EDIÇÃO IMPRESSA - 471 - page 19

CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 19 DE DEZEMBRO DE 2013 A JANEIRO DE 2014
CULTURA EM CIRCUITO
PG 7
REFLEXOES
PPor Marco Ramos
Marco é numerólogo, advogado
e troca de nome de acordo com a
energia do momento
2013
Rosemar Coenga é
doutor em Teoria Literária e
apaixonado pela literatura de
Monteiro Lobato
ALA JOVEM
PPor Rosemar Coenga
o
NELSON MANDELA: O PRISIONEIRO MAIS FAMOSO DO MUNDO
Seong Eun Gang tem
formação universitária no ramo
de elaboração de roteiros e
atualmente trabalha como
escritor e editor de livros
ilustrados. Publicou pela editora
Pallas a obra
Nelson Mandela
:
o Prisioneiro mais famoso do
mundo
(2010), com ilustrações
de Gyeong Su Gang.
A África do Sul é um país
localizado no sul do continente
africano e, apesar de sua
população ser composta
majoritariamente por pessoas
negras, durante 40 anos existiu
ali um regime de segregação e
discriminação racial. Esse regime
vergonhoso era conhecido como
apartheid. Os negros não
tinham os mesmos direitos que
os brancos, descendentes de
europeus. E isso era lei! Mas
nem todos se conformavam com
isso...
Para muitos, ele era mais
que um presidente,
representava uma espécie
de diplomata que se
preocupava com as causas
sociais de seu povo.
Recebeu o Nobel da Paz
pelos esforços
desenvolvidos no sentido
de acabar com a
segregação racial e, em
maio de 1994, tornou-se
ele próprio o presidente da
África do Sul, naquelas
que foram as primeiras
eleições multirraciais do
país. Esta é a história de
Nelson Mandela, um
homem que lutou com
todas as suas forças pelo fim do
regime racista na África do Sul.
Preso em 1962 e condenado à
prisão perpétua, mesmo na
prisão continuou lutando por
uma política mais justa em que
todas as pessoas tivessem os
mesmos direitos. Sua libertação
significou o fim do apartheid, e
a figura de Nelson Mandela até
hoje permanece como símbolo
da luta contra o racismo no
mundo inteiro.
Prestamos na coluna desta
semana um tributo a Nelson
Mandela. Reconhecemos o
grande valor de Nelson
Mandela à causa da paz, da
estabilidade, da liberdade e da
democracia no continente
africano, sobretudo o grande
contributo para o diálogo entre
as partes na África do Sul e entre
civilizações e culturas na África
do Sul. Boa leitura é o que
desejamos.
Caminhamos para o
término de um ano intenso para
a vida do brasileiro, porém sem
grandes perspectivas de uma
mudança real. O gigante
acordou, chacoalhou, chorou,
gritou, tomou dramin e acabou
dormindo novamente. Até
quando não sabemos! Talvez o
fato mais marcante de nossa
história nos últimos tempos
tenham sido os movimentos
populares, e pela primeira vez
apartidários, surgirem de forma
mais intensa. A falta de
liderança mostrou que o país
está rejeitando os oportunistas
do poder de plantão, mas está
mesma falta de liderança fez o
movimento esfriar mais
rapidamente do que o usual.
Temos hoje a propaganda
do Governo mostrando um país
colorido, mas a realidade
mostra que o mal gerenciamento
pode fazer ruir todo o sacrifício
para se estabilizar a economia
anos atrás. As privatizações
realizadas por um governo que
as rejeitava e ainda condenava
os que assim agiram, servem
para levantar recursos para o
ano que vem gastarem com as
reeleições. Precisam de dinheiro
para isso! O que virá após
Copa do Mundo e Olimpíadas
é uma incógnita. Quanto tempo
mais o governo irá colocar a
sujeira debaixo dos tapetes e
fazer uso da propaganda para
mostrar um País das Maravilhas?
Para o empregado que vive de
seu salário até o
momento atual
aparentemente foi
bom, pois tanto a
estabilidade lhes
deu a
oportunidade de
uma vida mais
“planejada”,
quanto os créditos
criminosos, com
taxas de juros
absurdas,
concedidos pelos
Bancos facilitaram
o acesso ao
consumo. A realidade do
brasileiro hoje é comprar
produtos de baixa qualidade
com preços astronomicamente
mais altos em relação ao
mundo, endividando-se com
créditos de agiotas concedidos
pelos Bancos que trabalham em
conluio com este governo
irresponsável, e ainda um nível
de poupança baixíssimo,
imaginando que tudo está lindo
e resolvido. Mas não, o
empresário que é quem “bota o
ovo” para o empregado
“comer” está cada vez mais
usurpado e com uma
perspectiva de aumentos de
impostos no ano que vem. (Sem
empresas não há empregos, sem
empregos não há consumo!)
Como ocorrerá este aumento?
Não sei! Pois já temos uma
carga tributária absurda em
relação ao mundo, e um retorno
de lixo! Para os próximos anos
teremos de pagar as contas da
Copa, das Olimpíadas, da
campanha desse governo que
vai usar de tudo para se
perpetuar no poder por décadas
e sabe-se lá mais o que virá
nesta conta! Meus leitores vão
dizer que termino o ano
pessimista, mas diria realista
com um tom de desabafo! Pois
vemos muito pouca coisa
mudando realmente, e vemos
muitos oportunistas atrás do
poder tentando também se
aproveitar de um caos que pode
surgir. Que Deus nos ilumine em
2014, mas melhor dizendo:
“Que a lucidez recaia sobre a
cabeça dos brasileiros no
próximo ano que está
entorpecido pelo consumismo
deixando-os cegos diante da
realidade anunciada!
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