EDIÇÃO IMPRESSA - 495 - page 17

CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 3 A 9 DE JULHO DE 2014
CULTURA EM CIRCUITO
PG 5
Rosemar Coenga é
doutor em Teoria Literária e
apaixonado pela literatura de
Monteiro Lobato
ALA JOVEM
Por Rosemar Coenga
PARALEITORES JOVENS EADULTOS
COACHING
Por Iracema Borges
Iracema Irigaray N. Borges,
mãe de 3 anjos, ama comer tudo com
banana, coach pelo ICI- SP, sonha
em dar cursos na África, Índia,
EUA, onde o destino a levar.
“AMBIENTESPOSITIVOSPOTENCIALIZAMAPERFORMANCE.” SHAWNACHOR
Cantiga
, livro ilustrado do artista
francês Blexbolex (nascido Bernard
Granger), incluído entre os 10 melhores
da lista do
New York
Times
em 2013,
impressiona logo na capa:
o título em letra cursiva,
as cores fluorescentes,
as personagens e os
cenários compõem o
primeiro contato com
partes da história.
História? Mas não é
cantiga?!
É história. E é
cantiga também. Quem
explica isso é o autor, na
introdução do livro: “Uma
cantiga é uma canção.
Mas pode ser também
uma história. Cada um a retoma na sua
vez e, sem se esquecer de nada do que
foi dito, acrescenta a ela o que passar na
cabeça”.
Assim começa a
narrativa cumulativa
dividida em sete capítulos
e que tem como tema o
trajeto escola-casa feito
por uma criança. Estes
apresentam sempre uma
espécie de texto
introdutório, que contém
as palavras que
aparecerão ao longo do
capítulo, com acréscimo
das palavras do capítulo
anterior; o leitor, então, se
depara com uma palavra e
uma imagem por página.
Com o passar das páginas – e dos
capítulos – , o caminho entre a escola e
a casa ganha novas personagens,
cenários e aventuras. A princesa, o
duende, o castelo, a floresta, a bruxa,
típicos dos contos maravilhosos,
aparecem em meio à escola, ao exército,
a um homem desconhecido que vai
salvar a princesa, a obras e aos viadutos.
Fantasia e realidade se misturam na
cantiga ágil e dinâmica e com ilustrações
que colaboram para a agilidade e o
dinamismo da história.
Quem entra na roda neste momento e
participa da cantiga é o leitor, convidado
a completar as lacunas narrativas. À
medida que a personagem e o leitor se
afastam do lugar afetado pela bruxa, as
palavras voltam a aparecer, agora, em
pontilhado.
Pesquisas tem demonstrado que
os comportamentos positivos ou
negativos de um lider refletem na
motivção e consequentemente na
performance da sua equipe. Paul
Rozin and Edward
Royzman descobriram
em sua pesquisas que
o negativo é muito
mais contagioso que o
positivo, somos muito
mais influenciados
por notícias ruins do
que boas. De acordo
com as pesquisas o
estado natural do
nosso cérebro é o de
defesa, ou seja, o de
ansiedade. Se não
fizermos nada
experimentaremos
emoções negativas a
maior parte do dia,
em uma proporção de
80-20, os pesquisadores destacam a
responsabilidade do lider, gestor, em
gerar ambientes mais positivos, eles
sugerem algumas estratégias para um
ambiente mais eficaz: 1) Não diga às
pessoas inclindas à negatividade para
“pensarem positivo”, ao invés disso
peça a eles que para cada crítica/
reclamação eles devem acrescentar
uma sugestão/elogio. 2) Esteja
consciente do efeito viral de
pessoas negativas e como elas
“contaminam” as pessoas
positivas, tome providências
para identificá-las e intruí-las.
3) Reforce os eventos
positivos por mais tempo. 4)
Instrua a equipe sobre a
necessidade de colocar o peso
certo nos eventos negativos e
como eles podem ser
gerenciados de uma forma mais
calma. 5) Celebre as pequenas
vitórias ao longo do caminho,
não espere o resultado final
para fazè-lo, desta forma cria-
se um reforço positivo
frequente. 6) O feedback
negativo deve SEMPRE vir
antes do positivo. Liderança
exige responsabilidade, cada equipe
tem a cara, energia e ritmo do seu
lider.
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