CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 10 A 16 DE JULHO DE 2014
CULTURA EM CIRCUITO
PG 5
Rosemar Coenga é
doutor em Teoria Literária e
apaixonado pela literatura de
Monteiro Lobato
ALA JOVEM
Por Rosemar Coenga
LIVROS PARALER E RELER
COACHING
Por Iracema Borges
Iracema Irigaray N. Borges,
mãe de 3 anjos, ama comer tudo com
banana, coach pelo ICI- SP, sonha
em dar cursos na África, Índia,
EUA, onde o destino a levar.
O LEITE ESTÁ DERRAMADO!!!
Um dos exercícios do coaching
muito eficiente é o gerenciamento das
emoções, toda emoção gera uma energia,
emoções negativas comprimem e
positivas expandem, perceba um
ambiente onde as pessoas estão brigando
ou há desavenças, é um ambiente
“pesado’, em contrapartida, onde as
pessoas estão alegres, tranquilas, é um
ambiente “leve”. De acordo com a física
quântica somos energia pura e nos
transmitimos o tempo todo, imaginem
como estará a energia
do nosso país por
alguns dias.
Identificamos o
problema, o Brasil
não vai ser campeão
desta Copa em casa!
Existe algo que possa
ser feito em relação a
isso? Não. O que
podemos fazer agora
é gerenciar NOSSAS
emoções, quando não
existe NADA que
possa ser feito em
relação a um
problema, a saida é
gerenciar como EU
me sinto em relação a ele. Ações como:
escutar música, encontrar-se com um
amigo, ler um bom livro, exercitar-se,
rezar, fazer yoga, contar piadas ou
assistir comédias, meditar, tirar uma
soneca, escrever em um diário de
bênçãos, tomar um banho quente, ajudar
alguém, expressar o estresse
criativamente, tirar umas férias mentais,
etc. O importante é FAZER algo, criar
um plano de ação para TODOS os dias
da semana, incluindo 1 ou 2 atividades
que te faça sentir-se bem. De acordo
com Sonja Lyubormisk, as emoções
negativas “restrigem” a nossa visão, ou
seja, a maioria das pessoas que
encontraremos nesta semana estará
reclamando, se não for da Copa será da
vida, o importante é perceber como
VOCÊ está se sentindo e se tornar
responsável por isso; se se sentir triste,
irritado, cansado, tudo isso faz parte
deste momento, o que não podemos é
deixar que ESSAS emoções DOMINEM o
nosso dia!
Dica de vídeo: Human Planet BBC
trailer - YouTube
A carioca Adriana Falcão aparece no
cenário da produção literária
infantojuvenil após o reconhecimento
como roteirista, cronista e romancista,
com
A máquina
, primeiro livro publicado
e adaptado para o teatro. Já em seu
terceiro livro, Adriana produz textos
singelos e profundos, capazes de
despertar no leitor não apenas sensações
diversas, mas também novos perfis de
sensações que já conhecemos.
A estreia na literatura infantil
aconteceu com
Mania de explicação
,
texto inicialmente publicado na revista
Veja Rio e reestruturado sob um ponto de
vista mais lúdico e poético. Assim como
as crianças têm “mania de perguntar”,
Adriana Falcão apresenta uma menina
filósofa com “mania de explicação” que,
considerando o mundo muito complicado
e buscando explicações que o tornem
mais bonito, define poeticamente algumas
palavras que podem ser de difícil
compreensão: “Simplificar é quando em
vez de pensar em 4/8 a pessoa pensa logo
em 1/2”. Conectando uma palavra à
próxima a partir da explicação dada (“1/2,
quando é escrito em números, sempre
quer dizer ‘metade’. Mas quando é escrito
em letras pode também querer dizer ‘um
jeito’.”), os verbetes formam um
dicionário das coisas inexplicáveis que,
mesmo sendo sob a perspectiva infantil,
atingem qualquer leitor, pois transformam
o abstrato em elementos mais próximos
do contexto em que a criança está
inserida: “Solidão é uma ilha com saudade
de barco”.
Adriana Falcão aproveita algumas
lembranças da infância (“Lembrança é
quando, mesmo sem autorização, o seu
pensamento reapresenta um capítulo”) e
reproduz emoções dignas de alguém
extremamente sensível e romântica:
“Acho que está tudo tão ruim que eu
quero passar uma coisa legal para todas
as pessoas que me leem. Botei na minha
cabeça que tenho essa missão”. Além da
clareza verbal,
Mania de Explicação
envolve o leitor – criança ou adulto – com
as belíssimas ilustrações de Mariana
Massarani, que refletem, complementam e
exemplificam a simplicidade do texto
(“Exemplo é quando a explicação não vai
direto ao assunto”). A fusão texto-
ilustração, neste caso, transcende a
função estética para alcançar um valor
muito mais expressivo: a interpretação
lúdico-poética da própria personagem, a
menina-filósofa.