Ano IX - Edição 432
Cuiabá, 28 de março a 3 de abril de 2013
Venda Proibida
Diretor de Redação: Persio D. Briante
O LADO BOM DA VIDA
Caio Porto Moussalem é
cinéfilo profissional... e sociólogo
nas horas vagas.
ARTE NÚMERO 7
Por Caio Porto Moussalem
PÉROLAS
A guerra entre o Assaí
e o Atacadão...
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3
R$573 MILHÕES
Sérgio Ricardo barra
14 editais da SEPTU
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OSS
MPE propõe ação
contra Governo Silval
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O Lado Bom da
Vida
, de David
Russell, conta a
história de Pat
(Bradley Cooper), um
professor que tem
uma crise nervosa ao
encontrar sua mulher
traindo-o com um
colega – a quem ele
espanca até quase a
morte. Após o
incidente, Pat é
diagnosticado como
portador de
transtorno bipolar e é
sentenciado a cumprir
pena em uma
instituição que trata doentes
mentais. Depois de oito
meses, Pat é liberado e
volta a morar com seus pais
(Robert DeNiro e Jacki
Weaver) e logo se lança em
uma busca inconsistente
para reconquistar sua ex-
mulher. Mas no caminho
surge Tiffany (Jennifer
Lawrence), uma jovem viúva
tão emocionalmente instável
quanto ele, mas que,
diferentemente de Pat,
abraça todos os seus
defeitos.
O filme é bem escrito,
mas caminha para a mais
trivial das conclusões. Isso
não significa, porém, que
seja ruim, pois seu cerne
não são seus aspectos
técnicos, mas sim as
atuações impecáveis regidas
pela magnífica direção de
atores de Russell. Tal
competência faz Bradley
Cooper brilhar em uma
atuação viva e tocante;
Jennifer Lawrence faz um
trabalho estupendo com sua
vibrante, direta e sexy
Tiffany (merecendo o Oscar
em 2013); Jacki Weaver
está sensacional como a
dedicada mãe de Pat; e
Robert DeNiro, há
tempos fazendo
papéis fracos, tem
sua melhor
performance em
anos como o pai
cheio de manias de
Pat.
O Lado Bom da
Vida
é uma comédia
romântica e, assim
sendo, é um filme
previsível, mas que
vale a pena, pois,
como diria um poeta,
o caminho em si é
mais interessante do
que o próprio
destino.
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