persio Domingos Briante
Av. Miguel Sutil, 4001 C - Pico do Amor - Cuiabá - MT - CEP 78010-500 -
Fone/Fax:
(65) 3023-5151
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CIRCUITOMATOGROSSO
Diretora-executiva:
Flávia Salem - DRT/MT 11/07- 2005
Tiragem da edição 414 auditada
por PWC de 20.200 exemplares
Propriedade da República Comunicações Ltda.
Editor de Arte:
Glauco Martins
Revisão:
Marinaldo Custódio
Reportagem:
Camila Ribeiro, Mayla Miranda
e Rita Anibal
Fotografia:
Pedro Alves
ENTRE ASPAS
EDITORIAL
Gasolina azul
Editora:
Sandra Carvalho
INDÚSTRIA
MT finalmente será um estado atrativo
Há menos de 30
dias à frente da
Secretaria de Indústria,
Comércio, Minas e
Energia (Sicme), o
empresário Alan Zanatta
já planeja transformar
Mato Grosso em uma
vitrine de negócios. Este
é o primeiro cargo
público do empresário,
que atribui o baixo
número de fábricas no
estado à falta de
divulgação e de
negociação dos
incentivos fiscais.
Segundo ele,
recentemente o estado
perdeu a implantação
de grandes indústrias
têxteis, como a Hering,
por conta da falta de
incentivos.
“Estas empresas
acabam sendo atraídas
pelos estados de Mato
A promessa é do novo titular da Sicme, Alan Zanatta, que assumiu disposto a dar uma guinada no setor.
Por Mayla Miranda. Foto: Pedro Alves
Grosso do Sul e Goiás.
Nós temos que pensar
que o estado já perde
em parte por conta da
logística, então vamos
planejar a concessão de
incentivos mais atrativos
para ganharmos espaço
e competitividade. A
industrialização de Mato
Grosso é extremamente
necessária,
principalmente se
pensarmos na
possibilidade de uma
crise da soja”, alertou.
Antes de colocar em
prática os planejamentos
de divulgação do
estado, o secretário
projeta uma série de
visitas ao interior, e que
contemplará cerca de 40
cidades, com o objetivo
de analisar e avaliar as
possibilidades de
expansão das ações da
pasta.
Zanata ainda
cogitou a possibilidade
de contratar uma
empresa de auditoria
para analisar os
incentivos fiscais já
executados. O resultado
desse levantamento deve
ser transformando em
uma cartilha e desta
forma disponibilizar para
a população,
principalmente para que
se garanta uma maior
transparência das ações
realizadas pela
secretaria.
“Muito já foi falado
sobre esses incentivos,
mas a verdade é que
este tipo de atrativo é
extremamente necessário
para que haja
hegemonia econômica e
crescimento para Mato
Grosso”.
Outro ponto crucial
e de grande desafio
destacado pelo
secretário é a renovação
de incentivos já
concedidos pelo estado.
“Em Goiás o governo
muitas vezes está dando
até 100% de isenção do
ICMS (Imposto sobre
Circulação de
Mercadorias e Serviços)
no primeiro ano para
atrair novas indústrias, e
até mesmo cobrindo
qualquer oferta”.
Nos próximos meses
o secretário também
planeja uma
apresentação das
riquezas de Mato Grosso
para outros estados,
sendo que já existe
diálogo com São Paulo,
Rio Grande do Sul,
Paraná, Minas Gerais e
Santa Catarina.
ERRATA
‘2013 será o ano das
inaugurações’
Secretário da Copa, Maurício
Guimarães, sobre as obras que
preparam Cuiabá para receber o
Mundial de 2014.
“A assistência médico-hospitalar
melhorou muito, pois essas parcerias
possibilitam o emprego da tecnologia
proporcionando a eficiência que a
gestão do SUS necessita”.
Secretário de Estado de Saúde, Mauri
Rodrigues, defendendo a gestão das
Organizações Sociais de Saúde (OSS) nos
hospitais públicos de Mato Grosso.
“Fusão de secretarias
é um retrocesso”.
Vereador, Toninho de
Souza, volta a tecer
críticas à ideia do prefeito
Mauro Mendes (PSB) em
fundir as secretarias
municipais de Turismo e
de Cultura.
“Não é possível
atrasar mais. Temos
que estar com tudo
pronto para os
even tos - t es t e” .
Secretário-geral da Fifa,
Jerome Valcke, sobre
entrega das obras da
Copa do Mundo no
Brasil.
“Existe sim ess
encami nhamen t o”
Deputado federal, Carlo
Bezerra (PMDB), admitind
articulação para que su
esposa, a também
peemedebista, Teté Bezerr
assuma vaga de conselheira n
Tribunal de Contas
A edição passada foi a de número 423, ao contrário
do que foi publicamos.
Por que comprar combustível de uma distribuidora ao invés
de adquirir o produto mais barato direto do fabricante? Esta
é a pergunta que não quer calar em Mato Grosso, onde o
Governo gasta mais de R$70 milhões para abastecer
veículos oficiais. Com essa cifra dá para comprar 28
milhões de litros de combustível e dar 700 voltas de carro
ao redor da Terra. Seria pura incoerência ou má gestão dos
recursos públicos? Enquanto não surge uma explicação
convincente, governo e prefeituras seguem reclamando da
falta de recursos para investir na saúde, na educação, na
infraestrutura das cidades, na qualidade de vida do cidadão
mato-grossense. Este, por outro lado, demonstra estar
preparado para conduzir sua economia doméstica à medida
em que faz pesquisa de preços em mercados, lojas, feiras,
escolas, livrarias, antes de comprar um produto ou serviço.
O normal é escolher um meio termo entre preço e
qualidade. E se conseguir comprar direto da fonte, melhor
ainda. Vai sobrar um dinheirinho a mais no final do mês. Em
2012, ao invés de sobrar, faltou dinheiro na conta do
Governo do Estado. Um rombo que pode ser sinônimo de
“gasolina azul
”
.
