CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 14 A 20 DE AGOSTO DE 2014
CULTURA EM CIRCUITO
PG 5
Rosemar Coenga é
doutor em Teoria Literária e
apaixonado pela literatura de
Monteiro Lobato
ALA JOVEM
Por Rosemar Coenga
OVOO DE CATARINASOBRALPARAOMUNDO
COACHING
Por Iracema Borges
Iracema Irigaray N. Borges,
mãe de 3 anjos, ama comer tudo com
banana, coach pelo ICI- SP, sonha
em dar cursos na África, Índia,
EUA, onde o destino a levar.
COMO ESCOLHER UMCOACH?
Existem inúmeros fatores que
devem ser levados em consideração
antes de se escolher um coach, a ICF
– International Coach Federation
identifica onze competências
principais, para um bom coach, este é
o link para página da ICF, com a
explicação detalhada das onze
competências: http://
index.cfm/p/sobre-a-icf-/
competencias-principais-da-icf. De
acordo com
Gabriel Santa Rosa
“...ao
se contratar um coach, não se
pode negligenciar a importância da
compatibilidade, empatia, aliança ou
“rapport” entre coach e coachee. É
evidente que somente um bom
relacionamento entre ambos, propiciará
ao coachee a disponibilidade em se
abrir e confiar em seu coach. Caso
perceba incompatibilidade, interrompa
o processo logo no início e busque
outro profissional. Identifique as
qualificações do
coach. Quanto
tempo de
experiência em
Coaching? O coach
é alguém capaz de
gerar “insight” ou
somente dar
conselhos? Não
acredito que todos
os coaches tenham
desempenho
satisfatório, em
todas as áreas, com
todo cliente. Não é
porque seu colega
ou amigo teve
sucesso com um
coach que você
terá. Desconfie de
profissionais com milhares de horas
para o processo de Coaching. Busque
referências. Coaching não é um
processo de desenvolvimento humano
barato. Por isso, tenha certeza de que
bons profissionais custam caro.” Um
dos grandes diferenciais é buscar
profissionais e cursos
já credenciados
por instituições reconhecidas
mundialmente como a ICF, dúvidas,
acesse o site
A autora portuguesa Catarina
Sobral tem somente cinco livros
publicados, mas seu nome já entrou
no circuito internacional. A menina,
que nasceu em Coimbra em 1985,
amava desenhar e adorava livros –
principalmente os ilustrados.
Cresceu e se tornou designer. Foi
durante o mestrado que mergulhou
na literatura e decidiu dedicar-se
totalmente à paixão. Na pós-
graduação nasceu sua primeira
obra,
Greve
, e o desejo e continuar
produzindo. Vieram,
então,
Achimpa
,
O Meu
avô
,
Vazio
e
Limeriques
Estapafúrdios
– este último, com
texto de Tatiana Belinky.
Achimpa
(2010) publicado pela
editora Martins Fontes é uma
narrativa que trata de uma palavra
que se torna o cerne da história,
que por sua vez não chega ao fim.
Entretanto, em
Achimpa
, a palavra
é nova, recém-descoberta de um
velho dicionário. É ela que faz as
pessoas se questionarem o tempo
todo a qual classe gramatical
pertence. Será achimpa um verbo,
achimpar? Ou será achimpa um
substantivo, achimpas verdes? Pode
ser que achimpa seja um adjetivo,
que coisa achimpadíssima! Ou
ainda um advérbio, vamos resolver
tudo achimpadamente.
Entre dúvidas e novas
descobertas e suposições, Achimpa
vai questionando a língua
portuguesa, quase que desbravando
a gramática ao sugerir uma nova
palavra que não se encaixa (ou se
encaixa perfeitamente bem!)
morfologicamente em todas as
classes existentes.
As ilustrações são feitas de
pastel de cera e lápis em cores mais
vivas, mas também há, vez ou
outra, recortes e colagens de
materiais diversos, assim como no
livro anterior. Porém, a antiga
simplicidade plástica dá lugar a uma
estética mais complexa de imagens,
muitas vezes trabalhadas em
profusão, como na dupla de páginas
em que livrarias e sebos aparecem
quase que geometricamente
dispostos lado a lado. Um livro
muito divertido, sobretudo para
quem gosta de brincar com as
palavras e de as estudar.