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CIRCUITOMATOGROSSO
CUIABÁ, 15 A 21 DE MAIO DE 2014
OPINIÃO
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Editor de Arte:
Glauco Martins
Revisão:
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Reportagem:
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Souza e Diego Frederici
Fotografia:
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Editora:
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MPE exige locação de salas de aula
Alunos estão estudando em salas de aula adaptadas, sem nenhum conforto e condições de aprendizagem
Foto: Camila Ribeiro
Uma foto um tanto quanto irônica foi
compartilhada centenas de vezes ao
longo desta semana nas redes sociais.
Nada menos que uma placa da época de
lançamento da obra da Arena Pantanal
e ao lado uma série de curiosidades
sobre Cuiabá ‘daquele período’. Além
das dez pérolas listadas, chama atenção
ainda o fato de o prazo de conclusão
inicial ter sido dezembro de 2012 - o
que não ocorreu até hoje – e o custo
inicial ser de R$ 342 milhões e
atualmente estar em R$ 570!!
“Das doze sedes, Cuiabá
é a segunda com maior
proporção de compradores
de ingressos estrangeiros.
Isso já é um legado para a
cidade que está tendo sua
imagem projetada para o
mundo.”
Secretário executivo do
Ministério dos Esportes, Luiz
Fernandes.
“Essa história de
elefante branco é de
quem nem sabe achar
Cuiabá no mapa.”
Ministro do Esporte, Aldo
Rebelo, ao defender a
construção da Arena
Pantanal.
“Minha candidatura independe de
Pedro Taques. Me chamaram para
ser governador, senador, o que eu
quiser. Estou sendo seriamente
namorado, sou a noiva da vez.”
Senador e candidato à reeleição
Jayme Campos sobre os arcos de
alianças para o próximo pleito
eleitoral.
“Criou-se uma imagem de que
a Copa é uma submissão do
Brasil à Fifa, que a Copa é um
antro de corrupção, que é
dinheiro público que não foi
para a educação e para a saúde,
o que não é verdade.”
Ministro da Secretaria-Geral da
Presidência da República,
Gilberto Carvalho, ao admitir
falhas por parte do Governo
Federal no sentido de promover
um amplo debate sobre o tema.
“O turista vai vir
para cá pela festa,
não para ver viaduto
ou trincheira.
”
Secretário da Copa,
Maurício Guimarães,
em entrevista ao
jornal
Folha de
S.Paulo
.
Da Redação
O fato de existirem
alunos das Escolas
Estaduais Elizabeth
Freitas Magalhães e
Carlos Pereira Barbosa,
no município de
Rondonópolis,
acomodados em espaços
improvisados em razão
da insuficiência no
número de salas de aula
para atender à demanda
existente, levou o
Ministério Público
Estadual (MPE) a
ingressar com ação civil
pública contra o Estado.
De acordo com o
promotor de Justiça Ari
Madeira Costa, o
problema foi detectado
em fevereiro deste ano
e, desde então, várias
reuniões foram
realizadas na tentativa
de resolver a situação no
âmbito extrajudicial. O
Estado iniciou as obras
de ampliação, mas não
conseguiu concluir até o
presente momento. Na
ação, o MPE requer ao
Judiciário que determine
ao Estado que
providencie
imediatamente a locação
de espaço alternativo
digno para o
funcionamento de pelo
menos cinco salas de
aula para as duas
unidades de ensino, até
a conclusão das obras
de ampliação.
“Os alunos e os
professores estão em
várias salas adaptadas,
em prejuízo do seu
conforto, dignidade,
aprendizado, posto que
foram adaptadas salas
onde antes deveriam ser
a biblioteca, sala de
recursos
multifuncionais, sala de
informática ou sala de
professores”, destacou
o promotor de Just iça
em um trecho da ação.
Segundo ele, na
quinta-feira passada o
Ministério Público
realizou uma nova
inspeção nos
estabelecimentos de
ensino e constatou mais
irregularidades. Vários
computadores,
instrumentos musicais e
livros recebidos de
programas federais não
estão sendo utilizados
por fal ta de espaço. “O
trabalho educacional que
deveria ser efetivado nas
unidades encontra-se
agudamente
comprometido, haja
vista ser impossível
realizar qualquer esforço
de educação de
qualidade em um
ambiente
manifestamente
insalubre e com
instalações precárias”,
disse o promotor de
Justiça.
Consta na ação que
o aumento do número de
alunos nas duas escolas
ocorreu após o
surgimento de novos
bairros na região, como
Loteamento
Altamirando, Alfredo de
Castro, Assentamento
Conquista, Bispo
Casaldáliga, entre
outros. Estima-se que
pelo menos 2.765
famílias tenham mudado
para as proximidades
das duas unidades
escolares. (Com
Assessoria)
Ação civil pública do MPE visa forçar a Seduc a apressar
reforma das escolas e garantir condições de estudo a alunos
A violência contra crianças e
adolescentes, que inclui o abuso e a
exploração sexual, há muito já deveria
ser considerada crime hediondo.
Enquanto o Código Penal ainda prevê
penas brandas, criminosos seguem
fazendo novas vítimas, muitas vezes
dentro do seio da própria família.
Projeto de autoria do senador Alfredo
Nascimento (PR-AM) pode, no entanto,
garantir tratamento punitivo mais austero
a este tipo de barbárie. E vem ao
encontro de apelos dos vários setores
da sociedade já mobilizados em favor
dos pequenos indefesos. O auge desta
mobilização acontece no dia 18 de maio,
Dia Nacional de Combate ao Abuso e à
Exploração Sexual contra Crianças e
Adolescentes, oportunidade de se
debater políticas públicas eficientes,
trabalhar a prevenção e chamar a
atenção de todos para as graves
consequências deste tenebroso tipo de
atentado à vida. E o
Circuito Mato
Grosso
, que sempre saiu em defesa dos
mais vulneráveis – a exemplo daqueles
que estão recolhidos no Lar da Criança
– também não poderia ficar de fora
desta campanha. Faça como o
Circuito
Mato Grosso
: Faça Bonito. Proteja
nossas crianças e adolescentes!