CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 27 DE FEVEREIRO A 5 DE MARÇO DE 2014
CULTURA EM CIRCUITO
PG 7
Anna é doutora em
História, etnógrafa e filatelista.
TERRA BRASILIS
Por Anna Maria Ribeiro Costa
PROJETO DE DOCUMENTAÇÃO DE CULTURAS INDÍGENAS
THINKANDTALK
Por Laura Santiago
Laura é diretora da Yes!Cuiabá
e apaixonada pelo
MickeyMouse ...”
UNDER ONE’S BREATH
COACHING
Por Iracema Borges
Iracema Irigaray N. Borges,
mãe de 3 anjos, ama comer tudo com
banana, coach pelo ICI- SP, sonha
em dar cursos na África, Índia,
EUA, onde o destino a levar.
COMO VOCÊ ESTÁ SE SENTINDO HOJE?
Anote aí que esta expressão
significa algo como
“em voz
baixa”.
Ou seja, ela se refere
ao fato de falar algo com uma
voz bem baixinha para que
ninguém escute o que está
sendo dito. Assim, evitamos o
uso de muitas palavras na
tradução.
O Macmillan Online
Dictionary define assim a
expressão
under one’s breath
:
if you say something under
your breath, you say it in a very
quiet way so that it is difficult
for people to hear
Em resumo, trata-se do ato
de dizer algo de modo bem
baixinho, fazendo com que seja
difícil para as outras pessoas
ouvirem/entenderem.
Under one’s breath
é
frequentemente usada em
combinação com os verbos
“say” (dizer, falar), “curse”
(xingar) e “mutter” (murmurar,
resmungar). No entanto, nada
impede que apareça também com
outros verbos, como você
poderá ver nos exemplos abaixo:
· “I can’t stand one more
minute of that music”, she
muttered under her
breath. (“
Não aguento
nem mais um minuto
dessa música”,
resmungou ela bem
baixinho.
)
· He protested under his
breath because he was
afraid to speak up. (
Ele
reclamou bem baixinho
pois estava com medo
de falar em voz alta.
)
· I’m glad he said it
under his breath. If he
had said it out loud, it would
have caused an argument.
(
Felizmente ele sussurrou isso
bem baixinho. Se ele tivesse
falado em voz alta, teria
causado um pandemônio.
)
Se você é daqueles que têm
um bom vocabulário em inglês,
deve estar se perguntando se a
palavra
“whisper”
não pode ser
usada no lugar de
under one’s
breath
.
Caso tenha pensado
nisso, fique atento! O verbo
“whisper” refere-se ao ato de
“cochichar”, “sussurrar”, “falar
bem baixinho com alguém”. Já
em
under one’s breath
a ideia é
que ninguém mais ouça; é algo
apenas para mim mesmo e
ninguém mais.
Em Cuiabá, o Centro
Cultural Ikuiapá, unidade do
Museu do Índio, Rio de
Janeiro, se propõe a promover
e divulgar as culturas
indígenas na
contemporaneidade. Dentre
suas atividades, a ação
Haluhalunekisu: territorialidade
mítica Nambiquara,
do Projeto
de Documentação de Culturas
Indígenas, realiza oficinas nas
aldeias com índios mais velhos
na contação de histórias para
crianças e jovens que
escrevem e ilustram as
narrativas mítico-religiosas. A
ideia é reunir a produção das
oficinas em um livro de leitura
produzido pelos próprios
indígenas.
Neste mês, a atividade se
deu nas aldeias da Terra
Indígena Pirineus de Souza e
Parque Indígena do Aripuanã,
com grupos da etnia
Nambiquara: Sabanê, Tawantê,
Manduca, Idalamarê,
Nechuandê, Lakundê,
Kulimacê, dentre outros. Ivone
e Manuel Kulimacê narraram
fatos ocorridos antes de o
branco começar a aumentar
muito rápido, parecendo
formiga
, tempo em que
homens e animais
conversavam entre si. Nas
oficinas estavam também
Felipe Kulimacê, Lino, Vanilda,
Gustavo, Lidiane e Neves
Sabanê que reviveram histórias
guardadas em suas memórias,
igual a um tesouro.
Na aldeia Sawantê, a
oficina mostrou-se
diferenciada das anteriores
porque contou com a presença
de Sandra Aparecida Cerozini,
Sandra Maria dos Santos,
Débora Santos Viana e Maria
José da Silva, professoras da
Escola Indígena Estadual de
Ensino Fundamental e Médio,
um rico momento em que a
escola e o Centro Cultural
Ikuiapá uniram-se ao propósito
de revitalizar a cultura
Nambiquara.
No mês da morte do
sociólogo jamaicano Stuart
Hall, um
descendente de povos
deslocados pela história da
colonização e da escravidão
,
há de se louvar (verbo a ser
entendido aqui como praticar)
seu pensamento que combate a
opressão racista e a
redução
ao Mesmo
. Hoje, as
instituições museais não
devem apenas pesquisar o
passado. Precisam produzir e
provocar desafios e
contestações que possam
também recusar o
apagamento
das diferenças em nome de
uma inclusão hierárquica
.
Respire fundo por alguns
segundos e perceba-se... De
acordo com Daniel Goleman,
quando damos o nome correto a
uma emoção ela imediatamente
diminui, e se não for nome
certo ela continua a nos
incomodar. Ele reforça ainda
que muito frequentemente
damos o nome às emoções
negativas como fome: estou
triste, vou lá e como, estou
ansiosa, vou lá e como, ou seja,
a fome não diminui porque o
que estou sentindo é ansiedade
e não fome. Ele orienta a
pequenos momentos de pausa,
em que devemos nos perguntar:
o que estou sentindo? Se o
nome for correto, a emoção
diminui, porque assim que
trazemos para o consciente ele
se encarrega de desenvolver
estratégias para gerenciá-las.
Gosto muito da frase do Sartre
que diz: “Não importa o que
fizeram com você, o que
importa é o que você faz com o
que fizeram com
você”. Um outro
estudo muito
importante é o da
americana
Candace Pert; ela
descobriu que
TODAS as
emoções geram
uma química no
nosso sistema, a
alegria tem uma
química, a
ansiedade, outra,
a irritabilidade
também, e pare
para refletir: durante um dia
comum quais são as emoções
que mais te acompanham? Se
observarmos, passamos em
média 80% do nosso dia
oscilando entre ansiedade, raiva
e culpa. Como combater essa
química tão prejudicial à nossa
saúde? Ela nos orienta a
escolhermos ações
“conscientes” que gerem bem-
estar ao longo do dia, pequenas
ações como conversar com
alguém que nos alegra, ouvir
uma música, fazer uma oração,
admirar a natureza, etc. O que
VOCÊ vai fazer pra ser feliz
HOJE?
Dica de filme- “42 A Estória
de uma Lenda”- 2013