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CUIABÁ, 6 A 12 DE OUTUBRO DE 2011
GERAL P G 8
www.circuitomt.com.br
BR 163 Mato Grosso à espera do Pará!
Segundo o DNIT, Mato Grosso está quite com pavimentação, já em terras paraenses a coisa ainda demora, são cerca 900 quilômetros em obras inconclusas. Por Adrianne Brandy. Foto: Marcos Bergamasco/Secom/MT
PAPO DE HOMEM
Por Fred Fagundes
Fred Fagundes é blogueiro, namorado de uma vegetariana e admirador do autor da pizza de brócolis. papodehomem.com.br | fred@papodehomem.com.br
VACA. DEVEMOS MUITO A ELA
Mas há quem a veja como inimiga. Inimiga e aliada de um perigoso, popular e persuasivo cúmplice: o vegetariano.A vaca, mamífero popularmente conhecido como fêmea do touro, é referida nesse artigo como parte de todo o corpo bovino. O último Censo vacal acusou a existência de 1, 4 bilhão cabeças de gado no mundo. Desse total, cerca de 70% vivem em bom tratamento e alimentação balanceada, possibilitando uma
cronometrada e bem sucedida digestão. Esse processo, bastante comum para os seres humano, possibilita a emissão de flatulências.
A flatulência, ventosidade anal também conhecida como crac, é uma atividade exercida diariamente pelo homem, em média, 6 a 20 vezes. A liberação desses flatos
diários significa, mesmo que de modo simbólico e poético, a emissão de gás metano na atmosfera. Esse é o homem. Pois a vaca peida e arrota, em média, de 30 a 45 vezes ao dia. Agora imagine, mais de 1 bilhão de vaquinhas peidando silenciosamente enquanto pastam no interior do teu país.
A Organização da Agricultura e Alimentos dos Estados Unidos confirmou recentemente que a produção de metano na agricultura pode aumentar em 60% por volta de 2030. Deve-se esse número ao incrível dado que dois terços de toda amônia vem das vacas. Especialmente a leiteira que, segundo cientistas, expele uma média de 400 m³ de metano por dia. Quantidade comparável com a de um carro.
Há solução para qualquer tipo de problema.
Basta a nós, ao invés de explicar causas da camada de ozônio, transmitindo a responsabilidade, buscarmos soluções. Assim, ninguém precisa ficar contra as vacas. As vacas são bonitinhas. Perigosas, mas bonitinhas. Não é necessário odiá-las. Longe disso. As vacas têm nossa admiração e respeito. Os vegetarianos nem tanto.
No mês passado, uma equipe do governo do Estado de Mato Grosso percorreu por três dias a BR-163. A essa expedição deu-se o nome de “Rota da Integração”. Ela serviu para conferir o andamento das obras na rodovia, não só do lado de cá, por assim dizer, mas também vistoriar as bandas do Pará, estado vizinho. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Mato Grosso está quite com pavimentação. Porém, em terras paraenses, são cerca 900 quilômetros em obras.
A extensão de toda rodovia é de quase dois mil quilômetros. Ela se estende da divisa entre os estados do Pará e Mato Grosso até a fronteira do Brasil e Suriname. O asfalto já chegou ao
trecho entre o Km 914 até o município de Santarém/ PA, no Km 1002. Nos demais trechos, as obras para concretizar a inauguração do tão aguardado asfalto ainda vão demorar um pouco para serem finalizadas. Como os trabalhos tiveram início em fevereiro de 2009, elas devem ser concluídas somente em dezembro do ano que vem.
O governador Silval Barbosa (PMDB) está confiante nesse prazo. Durante a expedição ele afirmou que, em breve, a pavimentação da BR-163, uma das obras mais esperadas das duas últimas décadas, será entregue. Até porque o peemedebista tem outra preocupação. Ele quer implantar a ferrovia Cuiabá-Santarém, mais um projeto grandioso que
promete alavancar a economia de Mato Grosso.
A pavimentação da rodovia vai facilitar o escoamento da produção pelo Estado e, consequentemente, baratear o preço do frete. A BR-163 sela uma parceria entre Pará e Mato Grosso. No entanto, a prefeita de Santarém, Maria do Carmo, ao receber a expedição mato-grossense foi mais além. Para ela, as obras da rodovia são
pertinentes também para integração da Amazônia à economia local. De acordo com empresários e políticos, a pavimentação da rodovia também pode encurtar o transporte dos produtos eletroeletrônicos produzidos na Zona Franca de Manaus até
os grandes centros da região Sul.
À reportagem do Circuito Mato Grosso, o DNIT informou que 789,5 quilômetros estão sob gerenciamento direto por contratos firmados com o próprio Departamento e 121,5 quilômetros, através de convênio entre o DNIT e o 8º Batalhão de
Engenharia e Construção do Exército (BEC). Recentemente foram concluídas as obras de pavimentação de 271 quilômetros, sendo: 210 no subtrecho da divisa MT/PA até Rurópol i s (entre os kms 0 e 789) e 61 quilômetros no subtrecho: Rurópolis - Santarém/PA (entre os kms 789 e o 911). Segundo informações do DNIT a pavimentação da BR – 163 está orçada em mais de R$ 1bilhão.
Segundo o DNIT, pavimentação, que está orçada em mais
de R$ 1 bi, deve ficar pronta no final de 2012
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