EDIÇÃO IMPRESSA - 498 - page 18

CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 24 A 30 DE JULHO DE 2014
CULTURA EM CIRCUITO
PG 6
CUIABÁTHRILLER
MELHOR REMÉDIO
Por José Augusto Filho
José Augusto é diretor de
teatro e produtor de
programas de
variedades
CADEIRA DE BALANÇO
Por Carlinhos Alves Corrêa
Carlinhos é jornalista
e colunista social
UM BRINDEAO CIRCUITO
Quando pensamos no dever
cumprido de informações concretas e
verdadeiras, com credibilidade, chegar a
500 edições, é um sinal de crédito,
atingindo as classes sociais de
“a” a ”z”. Brindar com o
Circuito Mato
Grosso
é ver uma imprensa imparcial nos
anseios da população, mostrando o
verdadeiro jornalismo de qualidade sem
puxa-saquismo. A nossa fundadora,
diretores, editores, revisor, jornalistas e
repórter-fotográfico, que fazem partem
da “prata da casa” deste veículo de
circulação semanal, um exemplo de
imprensa livre, porém de respeito da
linhagem escrita gabaritada. A
imparcialidade deste veículo de
comunicação continua sendo a referência
dos nossos leitores, tendo como pautas
diversas matérias jornalísticas de
primeira linhagem produzidas sob o olhar
crítico e combativo dos diretores da
empresa, Pérsio Briante e Flávia Salem. A
capital também celebra, no dia 7 de
agosto, 500 edições de sua imprensa, o
que reflete um dos aspectos
característicos do apreço aos valores
culturais, políticos, empresariais, enfim,
uma variedade de informações que tem
sido constante na capital e algumas
cidades de Mato Grosso. Portanto, os
nossos leitores, simpatizante do
Circuito
Mato Grosso
, venham juntos brindar
nesta noite, quando a alma se inspira na
música clássica, em que a “prata da
casa”, a Orquestra Sinfônica Jovem de
Mato Grosso e seus 50 integrantes farão
um brinde a este jornal em sua fantástica
apresentação nesta sede. A imprensa nos
seus 10 anos tem florescido em Cuiabá,
numa demonstração de seu alto nível
intelectual. Manter esta credibilidade,
respeitabilidade, aceitação de uma
informação de verdade é a principal meta
da equipe que compõe o
Circuito Mato
Grosso
, num dever que se incumbe, com
brilho e competência, este veículo de
comunicação. E assim, deduz Santo
Agostinho, o que mais escreveu textos
no mundo: “Ter fé é assinar uma folha
em branco e deixar que Deus escreva
nela o que quiser”.
IRMANDADE DO BOM JESUS
Quando setembro chegar, temos que
louvar o padroeiro da cidade, Senhor
Bom Jesus de Cuiabá. O cura da Catedral
Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá,
padre Edmilto Santos Mota, que o mês
seja voltado ao Bom Jesus e volte a sua
irmandade. A Irmandade do Senhor Bom
Jesus, segundo dados, foi criada em
1776, sendo a sua festa celebrada em 1º
de janeiro. O intuito da Cúria da Catedral
é fazer uma grande celebração em torno
do padroeiro da cidade, com a tradicional
procissão e quermesse na Festa do Bom
Jesus, sendo a maior da capital. Hoje
menos celebrado pelo povo cuiabano,
antigamente em momentos de
dificuldade, devotos se uniam na força
da população, que saíam às ruas com a
imagem do Senhor Bom Jesus, cantando
louvores, rezando terços, em que a fé
reinava entre os povos pedindo proteção,
paz e amor a todas as famílias cuiabanas.
A imagem do Senhor Bom Jesus de
Cuiabá, que venceu as adversidades da
natureza até chegar e instalar-se no altar
da Catedral Basílica do Senhor Bom
Jesus de Cuiabá, passou a integrar a
identidade do povo cuiabano. Neste
espaço urbano, bem no centro que foi a
Vila Real do Bom Jesus e hoje da
cidade, templo que um dia foi Matriz,
depois Catedral, depois da sua demolição
pelo arcebispo D. Orlando Chaves,
passou a ser Catedral Basílica do Senhor
Bom Jesus de Cuiabá, viu nascer e
crescer, na memória da população
cuiabana, a construção do signo Bom
Jesus.
PRAÇAMAYDO COUTO
Quem trafega pelo bairro
Bandeirantes, entre as ruas Diogo
Domingos Ferreira e Manoel Garcia
Velho, nos fundos do estacionamento da
Santa Casa, não imagina que neste local
se encontra um busto da cuiabana Ana
Maria do Couto, totalmente abandonado
pelo poder público, sem uma
identificação de seu nome. É uma pena
que os nossos governantes não saibam
de pessoas que contribuíram para o
crescimento da cidade, deixando o seu
legado com letras de ouro. Quando se
fala na doutora, professora e política Ana
Maria do Couto, conhecida com May do
Couto, que revolucionou a Grande
Cuiabá na educação, cultura, enfim, com
agenda de serviços prestados a esta terra
abençoada por Bom Jesus e cultivada
também pela fé em São Benedito,
considerado o Santo Festeiro da Cidade
Verde. O seu currículo é uns dos mais
brilhantes já vistos, amiga inseparável do
lembrado governador Pedro Pedrossian,
atuou em sua terra natal em diversos
cargos. A sua participação como
colaboradora na TV Centro América de
Cuiabá, primeira do estado, hoje
retransmissora da TV Globo, com o
programa “Galeria de Vultos Ilustres”,
registrando-se como jornalista autônoma.
Distanciou em 1971 para outros planos
espirituais, mas continua sendo lembrada
até hoje pela alma cuiabana. May do
Couto é gente da gente.
Quem não se lembra do famoso
videoclipe do saudoso Michael
Jackson “Thriller”, no cinema eles
assistem a um filme de terror e, ao
saírem, zumbis começam a sair de
todos os lados. Pois bem, vejo esse
clipe todas as noites nas ruas de
Cuiabá. São vários, muitos, e daqui a
pouco serão milhares se ninguém fizer
nada. Pra quem ainda não entendeu, os
personagens dessa piada, que não tem
a menor graça, são os usuários de
crack que se alastram pelas ruas da
cidade.
Você para o carro, já se materializa
um do seu lado, já começa a te pedir
alguma coisa: um cigarro, um real pra
comprar comida, e os mais honestos
confessam que é pra droga. E ae???
Quer dizer então que agora você tem
que ter o dinheiro do leite, do pão e o
do crack??? Sim porque se você não
dá o um real, dois reais, a represália é
certa é custa mais caro. É a pintura
nova da porta do carro riscada, é o
pneu furado, o farol quebrado e até de
repente a vida ceifada por um
alucinado na madrugada. Pera ae, não
existe um órgão chamado segurança
pública??? Polícia Militar???
Secretaria de Saúde??? Secretaria de
Assistência Social, quem resolve???
De quem é a responsabilidade??? Não
é pra essas coisas que pagamos
impostos exorbitantes???
Esqueci, aqui na Terra do Nunca
todo mundo é “piratinha”, tapa um
olho pro problema social, olha pro
outro lado, finge que não tá vendo o
craqueiro na rua, atravessa, entra no
bar, faz foto pro instagram, pro
facebook, pro site, pra coluna social,
joga o cabelo, ri alto, pede outro
drinque, volta pro carro, dá um
cigarro pro craqueiro, ajuda com os
trocados, até interage, já tá mais à
vontade. Chega em casa e escreve um
artigo pro jornal, quem sabe alguém
consegue fazer alguma coisa, já que eu
só consigo escrever. Piada chata,
chatiado.
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