CircuitoMT - Edição 660 - page 18

CULTURA EM CIRCUITO PG 6
CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 30 DE NOVEMBRO A 6 DEZEMBRO 2017
Por Cristian Siqueira
Cristian Siqueira
, ou Karaiman, é
Sacerdote Umbandista, fundador do
MUC, estudante de Direito e amante
de tudo que envolva o mundo astral.
União na fé
ovembro é marcado pela celebração
da cultura negra. Eventos e ações vol-
tados à conscientização da sociedade
sobre a necessidade do respeito e do
conhecimento sobre nossos irmãos
e seus descendentes são realizados por todo o
costado cuiabano. Falar de negro não é mais fa-
lar de África; hoje negro é Brasil é sangue brasi-
leiro dos verdadeiros que, miscigenado a outras
cores, forma aquilo que é o brasileiro de fato.
Os negros contribuíram de forma ímpar
para a cultura brasileira, de forma que é difícil,
mesmo hoje, afirmar aquilo que é de origem
negra daquilo que é de origem brasileira. Sua
mentalidade, seus modos, palavras, hábitos,
histórias, crenças, organizações, conhecimentos
foram absorvidos de tal forma pelo Brasil que é
difícil imaginarmos como seria nosso país com
a ausência do negro e de tudo que
ele representa e trouxe consigo
para nossa nação.
Dia 20 de novembro, na Orla
do Porto, Cuiabá assistiu a um mo-
mento particularmente especial
para o povo negro de nossa terra:
Dom Milton Santos, arcebispo me-
tropolitano de Cuiabá, celebrou a
Santa Missa devotada ao santo ne-
gro São Benedito de Palermo, tra-
zendo para a celebração elemen-
tos culturais negros. Sacerdotes
e representantes da coletividade
afro-religiosa de nosso estado lá estavam pre-
sentes, paramentados com suas roupas e cola-
res sagrados.
Ao final da Santa Missa, uma bênção ecumê-
nica: o arcebispo, com sua bênção episcopal, é
seguido de uma sacerdotisa afro-religiosa, Mãe
Nilce, que tendo nas mãos uma pomba branca
pediu paz aos homens e as bênçãos de Oxalá
sobre todos. Tendo nas mãos uma réplica da
pequenina imagem de Nossa Senhora da Con-
ceição Aparecida, D. Milton afirmava de forma
fática que a fé católica do Brasil também re-
cebeu contribuições do negro, e isso se faz re-
presentar na figura religiosa da aparecida das
águas, negra e sublime.
É agressivo falar de tolerância; as palavras
se tornaram sem sentido na sociedade em que
vivemos, mas, se pararmos para analisar o uso
da palavra em relação ao viver em sociedade, a
tolerância se torna uma palavra pesada, horrí-
vel, pois um humano não merece ser tolerado,
um humano merece respeito, seja ele quem for.
Isso é dignidade humana, foge das questões de
diferenças religiosas, de cor etc. Nenhuma ação
poderia ter mais significado que uma ação ecu-
mênica, pois, ao final de tudo, é a religião a base
das relações sociais. São elas que formamo pen-
samento, a forma de se relacionar, os valores
das sociedades, seja o cidadão um religioso ou
não. É a fé que deve fazer diferença em nossos
dias na luta contra a desumanidade que é feita
contra os negros, e com ela toda a força capaz de
mudar a mentalidade do homem.
Somos brancos, somos vermelhos, somos
amarelos, somos negros, mas sobre tudo isso,
acima de qualquer diferença, somos irmãos!
N
REFLEXÃO DA ALMA
Por José Carlos Branco
José Carlos Branco
é
empresário
oa noite, meus pequeninos!
Pequeninos, assim falo, pois
sabemos há muito tempo por este
Universo também conhecido como
Deus, assim falo. Para nós não há
qualquer distinção entre o Universo e Deus,
pois Ele é o próprio.
Não existe o Deus no Universo e sim Ele é
o todo.
Ele é essa energia que habita todo o Uni-
verso e que um dia na sua infinita misericór-
dia deu a possibilidade de essa energia habitar
nessa carne, para que a mesma fosse aprimo-
rada, para que essa energia individual fosse
se purificando com o passar dos milênios e
milênios.
Hoje tal energia dita por vocês como alma,
como espírito, nada mais é do que a energia
que habita o Universo, a energia que é emana-
da por Deus. Uma energia simples, que no co-
meço não era nada mais do que uma simples
energia que dá o impulso ao corpo físico. Mas
que com o passar do tempo vocês mesmos,
com a sua capacidade, foram transformando
essa energia, foram dando a ela conhecimento.
A partir daquele primeiro momento em que
houve esse contato, essa energia foi recebendo
cada detalhe dessa vivência e assim ela foi se
transformando, ela foi tomando vida própria
e se caracterizando. E assim, então, quando da
morte do corpo físico, ela não era mais uma
energia bruta a habitar a natureza, ela já era
uma energia com conhecimento, por mínimo
que fosse, mas já tinha conhecimento. Ela pas-
sou então a entender que não era mais somen-
te uma energia, ela viu, ela passou a entender
que vivia e através de milênios e milênios ela
vai e volta em corpos físicos absorvendo cada
vez mais a inteligência, dada pelos seres aos
quais elas habitam.
E assim, meus filhos, todos um dia fomos
brutos. Hoje, claro, em todos os patamares
desse Universo existem energias que ainda
são mais brutas e menos lapidadas que as ou-
tras e por isso a razão das diferenças entre as
pessoas.
O que temos que entender é que um dia
todos chegaremos ao mesmo patamar, mais
cedo ou mais tarde, pois vossas almas já foram
energias brutas e estão sendo lapidadas com o
tempo. Aqui fica a minha mensagem para que seja
de contribuição para esse grupo e aos demais
que estão se formando a cada dia, como este,
espalhados pelo mundo sem uma caracteriza-
ção e sem algum tipo de regra, ou autorização,
grupos buscando a sua lapidação.
Fiquem com Deus!
ASSIS
Mensagem psicofonada por: ASSIS (espírito)
Do livro: “Por Amor: Eles Voltaram!...”
Por nosso grupo mediúnico Mente e Luz
O Universo
Divino
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