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determinação do desempenho e resultado esportivo. Mas o fator idade, dieta, treinamento, ambiente e estilo de vida desempenham um grande papel na expressão do potencial genético. Como dizia o Professor Doutor Roberto Simão da UFRJ: “Quem nasceu pra ser lagartixa, jamais vai ser um jacaré, no máximo um calango”. Pois é, brincadeiras a parte essa máxima não deixa de ser verdade quando entendemos os limites da genética, se é que hoje eles existem. Por ex: se você tem o potencial genético para peso corporal baixo, mas começar a comer muito, se exercitar pouco e não ter mais vinte e poucos anos, poderá superar sua herança genética e com o tempo (não muito), se tornar obeso. Entendemos então que algumas características, como altura, são fortemente influenciadas pelos genes e outras, como a circunferência abdominal, são menos afetadas, e estas são mais influenciadas pelo ambiente (dieta, treinamento e estilo de vida). Os genes também determinam a velocidade e o grau com que as características de desempenho corporal

respondem ao treinamento, a dieta e ao estilo de vida. Por isso que algumas pessoas não conseguem obter um resultado satisfatório e ideal, apesar de treinarem corretamente, com constância,

fazerem uma dieta personalizada (até com suplementos) e terem um estilo de vida saudável. Enquanto que outras treinam pouco, comem de tudo e tem um estilo de vida não tão saudável e mesmo assim podem ter uma resposta melhor, mais rápida e satisfatória com o exercício! É a genética pregando peças!

Mas podemos compensar a falta de potencial genético com um treinamento específico, uma nutrição adequada e também investir na técnica da atividade escolhida, desenvolvendo assim habilidades necessárias para o alcance da excelência. Embora sua herança genética possa influênciar no sucesso e continuidade de uma determinada atividade ou esporte, esta herança é variável e manipulável. Portanto pense bem antes de sair dizendo que não consegue resultado com a sua atividade física porque sua genética não permite. É o seu desempenho, a sua determinação e o seu estilo de vida que vão valer a sua genética!!!

Seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo!

“Disque... tanto tempo já passou/ Índios, lontras ... já não há/ Disque....certeza ninguém dá/ A cidade existe, o rio persiste/ Cidade e rio com o mesmo nome/ Fácil e gostoso de pronunciar/Cuiabá”. Os versos finais de “Kyvaverá”, poema de Ivens Cuiabano Scaff, transpiram paixão pela cidade natal deste médico e escritor. Médico e escritor, Ivens Scaff é reconhecido como autor de livros infanto-juvenis (tem cinco publicados) e já teve poemas incluídos em duas coletâneas organizadas pela Entrelinhas. Ivens não esconde o misto de nervosismo e a alegria com o novo trabalho.

Ao longo de 160 páginas de

“Kyvaverá” - nome usado pelos indígenas para identificar o rio que banha a antiga Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, Ivens desnuda sua paixão por Cuiabá – pela história da capital mato-grossense, por cada pedaço do bairro Porto, onde foi criado, pelos monumentos, árvores e a gente cuiabana, com seus hábitos e linguajar peculiares. Mas não se trata de uma obra saudosista, pois o autor sabe ser crítico, irônico, sagaz, sem jamais perder a levada poética.

Com um texto de apresentação de Marília Beatriz de Figueiredo Leite, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e professora adjunta da UFMT, ilustrações de obras de arte de Jonas Barros e curadoria de Maria Teresa Carracedo,”Kyvaverá” apresenta apenas uma parte da poesia de Ivens Scaff. “Um dia, revendo meus rabiscos

em papéis de todo tipo, últimas páginas de caderno, receituários, programas de congressos médicos e até guardanapos de bar, resolvi ‘salvar’ tudo em meio digital”, conta o autor, que se viu diante de mais de 500 poesias, nascidas “espontaneamente” ao longo do tempo, por mais de 40 anos. O livro é dividido em quatro partes: Kyvaverá, Os meses, Arredores e Árvres - escrito “do jeito que as crianças falam”, segundo o autor. Para a editora ‘Kyvaverá’ nasce como um canto de amor e de dor a Cuiabá, com uma poesia que nos transpassa, emociona... e que acrescenta valor à literatura e a cultura mato-grossense e brasileira”. Em seu texto sobre o livro, Ivens diz que gostaria que “estes versos fossem lidos da maneira como foram feitos, preitos de amor e devoção à nossa cidade, de um menino-verseiro do Porto”.

E a terra do sol quente recebeu o país do sol nascente, foi a primeira feira do Japão na Praça Santos Dumont. Ai que loucura, a wibe do Japão veio com tudo,” aufa de povo, disparate”(sotaque cuiabano). Evento certo no local errado, para melhorar o tumulto na região só faltou um simulador de tsunami. O comércio em volta do evento adorou, seus clientes não conseguiam chegar, estacionar, e uma socialite que teve que atravessar a praça a pé reclamava:” devia ter vindo de helicóptero”. Acho a idéia válida, principalmente para quando começarem as obras para a Copa de 2014.

E falando em Copa, a AGECOPA foi extinta e virou Secopa, ou melhor, Secapa, quem conseguir capar mais ganha o jogo. E já ouvi dizer que no final da Copa vão fazer um bingo beneficente do relógio dos mil dias, só não se sabe beneficente pra quem. E eu não sei o que dizer a N.Sa. da Agecopa ,só sei que ela

me mandou rezar agora pra N.Sa.da Secopa, mas, sabe como é né, santo novo a gente nunca sabe se já ta online, se já tá operando milagres, atendendo os pedidos e nem a dimensão e alcance de seu poder. Mas que venha 2014, Copa do Mundo, VLT, viadutos, pontes e seja lá que santo for que nos proteja.

Viver é raso - nesse final de semana estréia em Chapada dos Guimarães o espetáculo de Amauri Tangará, a peça trata da superficialidade humana e de como lidamos com tudo de forma rasa sem nos aprofundarmos em nada. No elenco a “ creme de la creme” de nossos artistas : Romeu Benedicto, Fernanda Marimom, Julio karcará, Tuca Galgaro, Hozana nas Alturas, Thaissa e pasmem: Menotti Griggi que após 20 anos volta aos palcos. Para quem não sabe, Menotti é ator e premiado com o espetáculo “ A Dança dos Tangarás,” um marco na história do teatro em Mato Grosso. De 07 a 16 de outubro, sempre as 21hs, no Lions Clube de Chapada dos Guimarães. Com produção de Tati Mendes e direção de Amauri Tangará. Vamos a Chapada aprender porque viver é raso.