EDIÇÃO IMPRESSA - 482 - page 19

CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 3 A 9 DE ABRIL DE 2014
CULTURA EM CIRCUITO
PG 7
Anna é doutora em
História, etnógrafa e filatelista.
TERRA BRASILIS
Por Anna Maria Ribeiro Costa
POVOS INDÍGENAS EADITADURAMILITAR
THINKANDTALK
Por Laura Santiago
Laura é diretora da Yes!Cuiabá
e apaixonada pelo
MickeyMouse ...”
UNDER ONE’S BREATH
COACHING
Por Iracema Borges
Iracema Irigaray N. Borges,
mãe de 3 anjos, ama comer tudo com
banana, coach pelo ICI- SP, sonha
em dar cursos na África, Índia,
EUA, onde o destino a levar.
VOCÊ JÁAGRADECEUHOJE?
A última segunda-feira, 31 de
março, marcou meio século do
golpe que derrubou o presidente
João Goulart. Com o apoio de uma
parcela da sociedade civil, da
Igreja Católica e de outras
instituições, a ditadura militar foi
instaurada no Brasil por mais de
duas décadas, os “anos de
chumbo”. Um período repleto de
capítulos dramáticos que causaram
impactos profundos na democraia
brasileira, quando se pretendia
combater o “espectro do
comunismo”, termo empregado
por Marx e Engels nas primeiras
linhas doManifesto Comunista de
1848.
O desenho do indígena da
etniaWaimiri-Atroari (Roraima e
Amazonas) representa um dos
ataques sofridos por seu povo
durante o período militar. Nos
“anos de chumbo” uma verdadeira
guerra de extermínio foi custeada
pela ditadura militar que planejava
implantar projetos de
desenvolvimento sem levar em
consideração os territórios
indígenas, considerando-os
“espaços vazios”.
O “Relatório Figueiredo”, de
1968, que se encontrava
desaparecido há 45 anos, possui
milhares de páginas redigidas pelo
procurador Jader de Figueiredo
Correia que denunciam
perseguições aos índios com
metralhadoras e dinamites atiradas
de aviões, inoculações intencionais
de varíola e doações de açúcar
misturado a estricnina. Afim de
apurar denúncias de crimes
cometidos contras os povos
indígenas, o procurador esteve à
frente do grupo de investigação
que, por quase um ano, percorreu
mais de 16.000 quilômetros por
todo o país, quando se
constataram diversos crimes
contra a pessoa do índio.
AComissão Nacional da
Verdade confirma um verdadeiro
genocídio de índios ocorrido
durante o período da ditadura
militar, mais precisamente na
década de 1970. Relatos apontam
que cerca de 8.000 índios foram
exterminados em frentes de
construção de estradas e
ocupações de terras, onde estavam
edificadas suas aldeias, a exemplo
dos povos Panará e Nambiquara,
este último ainda em luta pela
demarcação de parte de seu
território, num governo
democrático.
A gratidão, assim como
outros comportamentos, é
um músculo que precisa
ser exercitado diariamente.
Pare alguns segundos e
pense em três coisas às
quais você É ou FOI grato
no dia de hoje... Se levou
mais que 10 segundos para
pensar, o seu músculo
precisa de academia já!!!
Recebemos milagres o
tempo todo, e diante de
tantos desafios não
estamos conseguindo
perceber. Martin Seligman,
autor do livro “Florescer”,
aponta a gratidão como um
dos antídotos para o
pessimismo, ele nos
convida a iniciar o
Diário da Gratidão,
colocar um bloco de
papel ao lado da cama
e listar três coisas às
quais fomos gratos no
dia que passou,
deverá ser a última
ação do dia. Esse é
um dos grandes
problemas, geralmente
assistimos TV e
levamos para o sono,
na maioria das vezes,
imagens e notícias
muito ruins que ficam
se repetindo durante
todo a noite, causando
assim sono agitado,
noites mal dormidas,
insônia, etc. Iniciamos,
assim, o dia cansados e
desanimados e nem
lembramos por que. Não
estou pedindo para que
parem de assitir TV, mas
que essa não seja a última
emoção ou imagem do dia.
Os 21 dias de gratidão, de
acordo com Martin
Seligman, dão início a uma
mudança de comportamento
e uma nova forma de olhar
a vida. Feche seus olhos
por alguns segundos e
agradeça.
Dica de video do
youtube: TED Gratidão
legendado - https://
/
watch?v=prO85LDlvEA
Anote aí que esta expressão
significa algo como
“em voz
baixa”.
Ou seja, ela se refere
ao fato de falar algo com uma
voz bem baixinha para que
ninguém escute o que está
sendo dito. Assim, evitamos o
uso de muitas palavras na
tradução.
O Macmillan Online
Dictionary define assim a
expressão
under one’s breath
:
if you say something under
your breath, you say it in a
very quiet way so that it is
difficult for people to hear
Em resumo, trata-se do ato
de dizer algo de modo bem
baixinho fazendo com que seja
difícil para as outras pessoas
ouvirem/entenderem.
Under one’s breath
é
frequentemente usada em
combinação com os verbos
“say” (dizer, falar), “curse”
(xingar) e “mutter” (murmurar,
resmungar). No entanto, nada
impede que apareça também
com outros verbos, como você
poderá ver nos exemplos
abaixo:
·
“I can’t stand one
more minute of that music,”
she muttered under her
breath.
(
Não aguento nem mais
um minuto dessa música”,
resmungou ela bem baixinho.
)
·
He protested under his
breath because he was afraid
to speak up
. (
Ele reclamou
bem baixinho pois estava com
medo de falar em voz alta.
)
·
I’m glad he said it
under his breath. If he had
said it out loud, it would have
caused an argument.
(
Felizmente ele sussurrou isso
bem baixinho. Se ele tivesse
falto em voz alta, teria causado
um pandemônio.
)
Se você é daqueles que têm
um bom vocabulário em inglês,
deve estar se perguntando se a
palavra
“whisper”
não pode ser
usada no lugar de
under one’s
breath
.
Caso tenha pensado
nisso, fique atento! O verbo
“whisper” refere-se ao alto de
“cochichar”, “sussurrar”, “falar
bem baixinho com alguém”. Já
under one’s breath
a ideia é que
ninguém mais ouça; é algo
apenas para mim mesmo e
ninguém mais.
1...,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18 20
Powered by FlippingBook