CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 7 A 13 DE FEVEREIRO DE 2013
CULTURA EM CIRCUITO
PG 6
CADEIRA DE BALANÇO
Por Carlinhos Alves Corrêa
Carlinhos é jornalista
e colunista social
WIN, EARN OR GAIN?
THINK AND TALK
Por Laura Santiago
Laura é diretora da Yes!Cuiabá
e apaixonada pelo Mickey Mouse ...”
OLHA MANGUEIRA AI GENTE.....
MELHOR REMÉDIO
Por José Augusto Filho
José Augusto é diretor de
teatro e produtor de programas de
variedades
As três palavras que se encontram no
título da dica de hoje podem ser
traduzidas por “
ganhar
”. Afinal, dizemos
“
win the election
”, “
ganhar a eleição
”;
“
earn money
”, “
ganhar dinheiro
”; e,
“
gain weight
”, “
ganhar peso
”. Portanto,
“
win
”, “
earn
” e “
gain
” significam a mesma
coisa, certo? Se você concordou com o
“
certo
” acima, melhor rever seus
conceitos. Afinal, nem tudo é tão simples
o quanto parece. Por que não? Pelo
simples fato de estas palavras (
verbos
)
nem sempre combinarem com todas as
palavras que acreditamos ser possíveis.
Em português, nós falamos “
ganhar um
salário
”. Então, algumas pessoas logo
acham que podem dizer “
win a wage
”,
“
earn a wage
” ou “
gain a wage
”. O
problema é que embora as três palavras
possam significar “
ganhar
”, não
podemos usar todas para combinar com
a palavra “
wage
”. Em inglês, o modo
mais natural de dizer “
ganhar um salário
”
é “
earn a wage
”. Se você falar “
win a
wage
” ou “
gain a wage
” as pessoas
simplesmente acharão estranho. “
Gain
wages
” é possível. No entanto,
significa ”
ganhar os rendimentos
” : ”
gain
extra wages
” (
ganhar rendimentos extras
).
Para dizer
“
ganhar peso
”,
prefira
“
gain weight
” ou “
put on weight
”. Nada
de dizer “
win weight
” ou “
earn weight
”.
Afinal, essas duas últimas não são nada
comuns entre os falantes nativos da língua
inglesa. Se o caso for dizer
“
ganhar
uma partida
”,
diga “
win a match
”. Pois,
“
earn a match
” ou “
gain a match
” não
combinam.
“Ganhar dinheiro
”,
no entanto,
pode ser “
win money
” e “
earn money
”,
mas há diferença. “
Win money
” refere-se
ao fato de você ganhar dinheiro sem
esforço algum. Já “
earn money
” significa
que você rala muito para conseguir a
grana. O fato é que hoje em dia, a
maioria das pessoas “
earn money
”;
afinal, para “
win money
” ou você joga
na loteria ou faz um bom investimento.
Anote aí umas dicas que podem ajudar
a entender o uso de cada palavra melhor.
“
Gain
” é usado para descrever a
ideia de que você adquire algo em
adição ao que você talvez já tenha (
a
ideia é de aumento
). Por isso dizemos
“
gain weight
”. Pois, ganhamos quilos
extras aos que já temos. Também
podemos dizer “
gain access
” (
ganhar
acesso
), “
gain advantage
” (
ganhar
vantagem
), “
gain experience
” (
ganhar
experiência
), “
gain support
” (
ganhar
apoio
).
“
Earn
”, como dito antes, significa
ganhar por meio de esforço, trabalho.
Costuma ainda haver uma espécie de
troca, merecimento (
pode até ser
traduzido por ”merecer” em alguns
casos
).
If I’m kind to people, I earn their
friendship
(
se eu sou educado com as
pessoas, eu ganho a amizade delas
).
Também dizemos “
earn a degree
” (
obter
um diploma
), “
earn a living
” (
ganhar a
vida
), “
earn interest
” (
ganhar/receber
juros
) , ”
gain confidence
” (
ganhar a
confiança
).
“
Win
” está relacionado a vencer,
obter vitória, ser campeão. Assim, se você
estiver em uma competição e for o
vencedor,
you win
. Também dizemos “
win
war
” (
vencer a guerra
), “
win a race
”
(
ganhar uma corrida
), “
win lottery
”
(
ganhar na loteria
), “
win support
” (
ganhar
apoio
) [
sim, podemos dizer “gain
support” e “win support”
] , ”
win a battle
”
(
ganhar uma batalha
).
Em resumo, a principal dica é:
aprenda que palavras combinam
naturalmente com “
win
”, “
earn
” e “
gain
”;
aprenda mais sobre
collocation
. Isto
é, aprenda o modo como as palavras
combinam naturalmente umas com as
outras em inglês.
“ Meu samba é madeira, é jequitibá
é poesia dedicada a Cuiabá” . Ainda
continuo a procura do pé de jequetibá.
Mais com 7 milhões tudo é possível, sim
, 7 milhões que foram parar na escola
de samba mangueira. E com 7 milhões
esse refrão pode rimar com qualquer
Cidade, Estado ou País:
...meu samba é madeira, é
jequitbá, é poesia dedicada a
Corumbá.
meu samba é madeira, é jequitbá, é
poesia dedicada ao Paraná.
meu samba emadeira, é jequitbá, é
poesia dedicada a Turquia...( já faz um
combo com a globo).
É o enredo CEP, pagou , insere o
CEP. A conversa foi mais ou menos
assim:” mê dá os 7 milhões ai eu coloco
no enredo a palavra “ Vila real do Bom
Jesus”, “ São Benedito” e “
Coração da América do Sul”. Esquece
“Jéjé”,” Maria Taquara” e “Zé-Bolo-
Flor”, “Corso”, “Clube Feminino”,
“Zulmira Canavarros” , “Sonia Gama”,
“ Clube Dom Bosco e Nautico”,
“Sayonara”, “as bandinhas “, “Mestre
china, Bolinha”, “Si-ri-ri e Cu-ru-ru “
não quero nem ouvir falar, esquece tudo
que representa o carnaval Cuiabano.
Vamos pmeter um jequetiba pra rimar
com Cuiabá e tá ótimo. Ai a gente
mente que vai dar uns cursos e umas
oficinas pra ritimistas, passistas e
carnavalesco locais, que nunca vão
acontecer, promete que vai levar 30
passistas e 30 ritimistas, uns 4, 5 ônibus
de populares pra desfilar na
mangueira, e deixa o povo sonhando,
lembra daquele outro samba: “ é
carnaval uma doce ilusão é promessa
de vida no meu coração”, ...sonhar não
custa nada, não se paga pra sonhar”.
E a cidade homenageada mesmo
fica sem carnaval. Ou melhor o
carnaval cuiabano foi transferido pra
abril, mês de aniversário da capital.
Então o ano em Cuiabá só começa
depois de Abril???? Chatiado.
Mais chatiada mesmo fica Cuiabá
com a grana entregue a mangueira
poderiam ser construídas 450 salas de
aula, contratar mais de 500 professores
por mais de uma ano, mais de 250
casas populares de 40m², mais de 20
postos de saúde equipados, adquirir
80 ambulâncias, e ainda fazer um
carnaval com a nossa cara de encher o
olhos da população, fomentando a
cultura, incentivando a arte e os artistas
locais, é a cultura “do que vem de fora
é melhor”, só não se sabe melhor pra
quem, ou para o bolso de quem.
Mas não vamos ficar triste não,
sorrir é sempre o melhor remédio, e
vamos no ritmo do samba:
...”liberdade, liberdade, abra as asas
sobre nós, e que a voz da igualdade
seja sempre a nossa voz.”
COLUNISMO SOCIAL
É um meio de desenvolver brilhante
trabalho com pautas variadas, atingindo
diversos segmentos da sociedade de
consumo. O flash de ser um repórter social é
tão rápido, por isso temos que ter aquele brio
nas emoções. Estes profissionais enaltecem o
ego humano dos colunáveis, onde a muitos
falta preparo (berço) e nem obrigado dizem.
Muitas vezes a sociedade vê o colunista como
gigolô. É uma pena a falta de sensibilidade,
de respeito a todos que lutam pelas boas
ações no meio social. Deparo-me de uns
tempos pra cá com colunas que passaram a
ser mais informativas, deixando de divulgar
as festas, os eventos. Já passei por todos esses
estágios. O importante é que não nos
deslumbremos. Simplesmente puxaram o meu
tapete, dei a volta por cima e soube
conservar os amigos que conquistei. A
sociedade se mesclou muito, visando um lado
individualista do poder, esquecendo que a
melhor essência é o amor. Portanto, temos
que estar preparados para as mudanças que
podem ocorrer no mundo dos aplausos. Uma
pena isso.
PALCO ILUMINADO
Quarteto que era paparicado pela
sociedade quando tinha as suas colunas
sociais: Jejé, João Pedro Arruda, Henry
Montgomery e o saudoso Cesário de
Almeida, considerado pioneiro do colunismo
na Capital. Marcaram época nos salões dos
clubes da elite cuiabana e hoje a ingrata
sociedade nem se lembra desses profissionais.
Todos serviram de escada para muita gente
boa, principalmente políticos, primeiras-
damas e empresários. A vida desses
profissionais era na alta rotatividade social,
um verdadeiro palco iluminado. Presenciei o
sofrimento de Cesário e hoje outros colegas
passam por dificuldades, muitas vezes por
falta de amor ou um reconhecimento de
gratidão por tudo que fizeram de bom pela
nossa sociedade. Aos poucos as luzes desses
palcos vão se apagando pela ingratidão
humana.
SEM REGISTRO
Dificilmente se fizermos uma pesquisa
sobre o Carnaval cuiabano vamos encontrar
depoimentos dos foliões na história desta
gente festeira. O Carnaval daqui era
considerado o melhor do Centro-Oeste. A
alegria desta gente se apagou por falta de
incentivo do Poder Público. É uma pena a
falta de visão em investir na folia momesca,
que gera renda no comércio e fomenta o
turismo no Estado. Tenho saudade das
“Batalhas de Confetes” nas avenidas
Generoso Ponce, Getúlio Vargas, 15 de
Novembro no Porto e da rua Barão de
Melgaço, em frente ao Clube Feminino,
promovido por Anna Pinheiro. Levavam
multidões de foliões e blocos de mascarados.
Era o esquenta do carnaval. Dos baluartes
carnavalescos: Zé Maria (Coração da
Mocidade), Tereza (Estrela do Oriente),
Nelsinho (Marinheiros do Samba), Sabino
(Estrela Dalva), Camargo (Acadêmicos do
Pedroca), Pachego (Pega no Meu Coração),
Beto (Deixa Cair), Batista (Mocidade
Independente) e outros. Eles traziam na alma
a alegria e toda população participava.
SEMPRE LEMBRADAS
Se voltarmos ao passado na essência
da humildade, elegância, servir ao próximo,
deparamo-nos com muitas senhoras da
sociedade cuiabana que não mediam
esforços para fazer caridade àqueles que
batiam à sua porta. Encontramos nos dias
de hoje pessoas humildes que tiveram
grande incentivo deixado por elas. Das
minhas lembranças: Vindú Bastos, Terezinha
Miraglia, Irene Novis Neves, Rosa Mutran
Maluf, Isabel Coelho Pinto de Campos, Laís
Granja de Souza Vieira, Anna da Costa
Pinheiro, Thêmis de Arruda Palma, Lídia
Alves Corrêa, Ieda Ramos Calhao, Lídia
Alves Corrêa, Ivone Biancardini do Prado,
Nini Constantino, Constança Palma de
Figueiredo (Bem Bem), Maria de Arruda
Muller, Lourdes Oliveira, Leilah Affi Coelho,
Deize Santos Costa, Lenir Curvo Biancardini,
Carmelita Ramos Yanezawa, Arlete
Gargalione Póvoas e Julieta Yule. Mulheres
que serão sempre lembradas pelas ações
solidárias deixadas neste planeta.