EDIÇÃO IMPRESSA - 499 - page 2

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CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 31 DE JULHOA 6 DE AGOSTODE 2014
OPINIÃO
P
G
2
ENTRE ASPAS
EDITORIAL
DEPÓSITO HUMANO
#BOMBOUNAREDE
Presidente do Conselho Editorial:
Persio Domingos Briante
CIRCUITOMATOGROSSO
Fundadora:
Flávia Salem
Propriedade da República Comunicações Ltda.
Editor de Arte:
Glauco Martins
Revisão:
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Reportagem:
Camila Ribeiro, Rafaela
Souza, Diego Frederici
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Diretora-executiva:
Flávia Salem - DRT/MT 11/07- 2005
LOCAÇÃO
R$ 52 milhões para consertar carros
Edital parece ter esquecido que evitar gastos com impostos e manutenção seria único motivo que justificaria alugar um veículo
ao invés de adquiri-lo pelo Estado
Di ego Freder i c i
O pregão presencial
043/2014, ocorrido no
dia 12 de junho, parece
ter ido contra a recente
orientação da Auditoria
Geral do Estado (AGE),
que sublinha a
necessidade “de o
preço e a qualidade dos
automóveis serem
vantajosos para a
administração pública”
nas locações. De
acordo com a
concorrência, R$ 52
milhões serão gastos
em manutenção e como
o edital não deixa claro
se irá consertar ou não
a frota que é alugada, e
que representa 65% do
total segundo a própria
AGE, o governo poderá
“presentear” as
locadoras com dinheiro
público.
O objeto da
licitação foi o “Registro
de Preços para
contratação de empresa
especializada em
manutenção corretiva e
preventiva [...] para
veículos e motocicletas
[...] para atender a
demanda dos órgãos/
Fotos: Pedro Alves
entidades do Poder
Executivo nos 13 polos
do Estado de Mato
Grosso”, isto é, prover
o conserto dos carros
que atendem o governo
estadual – uma demanda
necessária, porém, que
não deixa claro o
princípio da eficiência,
que impõe ao gestor a
obrigatoriedade de
atingir o melhor
resultado com o menor
custo.
É certo que os
recursos necessários
para manter um carro
estão além do seu
eventual preço de
mercado e contemplam
gastos com
combustíveis, impostos,
seguro e eventuais
manutenções. No
entanto, parece não
fazer sentido o governo
se dispor a consertar um
veículo que nem ao
menos faz parte da sua
frota, para depois
devolvê-lo à empresa da
qual fez a locação e que
irá disponibilizá-lo para
outros clientes.
Só para ter uma
ideia, o valor de R$ 52
milhões é suficiente para
fazer a manutenção de
4.333 veículos durante
um ano, contando que
cada um deles tenha um
gasto médio de R$ 12
mil, já incorporado o
valor do combustível,
do seguro, dos impostos
e consertos ocasionais
que a utilização deles
exige.
O
Circuito Mato
Grosso
conversou com
representantes de
algumas locadoras de
carros da capital. Todos
afirmaram que além da
manutenção preventiva
da concessionária, feita
a cada 10 mil km, o
carro só é liberado com
o aval do mecânico da
empresa de locação, que
atesta se o carro está
disponível ou não para
ser alugado. Mesmo
assim, se eventualmente
o veículo precisar de
manutenção, a empresa
realizará uma perícia
para apurar a
responsabilidade do
locatário. Se
confirmada, apenas
nessas circunstâncias é
que ele deverá pagar
pelo conserto.
Fator que não está
previsto nas licitações
do Estado, pelo menos
em seus contratos
recentes. O edital 051/
2011, por exemplo, fez
uma concorrência de
mais de R$ 71 milhões
de locação de veículos –
um grande negócio para
a empresa vencedora,
que ficou obrigada
apenas a fornecer o
seguro e pagar os
impostos, sem precisar
realizar a manutenção
dos automóveis.
A AGE orienta ainda
que, na impossibilidade
da substituição da frota,
o valor do contrato deve
ser repactuado, de
acordo com o preço de
mercado dos veículos
antigos.
Maioria dos veículos utilizados nos órgãos estaduais
é locada e frota deve ser renovada a cada ano
O Brasil sempre cuidou mal de seus
doentes mentais e Mato Grosso faz parte
dessa triste realidade. Porém, o abandono
por parte do poder público chegou a níveis
inaceitáveis. Hoje a pessoa acometida por
transtornos ou se submete a assistência
não especializada em casos de crise ou
morre porque a única unidade hospitalar
fechou suas portas a novos pacientes. E os
que ainda estão lá internados vivem num
ambiente degradante, malcheiroso, sem
condições dignas de acolhimento. E
sofrem também os profissionais que
escolheram se dedicar a este t ipo de
público. São servidores resignados,
dedicados a uma missão a que poucos têm
coragem de se dedicar, que é o tratamento
de cidadãos portadores de transtornos
mentais. O grito de socorro ecoa há anos
sem sensibilizar os gestores públicos.
Faz-se necessário a reforma imediata do
Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho e
das unidades de assistência psicossocial,
tanto as geridas pelo Estado quanto as de
responsabilidade do município de Cuiabá.
Esta é uma das bandeiras do
Circuito Mato
Grosso
, que completa 10 anos de
jornalismo combativo neste mês de agosto
de 2014. E também comemora 500 edições
em defesa da coletividade. Um veículo que
não se cala diante das injustiças sociais e
segue firme no propósito de promover a
cidadania.
A cada dia, a campanha eleitoral
tem ganhado as redes sociais e caído
nas graças dos internautas. Nesta
semana, vídeos satirizando dois dos
cinco candidatos ao Governo do Estado
foram compartilhados inúmeras vezes
no Facebook e também no WhatsApp.
Por enquanto, os principais alvos
foram Pedro Taques (PDT) e José Riva
(PSD). Com a multiplicação dos
vídeos, começou também a ‘batalha’
junto à Justiça Eleitoral para tentar
impedir a publicação dos mesmos.
“Uns vão de
‘Taques’, outros de
ambulância e outros
de camburão.”
Prefeito de Rondonópolis,
Percival Muniz (PPS), ao
comentar sobre suposta
debandada de aliados de
Pedro Taques para outras
coligações.
“O partido continua onde
está, vamos continuar
participando da coligação e
apoiando integralmente o
nosso candidato a
governador e o novo
candidato ao Senado.”
Presidente estadual do DEM,
deputado federal Júlio
Campos, sobre situação do
partido após desistência de
Jayme Campos em disputar o
Senado.
“Uma das coisas que me levou a
enfrentar os desafios é a oportunidade
de mostrar ao povo de Mato Grosso que
não sou bandido. Não desviei dinheiro,
ao contrário, resgatei um poder que
estava na lama.”
Deputado estadual e candidato ao Governo
do Estado José Riva (PSD).
“Não tenho a mínima intenção de participar das
eleições em nenhum nível. Nem gravar programa,
nem em material. Falam muitas coisas por aí em
meu nome, mas a minha decisão e vontade já foi
comunicada à direção do partido”.
Senador Blairo Maggi (PR).
Foto: Camila Ribeiro
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