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CIRCUITOMATOGROSSO

CUIABÁ, 6 A 12 DE OUTUBRO DE 2011

OPINIÃO P G 2

www.circuitomt.com.br

Presidente do Conselho Editorial:

Persio Domingos Briante Av. Miguel Sutil, 4001 C - Pico do Amor - Cuiabá - MT - CEP 78010-500 - Fone/Fax: (65) 3023-5151 E-mail: circuitomt@circuitomt.com.br

CIRCUITOMATOGROSSO

Diretora-executiva:

Flávia Salem - DRT/MT 11/07- 2005

Tiragem da edição 360 auditada por PWC de 20.200 exemplares

Propriedade da República Comunicações Ltda.

Editor de Arte: Glauco Martins

Revisão: Marizete Zanovelo

Reportagem:

Simone Alves e Adrianne Brandy

Fotografia:

Mary Juruna e Lucas Ninno

Editora: Adriana Nascimento

E EDITORIAL

Um polêmico desafio...

“S N Ja

Pr M do To em

“A testemunha é a pros t i tuta das provas”. Ardonil Gonzalez, advogado dos militares envolvidos no caso Toni Bernardo, na tentativa de explicar que a prova testemunhal pode consistir em mentiras.

“Vamos responder à Bol í v ia na mesma al tura”.

Deputado Emanuel Pinheiro (PR), sobre o fato de

o país ter legalizado, recentemente, os carros contrabandeados do Brasil. ez

à

cogitando - sem admitir publicamente - que será candidato ao cargo novamente nas eleições 2012.

Enquanto mais de 50 mil usuários do malfadado plano de saúde criado por Blairo Maggi, amargam com a falta de atendimento e a humilhação de pagar por um serviço que os fazem aceitar parcos conveniados, o deputado estadual Luiz Marinho, que foi vítima recente de um AVC embarcou numa UTI aérea com destino ao melhor - e mais caro - hospital do país: o Albert Einstein. Para se ter ideia, uma cirurgia de baixa complexidade, com uma (apenas uma) noite de internação, custa, em média cem mil reais no Einstein. Quem está pagando as despesas médicas do deputado, que, num caso destes pode beirar, ou ultrapassar, um milhão de reais? Com toda certeza o erário público, ou, trocando em miúdos, o povo... O mesmo povo que recebe cadeiras como leito hospitalar e tem que comemorar, já que antes a acomodação poderia ser no chão ou pior: em nenhum lugar, já que mortes por falta de atendimento médico recheiam as nossas estatísticas. A mídia oferece amplo espaço para divulgar os boletins médicos do deputado, que agora (graças ao Santo Einstein!) parece se recuperar... Que tal se todo homem público assinasse o compromisso de que, haja o que houvesse jamais poderia ser removido da capital, e mais, seria submetido ao mesmo atendimento daqueles que o elegeram: o povão. Imagino que se assim fosse, Mato Grosso seria referência nacional em Saúde Pública. Quem se habilita?

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