CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 24 A 30 DE JULHO DE 2014
CULTURA EM CIRCUITO
PG 7
Anna é doutora em
História, etnógrafa e filatelista.
TERRA BRASILIS
Por Anna Maria Ribeiro Costa
ENCICLOPÉDIAILUSTRADADEMATOGROSSO
THINKANDTALK
Por Laura Santiago
Laura é diretora da Yes!Cuiabá
e apaixonada pelo
MickeyMouse ...”
DAYS OF THEWEEK
Amauri Lobo é
artista, jornalista e
sociólogo.
Vive a vida intensamente.
8
Por Amauri Lobo
INFINIT
COMPASSOS
ESCOLAS
João Carlos Manteufel,
mais conhecido como João Gordo,
é um dos publicitários mais
premiados de Cuiabá
CALDO CULTURAL
Por João Manteufel Jr.
Em breve, interessados
em história do Brasil, em
especial nos povos indígenas,
terão o prazer de ler em um
único livro histórias dos
povos indígenas que
atualmente habitam o estado
do Mato Grosso do Sul. Sem
dúvida, uma empreitada
literária de fôlego que reunirá
etno-histórias em centenas de
páginas, estas mostrando a
diversidade de gentes,
culturas, línguas, mas
também um fato comum a
todos os povos indígenas: a
violência contra os índios.
Essa louvável iniciativa
deve abrir caminhos para
novas publicações do
gênero, pois são
considerados raríssimos os
compêndios que reúnem em
um único livro informações
básicas sobre todos os
povos indígenas que
habitam os estados do
Brasil. Sobre os povos
indígenas em Mato Grosso,
vai a dica literária:
Enciclopédia Ilustrada de
Mato Grosso
, de autoria de
João Carlos Vicente
Ferreira, editado em 2004
pela editora Buritis, com
mais de 3.000 verbetes, e
que oferta uma quantidade
significativa de informações
sobre antropologia indígena
e etno-história.
É certo que a
enciclopédia não disponibiliza
exclusivamente dados sobre
os povos indígenas no Brasil
– quem dera –, mas
importantes informações
sobre a terra, gentes e fatos
históricos, efemérides mato-
grossenses, distribuídas em
várias áreas do
conhecimento: flora, fauna,
antropologia, história,
geografia, literatura, dentre
outras.
Enciclopédias lembram
tempos pretéritos, porque no
presente a virtual vem a cada
dia ocupando espaços na vida
de milhares de pessoas. A
pesquisa na enciclopédia
Wikipédia
é um bom exemplo,
e o texto eletrônico, nas
palavras de Roger Chartier, é
uma revolução. Seria a
consolidação da biblioteca
universal, sonhada desde a
Alexandria, contendo todos os
textos e todos os livros. Mas
disse também o erudito francês
que “a história do livro já viu
outras revoluções”: do livro
manuscrito a Gutenberg.
Quanto à
Enciclopédia
Ilustrada de Mato Grosso
,
vale
uma nova edição, e não importa
se impressa ou eletrônica!
Cada fase da vida pede uma
velocidade. É a boa e velha
metáfora da estrada. Nas retas,
de dia, estrada limpa, pode-se
acelerar até o limite da
segurança. Nas curvas, de
noite, com chuva ou neblina,
deve-se diminuir a velocidade,
sinalizar, ver e ser visto. Tal
como na estrada, a condução de
nossas vidas precisa ter esses
cuidados.
E há tempo para tudo.
Tempo de plantar, tempo de
colher, tempo de regar com
calma e tempo de colher
correndo, pois lá vem a
ventania. E aqui a metáfora da
vida é outra: a plantação. Como
se diz, o plantio é opcional, mas
a colheita é obrigatória. E,
também, quem planta abacaxi
vai colher abacaxi. Então, é
melhor descascá-lo e aproveitar
seu doce... ou
escolher melhor as
sementes.
Doce como a
água doce,
chegamos à
metáfora do rio. A
vida que vai
crescendo a partir
da fonte inicial e
deságua no mar. E
pode ser que a
corredeira acelere
tudo, que o remanso
faça as águas
correrem para trás.
A cada confluência,
um pouco de nossas
águas são interagidas. A cada
cidade, mais lixo é jogado em
nossa realidade. Mas o rio vai...
Essas metáforas trazem
muito significado para
analisarmos nossas vidas e, de
fato, as parábolas sempre foram
ótimos meios de refletir e
filosofar.
Contudo, entre elas,
percebemos que há um
denominador comum: o tempo.
E ele determina a urgência das
decisões e das ações. Qual a
velocidade adequada? O que
devo plantar? É hora de
cachoeira ou remanso? Só
vivendo para saber e, no dia a
dia, experimentar e vivenciar.
Complexidade experimental.
Falar sobre os dias da semana em
inglês é muito fácil. Afinal, basta decorar
a lista com o nome de cada dia e aprender
a equivalência de cada um em português,
não é mesmo? Mas, caso você queira ir
além disso e aprender a usar os dias da
semana em inglês corretamente – tanto no
inglês falado quanto no inglês escrito –,
então leia esta dica até o fim. Ao escrever
os dias da semana em inglês, lembre-se
sempre de escrever cada dia com a letra
inicial maiúscula:» I study English
on
Tuedays.
»
She goes to the supermarket
on
Saturday
A preposição geralmente
usada com os dias da semana em inglês é
“
on
”. Veja os exemplos:
»Let’s meet for lunch
on Monday
.
(Vamos almoçar juntos na segunda.)
» She usually works at home
on
Thursdays
. (Ela costuma trabalhar de
casa nas quintas.)Em contextos
informais, é comum deixar a preposição
de fora. Portanto, não se assuste ao ler ou
ouvir algo como
“
Let’s go out for dinner
Friday!
”.
Outra coisa interessante é o uso
dos dias da semana em inglês no plural.
Ao fazermos isso, estamos indicando que
algo acontece sempre naquele dia. Por
exemplo,
»She goes to church
on Sundays
. (Ela
vai à igreja
todos os domingos
.)
» We do karate
on Fridays
. (A gente faz
karatê
nas sextas-feiras
.)Caso você
queira dizer “
segunda de manhã
”, “
quinta
à tarde
”, “
sexta à noite
”, etc., basta
seguir a fórmula abaixo:
»Monday morning (segunda de manhã)
»Monday afternoon(segunda à tarde)
» Monday night (segunda à noite)Já para
dizer coisas como “
próxima segunda
”,
“
segunda que vem
”, “
segunda passada
”,
use as palavras “
next
” e “
last
”:
»
next
Monday (próxima segunda-feira)
»
last
Monday (segunda-feira
passadaVocê sabia que os dias da semana
em inglês tem origem em nomes de
deuses nórdicos e astros (corpos
celestes)?
Monday
tem origem em moon (lua); logo
o dia da lua;
Tuesday
tem origem no nome do deus
Tiw (deus da guerra); logo, dia de Tiw;
Wednesday
tem origem no nome do deus
Odin (pais dos deuses); logo, dia de Odin;
Thursday
tem origem no nome do deus
Thor (deus do trovão); logo, dia de Thor;
Friday
tem origem no nome da deusa
Frigg (esposa de Odin); logo, dia de
Frigg;
Saturday
tem origem em saturn
(saturno); logo, dia de saturno;
Sunda
y tem origem em sun (sol); logo,
dia do sol.Pronto! Acho que agora você já
sabe bastante coisas sobre os dias da
semana em inglês. Melhor do que ficar só
na listinha de palavras, não é mesmo? See
you soon!
INCLUSÃO LITERÁRIA
Por Clóvis Mattos
Clóvis é historiador e
Papai Noel nas horas vagas
SERELEPIANDO COMPOESIA
A OBRA
15 poemas compõem a obra
delicadamente ilustrada por verdadeiras
poesias visuais. Os textos falam sobre
uma enorme riqueza natural brasileira
valorizando a diversidade de sua fauna,
flora, biomas e do próprio ser humano,
em versos singelos. No entanto, permeia
também a obra um forte alerta aos
cuidados que devemos ter para com esta
mesma fabulosa natureza.
AAUTORA
Iraci C. Romagnolli Dias é natural
do interior de São Paulo, formada em
Pedagogia Infantil, pela Universidade de
Cuiabá, especialista em Educação
Infantil, pelo Instituto de Pesquisas
Avançadas em Educação, do Rio de
Janeiro, e pós-graduada em
Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia
Educacional na Educação Básica, pela
Universidade Católica de Brasília (UCB).
Iniciou a profissão na Classe de
Alfabetização, em Cuiabá/MT, na qual
atua até hoje.
Escreveu outros livros: “Bichos,
Gente, Ambiente” e, em coautoria,
“Conhecendo a Fauna do Pantanal de A a
Z” e “Bichonário do Pantanal”.
A ILUSTRADORA
Vanessa Prezoto estudou desenho
industrial na Unesp e trabalhou em
agências de propaganda e estúdios de
design gráfico por vários anos. Depois
de tantos projetos feitos somente no
computador, resolveu praticar novamente
o desenho e a pintura manual. Participou
de cursos e oficinas de ilustração e
atualmente grande parte do meu tempo é
dedicada aos desenhos, principalmente
para livros. No “Serelepiando com
poesias” trabalhou com uma mistura de
aquarela, guache e canetas sobre papel.
Autora: Iraci C. Romagnolli Dias
Ilustradora: Vanessa Prezoto
Edição: 1ª
Gênero: Literatura infantil – poesia
Editora: TantaTinta
Como meus pais estão
de férias, resolvemos
passar uma temporada na
casa deles. Você sabe, não
tem nada melhor que casa
de mãe. Lá eu durmo num
quarto enquanto eles
dormem no outro. Hoje,
pelas 6 da matina, meu
filho me puxa na beira da
cama:
– Pai, hoje só tem uma
condição. Eu quero ir na
escola nova!
Não tem nada mais
gratificante do que ver um
filho feliz. Ainda mais
depois de uma mudança. A
escola nova tem mais
disciplina, é de tempo
integral, muito mais rígida
em todos os aspectos. E
ele adorou. Na outra escola
podia fazer tudo, nessa
escola nova tem estudo
dirigido, hora disso, hora
daquilo, hora da fruta,
hora do parque. E ele não
vê a hora de ir pra escola
nova.
É claro que a escola
nova é substancialmente
mais cara.
Dinheiro não é
problema nos trópicos de
cá. No país das leis e do
imposto, no país das
bolsas, este era mais um
que deveríamos ter, substituir
no lugar de outro que
pagamos e não serve pra
nada. Imagina o sucesso que
Dilma e sua trupe fariam.
Bolsa da escola integral,
bilíngue, com professores
remunerados por metas, e
escolas premiadas por
índices. Só que o sistema é
tudo, menos bobo. Dando
mais educação, o povo vai
começar a questionar, vai
querer mais do que pão e
circo, vai querer evoluções
sociais, pessoais, evoluções
científicas. Um povo com
estudo não vai se sujeitar ao
rouba mas faz, não vai querer
ser massa de manobra, um
povo com estudo quer mais
saúde, mais condições de
segurança, um povo com
educação não abre mão de
qualidade. Até imagino
Dilmitxá comentando o
assunto numa de suas visitas
a nossa terra:
– Fala pro Mercadante
que essa história de bolsa
escola integral é obra da
oposição, ou como diríamos
por aqui, fuxico de gente
baixa.
É, macacada. Nada se
muda na república das
bananas se o eleitor não
deixar de ser banana.