CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 26 DE JUNHO A 2 DE JULHO DE 2014
CULTURA EM CIRCUITO
PG 5
Rosemar Coenga é
doutor em Teoria Literária e
apaixonado pela literatura de
Monteiro Lobato
ALA JOVEM
Por Rosemar Coenga
LEONARDO DESDEVINCI
COACHING
Por Iracema Borges
Iracema Irigaray N. Borges,
mãe de 3 anjos, ama comer tudo com
banana, coach pelo ICI- SP, sonha
em dar cursos na África, Índia,
EUA, onde o destino a levar.
“
FOCO É DIZER NÃO”
(STEVE JOBS)
Uma das competências mais
trabalhadas no coaching recentemente
tem sido o FOCO, não importando os
nomes que ele tem recebido: disciplina,
comprometimento, organização,
planejamento etc. Quando peço que
descrevam o passo a passo do FOCO, na
maioria das vezes a lista toma a seguinte
forma 1- PARAR, 2- Listar as tarefas, 3-
Colocar em ordem de importância, 4-
Executar, 5- Checar e 6- Reagendar.
Steve Jobs, no período em que adoeceu,
escreveu muitos textos interessantes
sobre suas reflexões de vida, e dentre
eles houve um que fez muita gente
refletir: – Foco é dizer não. É o PARAR
com qualidade para que todo o resto
aconteça, e isto implica me dizer NÃO.
Esta foi uma brilhante definição sobre o
conceito de foco, dentre muitas outras já
vistas, pois o importante é dizer não
para muitas coisas, inclusive para amigos
quando é preciso estar alinhado e focado
em suas estratégias, sejam estas pessoais
ou profissionais. Foco é, de fato, aquilo
que precisamos ter quando se tem um
objetivo a cumprir. E, para tanto, é
preciso
abrir mão de muitas coisas, é
preciso estratégia
para avaliar e também
para não se desvirtuar de seu objetivo
com facilidade, ou melhor, não perder o
foco! É importante ressaltar que o
conceito de foco não pode ser definido
em estar concentrado apenas por um
momento, mas sim, o tempo todo. Estar
focado por um momento não é estar
focado, mas sim, concentrado. Foco é
continuidade! Foco consiste em se ter
um objetivo e trabalhar com disciplina e
continuidade para conquistar o que se
planejou. Se você quer desenvolver o
foco, comece com passos pequenos,
planeje dois dias da semana seguindo os
passos acima, depois vá aumentando a
quantidade de dias até conseguir planejar
TODA a sua semana.
Adaptação do artigo de Daniel Lascan
Diversas circunstâncias externas à
obra têm de ser mencionadas antes de
se falar do livro “Leonardo Desde
Vinci” propriamente dito. Em primeiro
lugar, seus autores. Nilson Moulin é
um dos maiores tradutores
contemporâneos do idioma italiano no
Brasil, responsável pela versão em
língua portuguesa da maior parte da
obra de Italo Calvino. Rubens Matuck
é escritor, ilustrador e artista plástico,
reconhecido e premiado
internacionalmente nestas duas últimas
ocupações.
Para escrever o livro (e também
ilustrar, no caso de Matuck), os dois
se dedicaram a uma pesquisa de cinco
anos, que incluiu três viagens à
Toscana e mais especificamente a
Vinci, a cidade onde nasceu Leonardo.
Leonardo foi um grande artista do
Renascimento. Sua arte não se
resumiu apenas a pinturas e desenhos;
ele também realizou pesquisas
científicas sobre o funcionamento da
vida. Uma de suas obras mais
importantes, a
Mona Lisa
, também
conhecida como “A Gioconda”,
representa o mistério tão explorado
pelo brilhante pensador durante sua
vida.
Os autores Nilson Moulin e
Rubens Matuck não quiseram somente
repetir o que já está registrado em
outros livros sobre o grande
renascentista italiano. Assim, optaram
por contar a vida de Leonardo
enfatizando sua infância e
adolescência, já que o livro se destina
a leitores a partir dos 10 anos. Além
disso, escolheram uma linguagem tão
múltipla quanto a personalidade-tema:
poesia em prosa, narrativas recontadas
e trechos traduzidos de textos
florentinos do século 15. A obra
ganhou o prêmio da Fundação
Nacional do Livro Infantojuvenil na
categoria Informativo e consta no
Programa Nacional de Biblioteca
Escolar do governo federal.
O resultado é um livro que
estimula a imaginação do leitor,
despertando, ao mesmo tempo,
curiosidade e admiração pela
personagem histórica focalizada.
Nesse sentido, expressa a proposta da
obra o hai-kai do poeta japonês Bashô,
traduzido livremente pelos autores:
“Não busco o que os antigos criaram,
mas sim o que eles almejaram”.