CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 24 A 30 DE ABRIL DE 2014
CULTURA EM CIRCUITO
PG 5
www.circuitomt.com.br
Rosemar Coenga é
doutor em Teoria Literária e
apaixonado pela literatura de
Monteiro Lobato
cultura@circuitomt.com.br
ALA JOVEM
Por Rosemar Coenga
VOZES QUE LEVAMÀÁFRICA
Celso Sisto nasceu em 1961, no
Rio de Janeiro, mas atualmente reside
numa praia chamada Cidreira, no
litoral norte do Rio Grande do Sul.
Um lugar especial, onde ele
está cercado de mar, plantas, bichos,
livros e tintas. Mestre em Literatura
Brasileira pela Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC), concluiu seu
Doutorado na Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUC-
RS), onde desenvolveu tese sobre os
contos populares africanos na
literatura infantil brasileira.
Recebeu os prêmios de autor
revelação do ano de 1994, com o
livro
Ver-de-ver-meu-pai
, Editora
Nova Fronteira, e de Ilustrador
Revelação do ano de 1999, com o
livro
Francisco Gabiroba Tabajara
Tupã
, da editora EDC, ambos
concedidos pela Fundação Nacional do
Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).
Vários dos seus livros também
receberam o selo Altamente
Recomendável, desta mesma
Fundação.
Mãe África
(2011), com poesia
feita prosa, é uma obra emoldurada por
belas ilustrações, Celso Sisto convida o
público juvenil a descobrir e admirar-se
com as vozes vindas da África. É uma
rica coletânea de histórias africanas
feita com base em ampla pesquisa, com
o objetivo de ressaltar a diversidade de
etnias do continente africano. O autor
selecionou 29 histórias originárias de
diversos lugares da África procurando
privilegiar histórias ainda não
publicadas em português. Histórias da
criação do mundo, de feiticeiras e
monstros, animais e natureza são o
carro-chefe do livro. As 29 narrativas
são de várias partes da África,
mostrando um continente amplo, plural
e mágico. Muitas dessas histórias já
viajaram o mundo e chegaram aqui,
trazendo um pedacinho da África para
nós.
Os leitores encontrarão aqui uma
festa plural de cores, nomes, belezas,
sabores, feitos e fantasias africanas, os
quais exercem muita influência na
cultura brasileira. Uma boa pedida para
levar para a sala de aula um pouquinho
da magia africana e perceber a grande
diversidade daquele continente.
COACHING
Por Iracema Borges
Iracema Irigaray N. Borges,
mãe de 3 anjos, ama comer tudo com
banana, coach pelo ICI- SP, sonha
em dar cursos na África, Índia,
EUA, onde o destino a levar.
cultura@circuitomt.com.br
iracemairigaray@hotmail.com
QUER CRESCER, TER SUCESSO”
Há algum tempo ouvi que “...
TODOS estamos destinados ao
crescimento, quando não
crescemos estamos vivendo aquém
(abaixo) do nosso potencial, uma
organização ou indivíduo que não
cresce adoece...”. Ultimamente
tenho me deparado com esta
questão em várias empresas e
indivíduos: o gestor investe nele
mas não investe na equipe, ou vice-
versa. O coaching é uma
ferramenta potente de
autoconhecimento, mas só funciona
realmente se o desenvolvimento
acontecer em TODOS os âmbitos.
De acordo comElizabeth Cerri em
um artigo publicado na revista
Coaching n. 10, “... tenhamos vivo
na consciência que o poder do vir a
ser está na mão de cada indivíduo.
Será que as organizações têm
consciência plena de que mudar
implica em criar as condições para
que os indivíduos se desenvolvam?A
mudança que cada um processa em si mesmo
contribui para a mudança da organização e à
medida que a organização muda, cada
indivíduo encontra as condições para melhor
se desenvolver. Este é um círculo virtuoso em
que ambos, indivíduo e organização, se
movem num contínuo aprender e empreender
desafiando um ao outro a superar
resistências, a desaprender o aprendido e
aprender o novo”. Cerri acrescenta que o
gestor precisa ser honesto consigo e se
perguntar: “... Com qual questão estou
vivendo e quero transformar” Se não há
pergunta, não há razão para mudar...”, todos,
absolutamente todos os desafios trazem em si
uma oportunidade de desenvolvimento, o
desafio é olhar a vida/organização como um
todo e perceber quais situações são
recorrentes, que tipo de pessoas estão à
minha volta, e fazer uma ligação entre o
estado atual e o desejado, estabelecendo
passos pequenos mas constantes, e fazer
exercício, segundo ela de “... pensar por
outros ângulos, por outros pontos de vista a
ponto de transformar emoções e ações. Ou
seja, a mudança num nível profundo
pressupõe que se tome consciência de nossas
crenças direcionadoras, desaprenda o
aprendido e aprenda o novo de tal forma que
seja possível uma reconstrução da realidade,
de novos gestos mentais e comportamentais”.
Sucesso sustentável não acontece sem
desenvolvimento, e finalizo com as
belíssimas palavras de Cerri: “... desejo que
toda vez que você encontrar ummotivo que
impulsione a sua força da vontade, que você
enfrente corajosamente sua própria história,
suas luzes e sombras, dúvidas e certezas e se
aceite como você é. Que você busque uma
visão inspiradora que te leve a criar novos
objetivos e novos modos de atuar. Que esteja
firme em seus propósitos e se prepare para
tomar decisões diante de um futuro
imprevisível, criando um processo de ações
concretas num passo a passo. Que você
tenha parceiros de diálogos que te ajudem a
refletir, a superar as dores e a celebrar os
sucessos. Que você encontre no seu caminho
de desenvolvimento o desafio e o prazer de
mudar”.Amém!