CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 3 A 9 DE OUTUBRO DE 2013
CULTURA EM CIRCUITO
PG 5
Anna é doutora em
História, etnógrafa e filatelista.
TERRA BRASILIS
Por Anna Maria Ribeiro Costa
i R
LEI CIDADÃ E OS DIREITOS INDÍGENAS
UNINTERESTED OR DISINTERESTED?
THINK AND TALK
PPor Laura Santiago a i
LauraédiretoradaYes!Cuiabá
e apaixonada pelo Mickey Mouse ...”
O certo é uninterested
ou d i s i n t e r e s t ed? Como dizer
desinteressado em inglês? Para início
de conversa, saiba que as duas
palavras existem. Portanto, as duas
estão certas. Se
as duas estão
corretas, qual a
diferença entre
elas? Quando
usar uma ou
outra?A diferença
está no
significado.
Embora sejam
parecidas, cada
uma tem um
sentido diferente.
Portanto, anote
aí!
Di s i n t e r e s t ed
significa
impar c i a l. Ou
seja,
d i s i n t e r e s t e d
refere-se a uma
pessoa que não toma partido em
relação a algum assunto. Assim
podemos dizer:
He was j us t a d i s i n t e r es t ed
observer. (Ele era apenas um
observador imparcial.)
The d i s i n t e r e s t ed pu r su i t o f
truth (A busca imparcial pela verdade)
Já
Uninterested significa desinteressado (
não
ter interesse em algo
) Ou seja, é o
contrário de interessado
(
interested
). Veja os
exemplos:
I ’m un i n t e r e s t ed i n
m u
Politics. (Não s ou
interessado em Política.)
S h e app e a r e d
t o t a l l y un i n t e r e s t ed . ( E l a
parecia totalmente
desinteressada.)
Creio que agora você
já sabe quando usar
un i n t e r e s t ed ou
disinterested.O curioso é
que se você pegar um
dicionário de inglês, você
vai ler que disinterested
também significa não ter
interesse. Aliás, muito
nativo usa disinterested no
lugar de uninterested. Mas,
para os guardiões do bom uso da
língua, isso é errado. Logo, como você
não quer fazer feio, aprenda o que
eles consideram o correto. That’s all for
now! Take care!
A Casa do Parque presenteia a cidade
com a coletiva
Rede de Arte
, exposição
que aglutina obras de artistas de Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul, sob a
curadoria de Fabíola Henri Mesquita,
reunindo Capucine Picicaroli, Dwanski,
Miguel Penha, Rimaro, Ordi Calder, Thais
Lino e Rodrigo Sávio. É a obra Brasil, de
Rodrigo Sávio, que seleciono para
abrilhantar o 25º ano da Constituição
Federal.
O Brasil está em sua 7ª Constituição
Federal. A primeira, de 1824,
constituição
da mandioca
, chamou o Brasil de Império
do Brasil e foi a que mais durou: 65 anos!
A seguir, a de 1891, a que inaugura o
período republicano, quando passou a se
chamar Estados Unidos do Brasil,
denominação que perdurou até a
Constituição Federal de 1946. A terceira,
de 1934, deu sustentação à Era Vargas.
Em 1937, chegou a
polaca
, por ser
ditatorial. A seguinte, de 1946, buscou
uma nova ordem constitucional. A de
1967 trocou o nome do país: República
Federativa do Brasil. Finalmente, a de
1988, a
constituição cidadã
!
Aclamada em Brasília na noite de 5
de outubro de 1988 no momento em que
o deputado Ulisses Guimarães ergueu o
braço e, como um estandarte, apresentou
um exemplar da nova Constituição
Federal. Aclamava-se o nascimento de um
novo tempo de sonhos e esperanças para
o Brasil. Era o fim dos anos de chumbo.
Vinte e cinco anos se passaram. A
constituição cidadã traz em suas linhas a
definição da terra como função social.
Seria o fundamento para uma futura
reforma agrária?
É hora de pensar sobre
os 25 anos da Constituição Federal do
Brasil
, como lembrou Marcos Terena. O
artigo 231 garante:
são reconhecidos aos
índios sua organização social, costumes,
línguas, crenças e tradições, e os direitos
originários sobre as terras que
tradicionalmente ocupam, competindo à
União demarcá-las, proteger e fazer
respeitar todos seus bens
.
A
Carta Cidadã
garante direitos aos
índios quanto à preservação de suas
culturas, à posse de suas terras e ao uso
de seus recursos. Contudo, a efetivação
desses direitos tem causado
descontentamento, violência e muitos
crimes. Já existem diversas áreas
consolidadas, mas outras estão à espera
de identificação e regularização, deixando
diversos povos em difíceis condições de
sobrevivência.
