EDIÇÃO IMPRESSA - 461 - page 18

CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 10 A 16 DE OUTUBRO DE 2013
CULTURA EM CIRCUITO
PG 6
Info: (65) 3365-4789
CADEIRA DE BALANÇO
PPor Carlinhos Alves Corrêa
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Carlinhos é jornalista
e colunista social
Rosemar Coenga é
doutor em Teoria Literária e
apaixonado pela literatura de
Monteiro Lobato
ALA JOVEM
PPor Rosemar Coenga
o
O QUE APRENDI COM MEUS PROFESSORES
Outubro é o mês dos médicos,
das crianças, de Nossa Senhora
Aparecida e também o mês dos
professores e é a eles que quero
render minhas homenagens.
Quero falar sobre mestres-
humanos, aqueles que foram
exatamente o que Antoine Saint-
Exupery escreveu “aqueles que
passam por nós, não vão sós, não
nos deixam sós. Deixam um pouco
de si, levam um pouco de nós”.
Sou professor e com muita
honra. Como me construí
professor? Talvez não consiga
responder, mas posso tentar
anunciar algumas pistas
continuando minha escrita
solitária, pois muito aprendi com
os professores que fizeram parte
de minha formação. Aprendi algo
que ouço através da voz do poeta
Gonzaguinha, mas que agora
compreendo e canto de cor (cordis
= coração): “... toda pessoa
sempre é as marcas das lições
diárias de outras tantas
pessoas...”.
Não me fiz professor, me
construo professor, cotidianamente,
em diferentes instâncias nas quais
tenho interagido, nas diferentes
interlocuções que tenho feito, nas
múltiplas teias de relações que
tenho tecido: o rico espaço da
escola pública, empobrecido pela
falta de políticas comprometidas
com a educação e, principalmente,
com os professores. O que eu
aprendi com os meus professores,
esses INSUBSTITUÍVEIS, vai além dos
livros e letras, uma aquiescência em
seus olhares e a sabedoria latente
explodindo na aula aplicada, a
despeito do sono, cansaço,
desinteresse dos alunos e
aborrecimentos concernentes a esse
universo paralelo chamado
Magistério.
Finalizo meu texto com pequeno
trecho de Cora Coralina, mulher
simples, doceira, que rendeu uma
linda mensagem ao professor.
“Professor, sois o sal da terra e a luz
do mundo. Sem vós tudo seria baço
e a terra escura. Professor, faze de
tua cadeira a cátedra de um mestre.
Se souberes elevar teu magistério,
ele te elevará à magnificência”.
Feliz Dia dos Professores.
AMIGA DOS POBRES
Pobreza, desemprego, dívidas,
crianças abandonadas, idosos
maltratados, nos quatros cantos do
país, isto se tornou realidade nos
veículos de comunicação, dos
males desses itens vividos em
“Nossa Pátria Mãe Gentil”. Santa
Edwiges, considerada “Amiga dos
Pobres”, é invocada como protetora
dos endividados, e, afinal, hoje em
dia quem não passa por esse
sofrimento chamado dívida? Para
celebrar Santa Edwiges no seu
templo, no Bosque da Saúde, na
Rua N, nº 13, ou pelos fones:
9229-9224 ou 3642-1842,
acontece no domingo a Santa
Missa, às 10h30, com almoço a
partir das 12h30, bifão na chapa.
É bom lembrar que nos dias 14,
15, 16 de outubro as missas
acontecem a partir das 19h30, no
dia da padroeira, 16 de outubro,
procissão e jantar. Todos os dias
haverá jantar com cardápios
variados. O exemplo de Santa
Edwiges passou pela Terra só
realizando o bem a todos.
Esperamos que ela toque os
corações endurecidos,
principalmente nos ricos dos bens
materiais, e que lhes ensine o caminho
da caridade e a dividir a fortuna com
os necessitados.
LAVRAS DO SUT I L
DO
Quando o bandeirante Miguel
Sutil aportava em Cuiabá, seu intuito
era o de se dedicar à agricultura. Ele
tornou-se o descobridor do maior veio
aurífero daquele Brasil
contemporâneo, as “Lavras do Sutil”,
como passou a ser chamado o lugar e
assim ficaram conhecidas as minas, no
local onde hoje se encontra edificada
a Igreja do Rosário e de São Benedito,
às margens do Ribeirão Prainha. Com
todo esse progresso que assola a
capital, com as escavações da Avenida
Miguel Sutil e brevemente do Alto do
Rosário, dúvidas campeiam nos
quatros cantos do cuiabania sobre o
cascalho retirado. Nestas alturas, os
espíritos dos bandeirantes Pascoal
Moreira Cabral, Manoel dos Santos
Coimbra, Miguel Sutil, Manoel Garcia
Velho e Baltazar Ribeiro Navarro,
dentre outros, por certo estão vagando
no solo cuiabano. O motivo? A
retirada do cascalho. Alguém muito
esperto deve estar garimpando à
procura de ouro, pedras preciosas e
pepitas. A terra celebra a vida e a
ganância se filtra no coração do
homem.
MERECIDA HOMENAGEM
Falar do nome da senhora Francisca
Almeida Constantino, conhecida como
Nini Constantino, é ver uma Cuiabá
mais humana, solidária e fraterna. Na
recente reinauguração do Hospital do
Câncer, a Sala da Mamografia leva o
seu respeitado nome, o nome de uma
pessoa com relevantes serviços
prestados à sociedade cuiabana. D.
Nini Constantino tinha visão futurista,
prova disto é que prestou relevantes
serviços a Cuiabá, como presidente do
Clube Esportivo Recreativo Feminino.
Por muitos anos ampliou o espaço desta
instituição de lazer cuiabano. Brilhante
dona de casa, sempre participou de
causas sociais, abraçando-as com toda
a humildade, dedicação, carinho e
amor. Integrou-se, anos atrás, como
presidente da Rede Feminina de
Combate ao Câncer. Junto com outras
senhoras, desenvolveu um trabalho
brilhante aos carentes da capital e de
todo o Estado de Mato Grosso. Casada
com o humanitário Dr. Nilson
Constantino, ele um dos principais
integrantes do Conjunto Serenata que,
junto com os demais músicos, deu
ênfase ao rasqueado cuiabano, D. Nini
Constantino até hoje é lembrada como
uma grande dama da sociedade
cuiabana, cuja missão sempre foi fazer
o bem sem olhar a quem. Belo
exemplo. Se todos fossem iguais a você,
D.Nini Constantino, que sempre ajudou
ao próximo, o mundo seria, sem
dúvida, bem melhor.
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