CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 7 A 13 DE FEVEREIRO DE 2013
CULTURA EM CIRCUITO
PG 2
FENG SHUI
Por Theresa Pirajá
Theresa é arquiteta,
consultora de Feng Shui e
pregadora oficial de
quadros dos amigos
TENDÊNCIAS
Por Edmilson Eid
Edmilson é arquiteto e
festeiro oficial da
Praça Popular
CASCÕES COSMICOS
RENAN CALHEIROS E O BRASIL
REFLEXOES
Por Marco Ramos
Marco é numerólogo, advogado
e troca de nome de acordo com a
energia do momento
ARQUITETURA CARNAVALESCA
Rosemar Coenga é
doutor em Teoria Literária e
apaixonado pela literatura de
Monteiro Lobato
ALA JOVEM
Por Rosemar Coenga
LER, OUVIR E APRECIAR
Há no éter energias
inimigas e para
combatê-las é preciso
que nós as melhoremos.
Alinhar-se com o pulsar
cósmico é dever de
todos. Para isto tem que
ser removida a goma
pegajosa destas energias
densas. Estas gomas se
alojam em lugares sujos
e com pouca
luminosidade, onde a luz
do sol e a limpeza não
entram. Numa residência
de pouco tempo de
construção até que não
são tão intensas estas
gomas. Agora em
residências antigas onde
as paredes estão
impregnadas de
memórias de vários
moradores, aí sim fica
ali alojado, formando
um foco de vibrações
que irá alimentar o
medo, a apatia, o mal-
estar, a insegurança ou
até mesmo doenças
físicas do morador. Não
é nada para temer.
Apenas tem que crescer
numa forma consciente
de “sabedoria”, criando
dentro de si e dentro de
suas moradas um espaço
harmonioso e irradiando
energias divinas. Eu
acho tão simples lidar
com estas gomas
etéreas. O nosso ser e a
natureza são tão
perfeitos, basta viver o
óbvio que o inatingível
acontece. Perguntam:
qual e o que é o óbvio?
É quando a nossa mente
se abre para ascender à
Luz maior e ancorar no
seu aqui e agora. Para
isto é apenas necessário
que esta frequência de
Luz maior entre em
contato com o elemento
colocado no local
obstruído por estas
energias inimigas que
logo elas se dissiparão.
O que sempre digo: se a
pessoa não tem a mente
aberta para receber a
Luz, o Feng Shui não
terá resultado. Eu sei
ancorar a “Luz” com a
disposição dos objetos,
móveis, cores e
iluminação externa,
porém quem irá
alimentar e manter esta
“Luz” vibrando e acesa
são vocês quando
abrirem suas mentes
para estas maravilhas
entrarem e encherem
suas moradas de
prosperidade, alegria,
sucesso, harmonia,
saúde e amor. Confiem
naquilo que não podem
ver mas podem sentir.
Ver nestes últimos
dias o “senhor”
Renan Calheiros
assumir a presidência
do Senado em
substituição ao
“senhor” José Sarney,
por um lado foi um
escárnio com o
brasileiro, mas por
outro foi o óbvio, e
nada de novo
aconteceu! Este
“senhor” assumindo
esta função na
verdade é trocar seis
por meia dúzia.
Desculpem-me pelas
palavras chulas que
irei usar, mas esta
expressão não chega
nem aos pés do que é a política brasileira hoje em dia.
O que vemos ali é que trocamos as moscas, mas a
merda é a mesma! Esta é a verdade! Mas o que choca é
que esperávamos um mínimo de vergonha na cara
desses “senhores”! Porém o que vimos foi uma
cafajestagem generalizada, guardando as raras exceções
que ficaram abafadas diante de tanta pilantragem!
Parabéns nobres senadores pelo serviço prestado à
população brasileira, e pelo exemplo dado. Com esta
atitude a mensagem passada ao país é que dane-se a
Lei, ora ora a Lei! Mas que Lei?! E que a balbúrdia esteja
instalada! Estes homens deram uma banana, e da terra
ao país!
Política é suja em todos os lugares, não seríamos
diferentes, mas no Brasil nossos políticos conseguiram se
especializar ao máximo nesta “tecnologia” e fizeram de
nossa política uma fossa!
Em qualquer país um pouquinho mais sério a
população já teria saído às ruas e quebrado tudo, mas
como aqui somos carnavalescos, a única movimentação
é a demonstração de insatisfação nas reder de
relacionamentos e uns gatos-pingados fazendo protestos
na porta do Congresso, e nada mais. É carnaval, vamos
beber e comemorar, o resto é bobagem! E assim segue a
nação de passivos submissos, aonde na próxima eleição
estes senhores ganharão votos novamente e assim irão se
perpetuar por décadas na política brasileira. E não há
leis que possam barrar isso, pois o eleitor continua a
apertar com seus malditos dedos a opção errada na urna
eletrônica. Enquanto isso, estes “senhores” votam cada
vez mais leis severas, duras, ao povo, numa política de
sensacionalismo e oportunismo barato e estúpido. Ora, o
povo que se dane! À “corte” todas as benesses, ao povo
pão, circo e guilhotina. Mas este mesmo povo merece,
pois é ele que sustenta com seus votos os vermes
vampiros da política brasileira, este povo que alimenta as
veias com o sangue que eles necessitam! Ao invés de
dizer: “Cada povo tem o governo que merece”, diria que
“cada povo elege o político que representa a sua
verdadeira face e índole!” Parabéns Brasil, parabéns
brasileiros!
Escolher ler com
alguém pode ter
inúmeras razões, que
vão de um simples e
genuíno desejo de se
aproximar ou estreitar
uma amizade, à
possibilidade de tornar
acessível e viável o que
sozinho seria mais
difícil de fazer. No
caso das crianças e
jovens recém iniciados
no universo da leitura,
compartilhar a tarefa
da leitura em voz alta
com alguém pode ser
fundamental para dar
passos mais largos em
direção aos textos de
maior complexidade.
Isso vale não apenas para as conversas sobre os livros
lidos, mas também para a leitura propriamente dita,
especialmente na modalidade “ler em voz alta”. Segundo
Teresa Colomer, “compartilhar as obras com outras
pessoas é importante porque torna possível beneficiar-se
da competência dos outros para construir o sentido e
obter o prazer de entender mais e melhor os livros.
Também porque permite experimentar a literatura em sua
dimensão socializadora, fazendo com que a pessoa se
sinta parte de uma comunidade de leitores com
referências e cumplicidades mútuas”.
Além disso, a leitura em duplas possibilita unir
interpretações complementares. Ao ler com o outro,
dividindo partes de um texto, muito se decide, ainda que
sem tanto tempo para negociar as escolhas: quem vai ler
o quê, de acordo com o que o texto oferece como
possibilidade; até onde vai a leitura de um e começa a
do outro e por quê; com que tom de voz, expressões
faciais ou gestos será feita a leitura etc. Pensar e agir
sobre isso é necessariamente tocar em aspectos
construtivos do texto poético, como ritmo, musicalidade,
versos livres ou regulares, presença ou não de estrofes,
onomatopéias, repetições, paralelismos e tantos outros.
Seja de uma forma ou de outra, a leitura
compartilhada nos leva segue seu caminho, deixando em
nós de tudo um pouco. As possibilidades são infinitas.
Seu eu fosse você, experimentava.
No carnaval, os
carros alegóricos das
escolas de samba são um
dos grandes atrativos
desta festa tão brasileira.
São projetados por
arquitetos, engenheiros e
técnicos especializados
que transformam estas
esculturas ambulantes que
enchem nossos olhos de
emoção e curiosidade.
Cada vez mais se
investe em tecnologia nos
carnavais, cores e formas
são usadas para que o
impacto do visual seja
cada vez mais agradável
e surpreendente e recursos
de painéis de led,
iluminação diferenciada e
movimentações de
objetos.
O projeto do carro
alegórico é estudado
desde seu tamanho, que
às vezes passa de 60
metros de comprimento
chegando a alturas de
aproximadamente 15
metros. Toneladas de
madeira, ferro, espuma,
isopor, materiais
recicláveis conferem a esta
alegoria o papel de
destaque da escola de
samba.
O transporte dos
carros alegóricos até os
sambódromos envolve
centenas de pessoas,
cuidados especiais são
adotados para que a
maior relevância da
história dos carnavalescos
não sofra nenhum dano.
O carro alegórico é
uma obra-prima que
pulsa no coração de todos
os foliões.
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