CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 20 A 26 DE FEVEREIRO DE 2014
CULTURA EM CIRCUITO
PG 7
Anna é doutora em
História, etnógrafa e filatelista.
TERRA BRASILIS
Por Anna Maria Ribeiro Costa
NÃO TROPECE NALÍNGUA: O RABO DAPREGUIÇA
THINKANDTALK
Por Laura Santiago
Laura é diretora da Yes!Cuiabá
e apaixonada pelo
MickeyMouse ...”
CUT SOME SLACK
COACHING
Por Iracema Borges
Iracema Irigaray N. Borges,
mãe de 3 anjos, ama comer tudo com
banana, coach pelo ICI- SP, sonha
em dar cursos na África, Índia,
EUA, onde o destino a levar.
REFLEXOES
Por Marco Ramos
Marco é numerólogo, advogado e
troca de nome de acordo com a
energia do momento
“PAU QUE NASCE TORTO, MORRE TORTO, ATÉA ....”
FLERTANDO COMOTOTALITARISMO
Cut some slack
significa “pegar
leve”, “dar uma colher de chá”,
“dar uma folga”, “dar uma
chance”, “dar um desconto” e
outras sinônimas.
Em inglês, geralmente dizemos
cut
someone some slack
. Lembrando
que a palavra “someone” deve ser
substituída por um pronome ou
pelo nome de alguém:
· cut
me
some slack
· cut
you
some slack
· cut
him
some slack
· cut
them
some slack
· cut
Bill
some slack
· cut
Melissa
some slack
Veja abaixo alguns exemplos:
· I’m going to cut you some slack.
(
Vou te dar uma colher de chá. |
Vou te dar uma chance.
)
· Come on! Cut me some slack
and I’ll be sure to pay you all I
owe in a month. (
Qual é! Me dá
uma chance e eu garanto que pago
tudo o que te devo em um mês.
)
· I’ll have to cut my new employee
some slack; this is all new to her,
and she’ll just have to pick it up on
the job. (
Vou ter que dar um
desconto para minha nova
funcionária; isso é tudo novidade
para ela e ela vai ter que aprender
com o tempo.
)
· The press is willing to cut the
President some slack because they
like him. (
A mídia está disposta a
dar uma colher de chá ao
Presidente porque gosta dele.
)
Além de
cut some slack
, também
é possível dizer
give some slack
.
Contar histórias é, sem
dúvida, uma arte, já havia
profetizado o filósofo e crítico
literário de nacionalidade alemã
Walter Benjamin (1892-1940). À
época do belo texto
O Narrador
,
externou sua preocupação com
o gradativo desaparecimento de
pessoas capazes de narrar
histórias, propício em um
mundo individualista, em que a
vontade de intercambiar
experiências torna-se rara. Para
Benjamin,
a experiência que
passa de pessoa a pessoa é a
fonte a que recorrem todos os
narradores. E, entre as
narrativas escritas, as melhores
são as que menos se distinguem
das histórias orais contadas
pelos inúmeros narradores
anônimos
. Entre os indígenas,
narradores anônimos não
faltam. Na aldeia, sob a
torrencialidade das chuvas, a
testemunhar o esforço da lua
cheia em se mostrar, é a vez da
narrativa ocupar o espaço,
quando a oralidade comprova-se
como um precioso instrumento
de transmissão de
conhecimentos. Naquela noite,
foi a vez do índio Vinícius
Gustavo Sabanê, da etnia
Nambiquara, da aldeia Sowantê,
lá no Parque Indígena do
Aripuanã, às margens do
histórico rio Roosevelt, outrora
denominado rio da Dúvida por
não se saber seu curso.
Com voz
de quem
presenciou o
fato, Vinícius
Sabanê contou
que
antigamente os
bichos não
tinham rabo.
Só o macaco
preguiça. Todo
dia cedo ele
subia numa
árvore bem
alta e
começava a
fazer graça dos outros animais
porque não tinham rabo, só ele.
Um dia, os animais se reuniram
e resolveram arrancar o rabo do
macaco preguiça. Combinaram
tudinho e no dia seguinte já
estavam na árvore, antes de o
macaco chegar. Quando o
macaco chegou, enrolou o rabo
todinho na árvore. Os animais
agarram o rabo dele e cortaram
em pedaços. Todos os animais
pegaram um pedaço: veado,
anta, porcão, paca, cutia.
Todos ficaram com rabo.
Depois, os animais cortaram a
cabeça da preguiça e colocaram
na bunda; viraram suas costas
para baixo; sua barriga para
cima
. A preguiça, que ficou de
rabo curto por causa da língua
comprida, não zombou mais dos
animais.
A maioria de nós que
sempre escutou dos avós, “Pau
que nasce torto, morre torto, até
a ....”
Sim, se você completou a
frase acima o seu caso ainda é
mais grave! Brincadeiras a parte,
nós trazemos essa frase para o
nosso dia-a-dia em muitas ações
e a reforçamos o tempo todo
quando dizemos, “sou assim
mesmo”, “é tão difícil mudar”,
“ser humano é complicado
mesmo”, e por vai. Mas os
tempos são outros, a
neurociência tem feito
descobertas extraordinárias,
Barbara Fredrickson autora de
“Positividade”, um excelente
livro, cita os estudos que
indicam que num período de 3
meses nós trocamos TODAS as
nossas células, ou seja, em um
trimestre tem um novo VOCÊ
circulando por aí. Mudar de
comportamento é fácil? Não! E
um dos grandes erros que se
comete quando se quer mudar
um hábito ou comportamento é
acreditar que APENAS a
vontade é suficiente, dizer “vou
parar de fumar”, e considerar
que isso é suficiente para a
mudança de hábito. modificar
um hábito exige um esforço
muito grande porque ele está lá
por alguma razão, o que se deve
fazer é
substituir
, por exemplo
quero parar de tomar
refrigerante, inicio reduzindo o
consumo e só depois parando,
sempre com passos pequenos,
reconhecendo que as recaídas
eventuais não são evidências de
fracasso, mas um indício de que
é preciso continuar tentando, só
que com mais atenção! Esse é
um dos segredos do coaching, a
mudança de comportamento se
dá aos poucos, mas de maneira
estruturada e constante, assim
como na academia, exercitando
o músculo ou comportamento
gradativamente. Uma das
grandes belezas nos processos
de coaching acontece quando a
vitimização e a terceirização
diminuem, o cliente começa a
perceber a sua contribuição na
situação e se responsabiliza por
ela, começando a investigar: “
deixa eu ver o que EU posso
fazer” ao invés de sair
procurando culpados. Uma das
perguntas mais importantes
neste caminho é –
“ Este evento
é uma oportunidade de eu
desenvolver o que em MIM?
Com essa nova percepção TUDO
muda, as relações se tornam
mais responsáveis e respeitosas.
Assim como no Mito da Caverna
de Platão, somos habitantes das
cavernas com percepções
limitadas da realidade, habitantes
de torres com visões
incompletas de nós mesmos e
dos outros, quanto mais
responsável e consciente eu me
torno, mais as relações se
tornam leves e produtivas, o
coaching traz essa nova
possibilidade, onde não se
discute passado, mas sim o
momento presente e o futuro.
Dica de livro e filme- O
Efeito Sombra- Deepak Chopra-
Filme está no Youtube
Tivemos um fato que se
tornou factoide para nossa mídia
e governo. A partir da morte do
cinegrafista, estas duas
“instituições”, principalmente as
grandes redes de televisão e a
maior delas em específico uniu-
se ao governo para tentar evitar
ao máximo possíveis ameaças
aos seus interesses.
Com isso, nessas duas
semanas vemos no Congresso
desenterrarem projetos e
também estudo pelo Governo
Federal e alguns estaduais de
medidas de exceção para asfixiar
toda e qualquer possibilidade de
a população demonstrar sua
insatisfação nas ruas. Uma
através da ameaça de processos
e punições mais pesadas do que
para políticos e empresas
corruptas, e outras pelo medo.
Assim, mantém-se a população
cordeira aguentando calada e se
iludindo com um país criado
pelo Mundo da Fantasia, apenas
servindo para trabalhar, pagar
impostos e sustentar vagabundos
no poder. E vagabundos que
usam do poder, dessa
aproximação promíscua que
certas empresas têm. O povo
brasileiro também é culpado,
pois com o desinteresse em se
informar, em buscar melhorar
seu conhecimento, passou a ser
um povo “papagaio”, aquele que
só sabe repetir o que ouve, mas
não tem capacidade nenhuma de
discernimento.
Com isso, qualquer mídia,
seja de qual lado for, tem uma
massa que não pensa pronta a
ser moldada ao que eles
quiserem. Prova disso são as
redes sócias que propagam
informações corretas e as mais
absurdas de uma maneira
rápida, e ninguém para pra
pensar se aquilo é verdade,
ninguém checa a fonte, nada,
absolutamente nada. Apenas
acredita e repassa. Alguns
poucos despertam para esta
necessidade, e outros estão
cumprindo um papel que a
oposição que este país deveria
ter, não tem e não faz. Podem-
se questionar os métodos
utilizados pelos black blocs
etc., e outros segmentos.
Mas eles estão cumprindo o
papel da oposição inexistente,
fazendo com que a população
pare para questionar! Se é
verdade ou não, se devemos ou
não questionar os métodos dos
mais radicais, isso a meu ver
não importa diante de violência
silenciosa perpetrada pelo meio
político brasileiro que dilapida a
nação há anos sutilmente, pois
estes movimentos nos fizeram
sair da zona de conforto, da
inércia, da letargia, da preguiça
de pensar e de questionar, e da
vergonha de cobrar e exigir
seus direitos. Diante dessa nova
mexida do povo, o Governo e
todos aqueles que vivem dele
estão estarrecidos com a
possibilidade de provocarmos
um abalo nas estruturas desses
“Senhores de Engenho” do
século 21. Estão correndo a
toque de caixa para a aprovação
de medidas totalitárias. E assim
contribuem para a
desconstrução de nossa
democracia! A história se
repete...